Mês: agosto 2017
Sicredi Oferece Linhas de Crédito no Agronegócio Durante Expointer 2017
A Cooperativa Sicredi oferece linhas de crédito para produtores ligados ao Agronegócio durante a Expointer 2017, quadragésima edição da feira de exposição do setor que ocorre até 3 de setembro no Parque de Exposições Assis Brasil do município de Esteio (RS).
Apesar de ter confirmado que o valor disponível para financiamentos é da ordem de 300 milhões de reais, a instituição está pronta para atender a todas as solicitações, mesmo que a demanda ultrapasse o montante informado, conforme relatou Fernando Dall’Agnese, presidente da Central Sul Sudeste da cooperativa.
Nesta edição da feira, considerada a maior da América Latina a céu aberto, a Sicredi oferece distintas linhas de crédito para compra de maquinário e equipamentos agrícolas, diferentes tipos de sistemas de irrigação e ainda fomento às cadeias produtivas.
Com base nos números da 39ª Expointer, a expectativa da financiadora é manter o elevado volume de empréstimos para linhas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que é direcionado a pequenos produtores e que foi responsável pelo equivalente a R$ 45,04 mi em pedidos no ano passado. Veja outras duas linhas oferecidas pela Sicredi.
- Moderfrota – destinada a financiar máquinas em geral como tratores, colheitadeiras, pulverizadores, plantadeiras e semeadoras, com possibilidade de aquisição de itens novos e usados revisados;
- Moderinfra – como o próprio nome já diz, é dedicada ao financiamento para aquisição e instalação de sistemas de irrigação, incluindo infraestrutura elétrica e reserva de água, além de estruturas para a produção em ambiente protegido.
Ainda com relação a dados de desempenho da Sicredi na Edição passada da Expointer, foram registrados 1.017 solicitações de financiamento, que juntas somaram um total de R$ 128,8 milhões e atingiram um tíquete médio de mais de 126 mil reais por requerimento.
A Sicredi conta hoje com 117 cooperativas de crédito filiadas que operam com uma rede de atendimento com mais de 1.500 agências espalhadas em 21 dos 27 estados brasileiros.
Para saber mais acesse sicredi.com.br.
Somente 15% da Área Cultivada Está Segurada no Brasil
Durante apresentação do XII Seminário Internacional de Gerência de Riscos e Seguros da ABGR – Associação Brasileira de Gerência de Riscos –, realizada na semana passada, um dado alarmante foi apresentado: apenas 15% da área cultivada no Brasil está segurada.
Para se ter uma ideia, em termos de comparação, nos Estados Unidos praticamente 90% da área com produção agrícola está segurada, oferecendo aos agricultores uma proteção contra fortes chuvas, vendavais, plantas espontâneas, insetos, fungos e quaisquer outros fatores que possam comprometer uma produção parcial ou completamente.
Durante o evento foi apresentada também a evolução da cobertura de seguros no Agronegócio, que apesar de ainda estar “engatinhando” por aqui, registrou aumento de 1,6 milhão para 10 milhões de hectares segurados, no período de dez anos, entre 2006 e 2016.
De acordo com um dos participantes do Seminário, o corretor Alfredo Pagano da companhia Allianz Seguros, vender seguros no agronegócio brasileiro não é tarefa fácil. Ele explicou que um dos principais motivos é o fato de, entre as 5 milhões de propriedades rurais do Brasil (dados do levantamento do IBGE do ano de 2006), a maioria delas se enquadra como pequena ou média, de forma que há resistência dos produtores em investir neste tipo de recurso.
Ele também esclareceu que, apesar disso, há uma tendência no crescimento do interesse na busca pelas apólices de produtividade, que representaram 80% das vendas da Allianz no ano passado. Em 2015, em contrapartida, a maioria dos seguros fechados eram do tipo seguro-custeio, aquele o qual o agricultor usa para financiar a sua atividade.
Outro participante do evento, Wady Cury, o diretor geral de Habitacional e Rural do Banco do Brasil, afirmou que o seguro agrícola possui “um caráter social já que permite a estabilidade econômica do produtor rural” e que sua principal função deve ser “garantir a perenidade da produção”.
Quem quiser mais informações sobre o Seminário da AGBR pode acessar o site da associação no endereço eletrônico: abgr.com.br.
BNDES Deve Lançar Cartão Exclusivo (BNDES Agro) Para Agricultores
Na próxima semana o BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – deve lançar o cartão BNDES Agro, que agora permitirá, além de financiamentos na agropecuária por parte de pequenas, médias e grandes empresas, o empréstimo de agricultores pessoa física.
A confirmação da novidade ocorreu nesta quinta-feira (24), no 5º Foro de Agricultura da América do Sul realizado em Curitiba (PR). Na oportunidade, Tiago Peroba, gerente de relações Institucionais e gestão rural do banco, esclareceu que com a medida o BNDES deve atender e beneficiar inúmeros pequenos produtores:
Uma revolução. Eu diria que o cartão é o produto com maior abrangência nacional. Por ano, fazemos 400 mil operações com ele. Até então, era dirigido para pessoas jurídicas. Agora, com o cartão BNDES Agro, passamos a atender pessoa física, o produtor rural possa também ter acesso a esse produto.
O gerente também aproveitou para informar que o lançamento da novidade já tem data e evento para lançamento: será apresentado oficialmente na 40ª Expointer, considerada a maior feira a céu aberto da América Latina, que iniciou em 16 de agosto e segue até 3 de setembro, no município de Esteio (RS).
No anúncio Tiago se limitou apenas a divulgar a novidade, sem se aprofundar em detalhes sobre quais serão as regras e condições para concessão dos financiamentos. Conforme as normas atuais, válidas apenas para pessoas jurídicas, o limite de crédito é de até 2 milhões de reais por CNPJ e banco emissor, com possibilidade de parcelamento num prazo que pode variar entre 3 e 48 meses.
Ele ainda esclareceu que hoje o BNDES é o maior fornecedor de recursos para projetos relacionados ao Agronegócio (confira os principais deles aqui), elevando os desembolsos gerais de 7% em 2012 para 20% no ano passado. Além disso, em relação a “todos os segmentos onde atua, indústria, infraestrutura e comércio e serviço, foi no agronegócio onde teve [o BNDES] a maior alavancagem nos últimos anos”, reforçou.
Fonte: istoe.com.br
CNA Fará Seminário Sobre Política Nacional de Irrigação
Nesta quinta-feira (24), a CNA – Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – fará um encontro em Brasília (DF) para debater a Política Nacional de Irrigação e possíveis alterações em sua administração. Trata-se do Seminário entitulado Irrigação no Brasil: Uma Nova Gestão.
Juntamente com a Câmara Setorial de Sustentabilidade e Irrigação, a CNA deve tirar o foco da política de irrigação que atualmente é direcionado para as obras conduzidas pelo Ministério da Integração Nacional e priorizar a agricultura, especialmente a produção agropecuária, deixando o plano sob o controle maior do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
De acordo com esclarecimentos de um dos assessores técnicos da CNA, Gustavo Goretti, para atingir a meta estabelecida é de fundamental importância promover a expansão da área total irrigada e contar com o apoio dos órgãos competentes nesse sentido:
Sem um ordenamento e direcionamento estratégico por parte do governo federal, corre-se o risco de se ter um crescimento da área irrigada abaixo do nosso potencial.
Ele ainda esclareceu que essa ampliação da área com sistemas de irrigação instalados é algo que carece de muita mão de obra em termos quantitativos, o que deve inclusive dar origem a muitos postos de trabalho, especialmente em regiões com atividade econômica reduzida.
O evento será realizado em três etapas distintas que nortearão as discussões sobre as diretivas da nova Política Nacional de Irrigação:
- Agricultura irrigada – a ótica do setor produtivo;
- Integração das políticas públicas do setor água;
- Agricultura irrigada – como o Legislativo pode contribuir?
O seminário acontecerá durante o período da manhã, a partir das 9h30min e com encerramento previsto para às 12h30min, na sede da CNA na capital brasileira, no endereço SGAN 601 – Módulo K – Ed. Antônio Ernesto de Salvo – Asa Norte.
As informações foram retiradas de matéria publicada no portal de notícias online cenáriomt.com.br. Clique aqui para vê-la na íntegra.
Açude do Boqueirão (PB) Deixa Volume Morto de Água Depois de Anos
Nesta segunda-feira (21 de agosto), o Açude Epitácio Pessoa, conhecido como Açude Boqueirão por ser localizado no município de mesmo nome no estado da Paraíba, atingiu nível de água o suficiente para deixar o volume morto.
Segundo informações do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), o manacial registrou hoje o volume de 33.864.642 m3 de água, que equivale a 8,2% da sua capacidade total (o volume morto consiste na reserva abaixo de 8%).
Com este resultado, a meta de tirar o açude do Boqueirão do volume morto foi superada em 5 dias, um vez que a previsão dos especialistas da Cagepa – Companhia de Água e Esgotos da Paraíba – era para que isso ocorresse somente no próximo sábado (26). Tal data marcaria também o fim do racionamento do uso da água do reservatório, que ocorre desde 2014 em sua principal consumidora, a cidade de Campina Grande, além de outros 18 municípios da região.
Vale mencionar que, em meados do mês de abril de 2017, o açude que recebe águas do Rio São Francisco chegou a contar com apenas 12 milhões de m3 de volume, menos de 3% de sua capacidade total. De lá para cá, com o aporte de água e também aumento no racionamento, o volume vem sendo recuperado gradativamente mês após mês.
Apesar de atingir a meta de deixar o volume morto antes do previsto, ainda não há confirmação de que o racionamento cerrará antecipadamente. Inclusive uma entrevista coletiva de imprensa foi marcada hoje pelo governador do estado na sede da Cagepa para tratar do assunto.
Além disso, também foi agendada uma mais uma reunião nesta terça-feira (22) para discussão da gestão de água da transposição do Rio São Francisco que abastece o açude do Boqueirão, bem como as medidas para o fim do racionamento e uso para irrigação, cuja finalidade deve ser suspensa por recomendação do Ministério Público da Paraíba.
Fonte: Jornal da Paraíba
Limite de Crédito do Plano Safra Para Cooperativas Deve Ser Ampliado
Depois de diversas reuniões e certa pressão da bancada ruralista e de representantes do Agronegócio, a equipe econômica do Governo Federal admitiu que vai rever a norma do Plano Safra 2017/2018 que prevê limite de financiamento em 600 milhões de reais por CNPJ de cooperativas e grandes empresas.
De acordo com as informações oficiais, membros do Ministério da Fazenda e do Banco Central (BC), juntamente com o Conselho Monetário Nacional (CMN), devem aprovar o aumento do teto de empréstimo para depósitos a vista para R$ 800 milhões ainda nesta atual safra.
Além disso, outra mudança que deve ser implementada é que não haverá mais redução gradativa deste valor, pelo menos até a safra 2019/2020. Conforme estipulado inicialmente, este limite cairia para R$ 500 milhões em 2018/2019 e para R$ 400 milhões em 2019/2020.
O veredito sobre as mudanças será dado pelo CMN, após aprovação em reunião oficial. Apesar de se ter cogitado uma possível convocação de encontro em caráter extraordinário para tratar do assunto já na semana que vem, é provável que o CMN tome a decisão somente em reunião já marcada para dia 31 deste mês de agosto.
No meio desta semana, inclusive, havia uma conversa agendada entre o presidente do BC, Ilan Goldfajn, representantes da OCB – Organização das Cooperativas do Brasil – e deputados da bancada ruralista para definir a possível antecipação da reunião.
E não foi apenas isso. A equipe do governo também deve retirar a restrição de acesso a linhas de crédito para comercialização e industrialização pelas cooperativas a juros controlados, além da exigência de que os bancos deveriam direcionar apenas 25% de crédito de custeio a este mesmo tipo de juros.
Para Neri Geller, que ocupa o cargo de secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, a expectativa é que o CMN aprove todas as alterações:
Já ficou alinhado que os limites serão revistos para esta safra e outras regras que restringiam o acesso das cooperativas ao crédito rural serão revogadas, mas estamos confiantes de que o CMN vai aprovar nossa recomendação.
Cultivo em Palha Diminui Necessidade de Irrigação em Plantas Caseiras
Uma nova técnica de cultivo que reduz a necessidade de irrigação e adubação em culturas caseiras e pequenas hortas urbanas vem se tornando tendência entre moradores da cidade de São Paulo, especialmente aqueles que passam o dia todo fora e têm pouco tempo para tratar das plantas. Trata-se do plantio em palha.
A prática é apoiada e estimulada pela ArboreSer, espaço agroecológico que dissemina práticas de plantio na capital, que no último final de semana realizou uma oficina do cultivo em palha no Serviço Social do Comércio – Sesc – localizado na Vila Mariana.
De acordo com uma das permacultoras do espaço, este tipo de técnica reduz a necessidade da rega pelo fato de reter muita umidade. Outra vantagem é o fato da palha consistir numa matéria orgânica, que consequentemente entra em processo de decomposição juntamente com outros resíduos sólidos deste tipo, como frutas, verduras, legumes e podas de jardinagem, ajudando na adubação da terra.
E não é isso. O plantio com base na palha também oferece outros dois ótimos benefícios. O primeiro deles é o baixo custo do material, tornando a técnica extremamente acessível. O outro é que, por ser muito leve, a palha torna mais fácil o deslocamento e manutenção dos vasos ou recipientes que alocam as plantas.
Vale esclarecer que esta forma de cultivo é recomendada apenas para a chamada agricultura urbana, cujo perfil dos usuários é baseado na agroecologia, ou seja, no plantio de produtos sem agrotóxicos, especialmente para o consumo próprio.
A palha para uso no plantio pode ser encontrada em feiras, pois são utilizadas no embalo das frutas, verduras e legumes e depois são descartadas. Também é possível encontrar o material em casas de jardinagem ou até mesmo de artesanato. A orientação é para que o plantio seja feito em caixotes de madeira, leves e de fácil manipulação.
Fonte: Portal ISTOÉ
CNF Oferece Curso de Financiamento do Agronegócio
A Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF) abriu Curso de Financiamento do Agronegócio, direcionado para preparar profissionais das iniciativas pública e privada para terem conhecimento sobre o acesso ao financiamento neste ramo.
Conforme a própria CNF esclarece, o evento deve fornecer aos participantes os conceitos e informações necessárias para operação de novos títulos do agronegócio, além de aumentar o acesso a captação de recursos no setor em geral com as opções já existentes de linhas de crédito, como BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, entre outras,
A metodologia utilizada para atingir a finalidade será a exposição de assuntos para discussão de exercícios aplicados e estudos dirigidos, lembrando que todo o curso será ministrado pelo Engenheiro Agrônomo Abel Lima Filho, formado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq – USP).
Oferecida como uma espécie de treinamento, a capacitação ocorrerá em apenas dois dias, em 18 e 19 de outubro, na sede da CNF em Brasília, localizada na SCS, Quadra 1 – Bloco F – Edifício Camargo Corrêa – 15° andar. A qualificação contará com uma carga de 16h, sendo que em ambas as datas terá início às 9h e encerrerá às 18h, com pausa de uma hora para almoço.
A organização é responsabilidade da CNF em parceria com o Instituto Febraban de Educação (INFI), ligado à Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN). Os inscritos que cumprirem o mínimo de 75% da carga horária prevista receberão certificado das instituições.
Inscrição e Investimento
As inscrição estão abertas até o dia 11 de outubro, podendo ser estendidas caso ainda haja vagas disponíveis após esta data. O procedimento deve ser realizado pela internet, no site da CNF (cnf.org.br). Os interessados poderão se cadastrar como pessoa física ou jurídica, devendo identificar-se por CNPJ ou CPF no formulário de cadastro.
O custo do curso é de R$ 1.635,00 para o público geral – com redução para R$ 1.471,50 para pagamentos realizados até 18 de setembro – e de R$ 1.390,00 para associados da FEBRABAN. O valor investido garante, além da participação, material de apoio, certificado, café e estacionamento coberto.
Estimativa da Safra de Grãos Atinge Novo Recorde em Julho
No mês de julho de 2017 a expectativa foi de novo recorde para a safra de grãos, que apontou que a produção deve atingir 242,1 milhões de toneladas, de acordo com dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola divulgados nesta quinta-feira (10).
O número refere-se a previsão da colheita total de cereais, leguminosas e oleaginosas (óleos vegetais) ao final da safra, resultando num aumento de 31,1% em comparação com a safra do ano passado e de 0,7% em relação a expectativa do mês de junho.
Além disso, de acordo com o estudo feito pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, deve haver crescimento também na projeção de área de colheita, que subiu de 57,1 milhões de hectares em 2016 para 61,1 milhões de hectares na nova previsão, equivalente a um incremento de 7,1%.
Com relação ao desempenho de cada cultura, espera-se recordes nos resultados da soja e milho, com registros de 115 e 99,4 milhões de toneladas, respectivamente. As duas, juntamente com a de arroz, devem puxar o desempenho de grãos no país, com 93,6% da estimativa da produção e 87,9% da área a ser colhida.
Já com relação a localização, e expectativa é que o destaque fique para a Região Nordeste, que deve produzir um total de 18,2 milhões de toneladas (crescimento superior a 80% em relação a safra passada), segundo informações da Conab – Companhia Nacional de Abastecimento (leia mais).
De acordo com análise de Carlos Antonio Barradas, pesquisador do IBGE, a explicação para a forte alta no desempenho dos grãos se dá basicamente por dois fatores, o clima chuvoso que vem favorecendo as lavouras e a alta dos preços, que estimulou o investimento em área de plantação:
Os preços elevados dos principais produtos da agricultura brasileira, nas épocas do plantio da atual safra (safra verão e 2º safra), notadamente soja, milho, arroz e feijão, incentivaram os produtores a ampliar a área plantada e a investir em mais tecnologia de produção.
Café Também Merece Destque
Ainda conforme números do levantamento do IBGE, apesar de ainda recuar (em torno de 7% na Safra de 2016), a produção do café surpreendeu ao ter prognóstico de 2,8 milhões de toneladas, o que pode ser considerado positivo para os especialistas do instituto.
Fonte: Agência Brasil
Brasileiros Podem Participar de Feiras Internacionais do Agronegócio
Membros e representantes da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI), vinculada ao Ministério da Agricultura, Agropecuária e Abastecimento (MAPA) confirmaram que vão providenciar a coordenação para participação de agricultores e expositores brasileiros em importantes feiras internacionais ligadas ao Agronegócio.
Conforme informações da própria SRI serão três eventos no último trimestre de 2017, sendo dois na Europa (Fruit Attraction, na Espanha e Food Ingredients Europe, na Alemanha) e SIAL Oriente Médio, em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos.
O primeiro deles ocorrerá na capital espanhola Madrid, de 18 a 20 de outubro, tendo como foco principal o mercado de frutas e vegetais. Já a feira alemã será em Frankfurt, de 28 a 30 de novembro, sendo considerada a principal relacionada a intermediários para a indústria de alimentos. Já a última delas, nos Emirados Árabes, será entre 12 e 14 de dezembro e contará com expositores do Agronegócio em geral.
Das três feiras, a única que já teve inscrições encerradas foi a espanhola Fruit Attraction, cujo cadastro para expositores do chamado Pavilhão Brasil foram encerradas no último dia 30 de julho. As outras duas organizações, no entanto, ainda terão seu prazo de inscrição aberto para participação.
Agricultores, produtores e empresas de qualquer ramo ligado ao Agronegócio (irrigação, estufas, maquinário etc.) interessados em participar devem buscar mais informações junto ao Departamento de Promoção Internacional do Agronegócio (DPI/SRI) do Ministério das Relações Exteriores (MRE).
É responsabilidade da referida secretaria e do departamento, além do MRE e MAPA, prodivenciar todas as condições para que nossos produtores e companhias possam fazer parte deste tipo de evento. Isso inclui incentivos como custear a contratação do espaço nas feiras, montagem dos estandes, contratação de recepcionistas bilíngues e confecção do catálogo do pavilhão nacional.
Por outro lado, os expositores terão a responsabilidade de bancar apenas gastos próprios, como passagem áerea, hospedagem, alimentação, frete do envio das amostras e despesas pessoais em geral.
Este tipo de evento é fundamental para movimentar o Agronegócio brasileiro e oferecer ótimas oportunidades aos expositores, pois permite a abertura de novos mercados e a negociação de importantes acordos comerciais.
Fonte: sfagro