Mês: maio 2017
Mapa Define Meta Para Elevar 3% a Participação do Brasil no Agronegócio Mundial
O Mapa – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – estabeleceu uma meta em conjunto com o Ministério de Relações Exteriores para elevar em 3% a participação brasileira no Agronegócio mundial, pulando de 7% para 10%.
Com cerca de 400 milhões de hectares, sendo que parte desse território disponível ainda não é explorado, juntamente com novas tecnologias e mão de obra qualificada, o país tem potencial para atingir tal patamar nos próximos anos.
O planejamento dos ministérios para isso é chegar a representação em 42 países, bem como de duas entidades internacionais (Organização Mundial do Comércio e Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), além da União Europeia.
O plano certamente deve aumentar ainda mais a representatividade no mercado externo do país que já é considerado um dos principais fornecedores de produtos agropecuários do planeta. Além disso, com certeza também terá um reflexo positivo no cenário nacional, aumentando ainda mais a participação do setor agrícola na população economicamente ativa do país, que hoje está na casa dos 30%.
Os principais produtos que já contribuem e que serão fundamentais para que o governo consiga cumprir com a meta definida são os grãos, seguidos da carne (especialmente a carne de frango) e também da soja, na qual o país detém a posição de segundo maior exportador do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos (EUA).
As informações desta publicação foram retiradas de matéria do site da Revista Exame Abril. Clique aqui para ver o texto fonte na íntegra.
Agrishow 2017 Movimentou Cerca de R$ 2,2 Bilhões Antes do Fechamento
Finalizada na última sexta-feira (05) em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, a Agrishow 2017 – considerada a maior feira de exposição do agronegócio da América Latina – já havia registrado movimentação de 204 bilhões de reais em negócios antes mesmo do término do último dia.
Comparada com o evento realizado no ano passado, esta que foi a 24ª edição teve como balanço parcial um aumento de 13%, o que sinaliza uma retomada do setor agrícola nacional, de acordo com os realizadores do evento.
Com base nos dados informados por representantes da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA), o desempenho da feira em cada um dos setores foi o seguinte.
- Armazenagem: 11%
- Máquinas e implementos para grãos: 12%
- Equipamentos para pecuária: 11%
- Irrigação: 20%
- Outros: 19%
De acordo com declaração do presidente da Agrishow, Fábio Meirelles, durante a finalização da feira, a expectativa de aumento de 15% nas vendas de maquinário e implementos deveria se confirmar, elevando ainda mais os resultados positivos deste ano:
No ajustamento, possivelmente, vamos alcançar o que eu previ: quase R$ 2,3 bilhões. Isso quer dizer que a atividade agrícola está caminhando de mãos dadas com a evolução tecnológica (…).
Além destes números expressivos em relação as vendas, o evento também registrou outros dados interessantes que mostram a movimentação da economia local na casa de R$ 500 milhões em toda a semana, bem como gerou 25 mil empregos diretos e indiretos, entre organização da feira em si, hotelaria e serviços em geral.
E se a quantidade e o valor em negócios cresceram na Agrishow 2017, a participação do público não foi diferente. Nesta edição 159 mil pessoas visitaram a exposição ao longo dos 5 dias, 6% a mais que a quantidade total computada em 2016.
Na realização do ano que vem, que ainda não tem data definida e que a marca a 25ª Agrishow, haverá a publicação de um livro em comemoração a esta data histórica.
Fonte – Portal G1
Técnicos de SC Recebem Treinamento em Processo de Outorga de Água para Irrigação
Na última quarta-feira (03) a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS) de Santa Catarina promoveu um treinamento sobre outorga de água para irrigação com técnicos responsáveis pelo processo.
O evento foi realizado na Epagri – Escritório Municipal de Araranguá – e teve como objetivo alinhar e esclarecer todos os passos e a burocracia necessários para solicitação da outorga (uma espécia de aprovação) de água para irrigação dos produtores.
Como este tipo de procedimento começou a ser adotado pela SDS neste ano de 2017, ainda há muitas dúvidas em relação a alguns pontos específicos, especialmente a documentação necessária a ser apresentada, os parâmetros de volume de água cabíveis para irrigação e ainda o cadastro de usuários de água da região.
Os 20 participantes do treinamento foram representantes de diversas instituições, como associações de irrigantes, fundações de meio ambiente, escritórios de planejamento e cooperativas, além de produtores e agricultores em geral.
O projeto consiste num piloto que está sendo desenvolvido nas bacias dos rios Manoel Alvesee do Araranguá, envolvendo produtores de algumas cidades da região, principalmente Morro Grande, Nova Veneza e parte de Meleiro.
A promoção da reunião foi uma solitação atendida pela prefeitura e feita pelo Comitê Araranguá e Afluentes Catarinenses do Mampituba, pela Associação Catarinense de Irrigação e pela Associação de Proteção das Águas do Rio Araranguá (AGUAR).
Apesar de inicialmente ser um projeto local, o planejamento é que o sistema de processo de outorga de água para irrigação seja implementado em todo o estado catarinense em 42 meses, a fim de garantir uso consciente e equilibrado do recurso a todos, tanto em quantidade quanto em qualidade, conforme declaração do gerente de Outorga e Controle de Recursos Hídricos da SDS:
A água é um bem público. Ninguém é dono dela, mas o Estado faz a sua gestão para garantir que todos consigam ter acesso de forma igualitária a esse bem tão precioso.
Fonte: engeplus.com.br
Saiba a Importância e Como Avaliar o Desempenho do Seu Aspersor
Quando se fala em irrigação a primeira premissa que se tem é a uniformidade da distribuição da água na área a ser irrigada. Um dos métodos mais difundidos é a aspersão, que é utilizado em irrigação de pastos, campos de grãos, hortaliças entre muitas outras culturas e utilidades.
Muitos fatores influenciam o desempenho de um sistema de irrigação por aspersão, sendo que o de maior relevância sem dúvida é o vento, que pode prejudicar o resultado do desenvolvimento da cultura quando atinge velocidades superiores a 2 m/s. Isso desencadeia um fenômeno chamado deriva, que nada mais é do que o arraste das gotas de água aspergidas pelo vento, provocando desuniformidade na distribuição da água. Inclusive uma maneira de se reduzir significativamente as perdas por deriva é evitar horários de maior pico de ventos durante a aspersão.
Para saber qual configuração do seu aspersor para uma determinada cultura deve-se, primeiramente, conhecer suas características de vazão, pressão e alcance. Também é necessário saber quais as dimensões de plantio e se o genótipo das plantas pode ou não interferir na trajetória dos aspersores.
Um mesmo aspersor pode ser utilizado em diversos espaçamentos, variando a lâmina aplicada, que pode-se ser apresentada em [mm/h] e o seu coeficiente de uniformidade CU apresentado em [%].
Exemplo de Análise de Desempenho de Aspersor
Neste exemplo utilizaremos o aspersor modelo AGU 427 bocal laranja da NAANDANJAIN (veja como adquirir o produto).
Para ajudar na análise usamos também um software chamado WINSPACE. Com dados fornecidos pela fabricante [do aspersor] o software pode gerar matrizes com valores das distribuições de água entre aspersores.
Dados de entrada:
Pressão de serviço: 20 [MCA] ou 2 [bar]
Espaçamento: para a primeira análise vamos usar 12 x 12 metros em quadrado.
Nesse exemplo foi usado um valor de espaçamento entre aspersores maior do que o recomendado para ver os efeitos dessa configuração no CU e na lâmina aplicada.
CU = 63 [%] Lâmina = 4,9 [mm/h]
Espaçamento: para uma segunda análise vamos continuar utilizando 12 x 12 metros, porém a posição dos aspersores está equilateral.
Mudando apenas a posição relativa entre uma linha de irrigação e outra, e mantendo os 12 x 12 metros, a lâmina continua a mesma tendo um ganho de uniformidade de 3 [%], que foi de 63% para 69% sem que houvesse a mudança de nenhum material.
CU = 69 [%] Lâmina = 4,9 [mm/h]
Para nova análise buscando uma melhora mais significativa do CU, foi utilizado o espaçamento entre os aspersores de 6 x 6 metros.
Dados de entrada:
Mantendo a pressão de entrada em 20 [MCA] ou 2 [bar].
Espaçamento: 6 x 6 na disposição quadrada, teremos:
A escolha do espaçamento entre os aspersores passa pela disposição de material no mercado. Espaçamentos entre os aspersores normalmente são múltiplos de 6 metros, pois as barras de PVC com engate rápido ou mesmo de solda (cola, ou ponta bolsa) são vendidos em barras com este comprimento.
CU = 90 [%] Lâmina = 14,4 [mm/h]
Para efeito de comparação, também foi feita no espaçamento 6 x 6 metros a disposição equilateral, registrando um ganho de 1%.
Avaliando as duas configurações, nota-se que temos algumas diferenças significativas com a redução do espaçamento entre aspersores, havendo um aumento exponencial da lâmina aplicada, o que significa um tempo menor de irrigação para aplicação da mesma quantidade de água. Outro ganho importante foi o CU, que passou dos 90% na disposição 6 x 6 equilateral, garantindo que toda a área receba a mesma quantidade de água.
Com esses dados em mão o próximo passo é calcular o manejo da irrigação, que também deve influenciar na escolha do aspersor e/ou da sua disposição de instalação. Isso porque solos com altos teores de argila possuem taxas de infiltração pequenas, não sendo recomendados lâminas altas por aumentam a possibilidade de escoamento superficial que ocasiona erosões e da perda de água.
Não são todos os fabricantes de aspersores que fornecem os dados para uma avaliação completa ou ao menos dados que possam ser confiáveis como os desta amostra. Sempre que possível procure avaliar o custo/benefício do aspersor considerando os gastos e a redução do consumo de água que uma tecnologia pode lhe proporcionar, além de uma melhora na distribuição, que acarretará em plantas e produtos mais uniformes.
24ª Edição da Agrishow Tem Início Hoje em Ribeirão Preto (SP)
A Agrishow, uma das mais conceituadas feiras de tecnologia do setor agrícola do mundo e a maior e mais expressiva da América Latina, inicia sua 24ª edição nesta segunda-feira (01), na cidade de Ribeirão Preto (SP).
O evento ocorrerá durante toda a semana, sempre no horário das 8h00 às 18h00, com encerramento marcado para a próxima sexta-feira, 05 de maio. A estrutura da Agrishow conta com 440 mil m² de área e exposição de cerca de 800 marcas. As entradas tem valores de R$ 40,00 a inteira e R$ 20,00 para a chamada meia entrada (estudantes e idosos com comprovação mediante documento com foto), sendo que o pagamento pode ser feito em dineiro ou no cartão de débito.
Trata-se de um encontro onde os partipantes (produtores e público em geral) poderão ter contato com inovações tecnológicas e as principais tendências para o setor do agronegócio, como novidades em máquinas, implementos agrícolas, sistemas de irrigação e acessórios, entre outros equipamentos utilizados no campo.
Na abertura da feira, que ocorreu hoje, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Blairo Maggi, participou às 10h00 da cerimônia, além de conceder entrevista coletiva a imprensa logo na sequência.
A Agrishow é organizada pela Informa Exhibitions – empresa especialista em inteligência de negócios, publicações acadêmicas, conhecimento e eventos – e idealizada por entidades ligadas ao agronegócio, de forma direta ou mesmo que indiretamente. Entre elas, podemos citar a ABAG (Associação Brasileira do Agronegócio), Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), Anda (Associação Nacional para Difusão de Adubos), Faesp (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo) e SRB (Sociedade Rural Brasileira).
Para informações mais detalhadas como a compra de ingressos, consulta dos expositores e dos produtos, acesso (localização) e como baixar o aplicativo oficial, bem como o cronograma completo, recomendamos o acesso ao site oficial da Agrishow 2017.