Agricultores Já Podem Solicitar Recursos do Plano Safra 2017/2018
Os agricultores já podem solicitar recursos do Plano Safra 2017/2018 para obter financiamento de sua próxima colheita. O prazo teve início nesta segunda-feira, 3 de julho, e o montante disponibilizado para o plano é de 190,25 bilhões de reais para investimentos, custeio e comercialização dos produtores.
O capital disponibilizado pelo governo é ofertado por meio de linhas de crédito oferecidas pelo BNDS – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, além de outras linhas que levam em conta recursos obrigatórios ou livres. A recomendação é que o agricultor que pretende solicitar o financiamento consulte diretamente com seu banco se há linhas de crédito vinculados ao Plano Safra.
Vale mencionar que, de acordo com dados oficiais do governo, nesta Safra 2017/2018 o plano reduziu as taxas de juros para cada tipo de concessão de crédito em relação a safra passada, que se encerrou agora no meio do ano: nas linhas de custeio a redução foi de 1% ao ano, caindo de 8,5% para 9,5% ao ano; já nas linhas destinadas a investimentos a redução foi de 2% ao ano, para os ramos ligados a armazenagem e à inovação tecnológica, para as quais será de 6,5%.
Com relação aos valores absolutos para as diferentes linhas, a quantia total de créditos para custeio e comércio é de R$ 150,25 bilhões (sendo 116,25 bi de reais para juros controlados e o restante direcionado a juros livres). Já para investimentos o volume reservado é de R$ 38,15 bilhões.
Conforme declarou o chefe de subunidade no Departamento de Regulação, Supervisão e Controle das Operações do Crédito Rural e do Proagro (Derop), a prioridade nesta safra será atender os pequenos e médios produtores:
A principal preocupação dos órgãos que trabalharam na elaboração do Plano Safra 2017/2018 foi tentar otimizar a alocação de recursos.
Também com foco nesta priorização, o plano tem um limite de crédito bem definido para cooperativas e grandes empresas, que é de R$ 600 milhões para depósitos a vista. Para ultrapassar este teto tais instituições terão que se submeter a novo crédito com as taxas de juros de mercado.
Fonte: Agência Brasil / Portal Brasil