Irrigação É Alternativa a Seca na Plantação de Milho no Sertão do PE
Neste ano a seca decorrente da falta de chuvas vem castigando a população que habita a região de Cedro (município do sertão pernambucano), em especial os produtores que dependem da plantação de milho.
Após praticamente três meses de seca os agricultores do município e dos entornos – que dependem exclusivamente das chuvas – viram seu cultivo, fruto de investimento em sementes e aração, ser quase que completamente perdido.
Conforme informações do secretário de Finanças do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Cedro, Gilberto Conrado Pereira, o município que já deteve o título de maior produtor de milho do Sertão de Pernambuco agora amarga uma perda de mais de 90% na produção do grão.
Na mesma região, no entanto, há quem esteja satisfeito com a colheita da lavoura mesmo em meio a seca. Em torno de 100 produtores locais investiram em sistemas de irrigação próprios e estão obtendo bons resultados. A área abrangida pelas plantações desses agricultores é de cerca de 500 hectares, que recebe água de poços artesianos e promete produzir durante todo o ano, inclusive com colheita prevista para este mês.
Segundo relatos de alguns desses produtores que apostaram na irrigação, é possível encaixar os custos da instalação e manutenção do sistema hidráulico nas despesas do cultivo, garantindo três ou mais colheitas espaçadas ao longo do ano.
Para ver mais detalhes sobre a seca, irrigação e produção de milho na região de cedro no sertão pernambucano, clique aqui para acessar a reportagem completa disponível no Portal G1.
Recomendamos também a leitura desta matéria publicada aqui no Agroclique, na qual mostramos como famílias da cidade de Pesqueira, no agreste do mesmo estado de Pernambuco, em parceria com técnicos da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), tem driblado a falta de chuva utilizando o tratamento da água do esgoto doméstico como fonte de irrigação na cultura de girassóis. Vale apena conferir.