Mês: julho 2021
❄️🏔️🌱 Geada Afeta Agricultura no Centro-Sul, Irrigação Pode Ajudar
Nesta semana, geadas no Centro-Sul do Brasil causaram prejuízos à agricultura nos estados do Sul e Sudeste, afetando produtores de todos os tamanhos.
🌽 Culturas Impactadas
A queda na produção de milho levou as cooperativas a importarem o grão argentino para a ração dos gados, junto com o café, as hortaliças e as frutas, que foram impactadas.
⏰ De janeiro até julho, o Porto de Paranaguá, no Paraná, importou 102 mil toneladas de milho, em comparação com nenhuma tonelada no mesmo período do ano passado.
🥗 Na região do cinturão verde, incluindo Mogi das Cruzes, interior de São Paulo, cerca de 70% dos 5.000 agricultores enfrentaram perdas devido ao frio e geada, com destaque para as produções de alface e abobrinha.
🌱 Em Minas Gerais, a geada ocorrida na semana do dia 20 de julho afetou mais de 156.000 hectares de lavouras de café nas regiões do sul de Minas, triângulo mineiro e alto do Paranaíba, representando mais de 17% da área em produção no estado. Isso resultou em perdas para cerca de 9.500 produtores, conforme dados da Emater-MG.
❄️ No sul, especialmente em Santa Catarina, o frio ameaça as araucárias, que estão em risco de extinção. Estudos mostram que temperaturas abaixo de 5ºC prejudicam sua preservação. O pinhão, sua semente, é uma importante fonte de renda para a agricultura familiar nessas regiões afetadas pelo frio.
🌾 Além das perdas no agronegócio, as geadas também elevam os preços das commodities. Com a diminuição da oferta, os preços sobem e isso afeta rapidamente os consumidores finais.
💦 Irrigação Pode Ajudar no Combate as Geadas
Para evitar danos causados pelas geadas, os agricultores adotam medidas como fogueiras, cobertura das plantas com lonas ou sacos plásticos, ou até mesmo enterrá-las. A irrigação por aspersão é uma vantagem nesse período, pois a cortina de água dos aspersores ajuda a combater as geadas. Conforme explicado por Sergio Neres da Veiga, coordenador de fruticultura da Epagri-SC.
Essa técnica forma uma camada de gelo ao redor da planta, para que proteja e mantenha uma temperatura próxima de 0 ºC, servindo como um tampão e prevenindo a queima do fruto devido as temperaturas negativas. Se deve manter a irrigação constante durante todo o período em que a temperatura do ar está abaixo de 0 ºC, para que a planta consiga manter a temperatura evitando que o tecido congele e se rompa. Literalmente a planta fica congelada, realizando um isolamento de frio com uma camada de gelo.
Fonte: Globo Rural, Canal Rural
🌿🕚🌷 Quanto Tempo de Rega Programar na Irrigação de Jardim?
Recentemente publicamos aqui no site uma matéria sobre o horário ideal de rega para programação num sistema para sistema de irrigação automático para paisagismo (veja aqui). Neste artigo vamos complementar o tema tratando de uma dúvida comum: o tempo de rega (duração).
Primeiramente vale mencionar que o tempo das regas depende de uma série de fatores, sendo que entre eles podemos destacar: necessidade hídrica das diferentes plantas e também o tipo de irrigação utilizado em cada setor, uma vez que a vazão, medida em L/h ou m³/h, varia muito num sistema de gotejamento para outro de aspersão, por exemplo. Desta forma, vamos abordar os tempos de rega em tópicos, de acordo com as metodologias de irrigação mais usadas em sistemas residenciais e/ou comerciais.
Aspersão
Os setores de aspersão usam emissores com alta vazão, como o Aspersor Rotor 5004 Plus Rain Bird, chegando a 218 L/h. Direcionados a gramados e forrageiras como a grama amendoim, esses setores têm programação de rega diária de até 10 minutos, podendo ser dividida em dois períodos. Em áreas com menos luz solar, a rega pode ser de 2 a 3 minutos, três a quatro vezes por semana. É crucial ajustar a programação conforme a reação das plantas e as mudanças climáticas.
Microaspersão
A microaspersão, semelhante à aspersão, irriga de forma mais localizada com gotículas de água uniformes, ideal para forragens em irrigações residenciais e hortas, e vem se tornando cada vez mais comum. Assim como a aspersão, a microaspersão requer vazão maior, com tempos de rega reduzidos, geralmente de 5 a 10 minutos/dia. A duração precisa depende do perfil de consumo hídrico e resposta das plantas.
Gotejamento Superficial
O sistema de gotejamento superficial irriga as plantas na raiz, formando bulbos. Com vazão baixa, como o Tubo Gotejador Bob Drip Marrom, oferecemos 2.3L/h em cada emissor, com orifícios a cada 20cm ou 30cm. Esse método é ideal para canteiros e plantas que não requerem água nas folhas. O tempo de irrigação varia de 30 a 50 minutos por rega.
Painel ou Jardim Vertical
O painel vertical, embora muitas vezes se enquadre na irrigação localizada por gotejamento, requer atenção especial devido à quantidade reduzida de água necessária devido aos vasos ou “calhas” com volume menor de terra. Geralmente, a programação para irrigação de parede verde não excede 5 minutos por rega, com possíveis regas múltiplas por dia, algumas até mais curtas (2-3 min/rega). Por isso, os sistemas de irrigação para paisagismo frequentemente têm um setor específico dedicado ao jardim vertical.
Conclusão
Após entender os tempos de rega para cada tipo de irrigação, é essencial usar essas informações como guia para programar a rega. No entanto, é crucial revisar e ajustar regularmente os tempos de rega conforme necessário. Observar as plantas com frequência é fundamental para identificar áreas encharcadas ou secas e fazer ajustes conforme necessário. Além disso, é importante considerar as mudanças climáticas sazonais, como períodos de chuva, insolação e estiagem.