BB Capta US$ 500 Milhões do Exterior Para Crédito no Agronegócio
No início da última semana o Banco do Brasil (BB), um dos maiores detentores de crédito rural no cenário nacional, anunciou a captação de 500 milhões de dólares (o equivalente a mais de 1,5 bilhão de reais) no exterior para financiamento no Agronegócio, especialmente para micro e pequenas empresas brasileiras.
Conforme esclarecido pelo próprio BB, o montante foi recolhido por meio de operações que envolveram o BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento – e um conjunto de mais seis instituições financeiras internacionais: HSBC (Reino Unido), Mizuho (Japão), Banco Nacional do Kuwait (Kuwait), Banco Santander (Espanha), Standard Chartered (Reino Unido – Inglaterra) e Wells Fargo (Estados Unidos).
Para isso, o Banco do Brasil negociou empréstimo de US$ 100 milhões com o BID para pagamento em 5 anos, além dos outros US$ 400 mi com o grupo de bancos mencionado, sendo que neste último caso o prazo para quitação da dívida será de apenas 2 anos.
De acordo com o planejamento dos administradores do BB, a meta é direcionar a quantia concedida pelo BID a empresas menores de áreas com mais dificuldades financeiras, principalmente a Região Nordeste. Já os mais de R$ 1,2 bilhões arrecadados pelos outros credores será repassado a empreendimentos do Agronegócio espalhados por todo o território nacional, mas também com foco nos agricultores menores.
Conheça Mais Sobre Financiadores do Agronegócio
Além do BB, mais duas instituições também se destacam pelo papel de conceder créditos para negócios e projetos relacionados ao Agronegócio por aqui: a Caixa Econômica Federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDS).
Cada uma delas oferece as chamadas linhas de crédito pré-definidas, usadas para custeios, consórcios, programas de financiamentos para regiões de baixa renda ou pequenos produtores, normalmente com juros baixos, mas que podem variar muito de acordo com cada linha.
Para saber mais sobre o assunto, recomendamos a leitura deste artigo publicado aqui no Agroclique.
Fonte: Portal G1
Seca no Distrito Federal Acarreta Redução na Área de Cultivo
A seca que assola o Distrito Federal de uns meses para cá vem afetando a produção de inúmeros agricultores devido a redução na área de cultivo, especialmente na região da Bacia do Rio Descoberto, que abastece mais de 60% da população do DF e cuja diminuição da plantação já ultrapassa 20%.
Boa parte deste resultado se deve, além da míngua nas chuvas, pela decisão do Governo do DF pelo racionamento após decretar estado de emergência quando o reservatório do Rio Descoberto foi reduzido quase pela metade (55%) de sua capacidade total. A restrição imposta recentemente define que os 638 produtores que usam a Bacia para abastecimento de suas plantações podem captar água apenas 3 horas por dia, exclusivamente das 6h às 9h.
Representante destes produtores rurais, o presidente da associação dos agricultores da região, Ricardo Sassa, afirmou que foi necessário criar um tipo de rodízio para atender a exigência da Agência Reguladora de Águas do Distrito Federal e, ao mesmo tempo, atenuar o prejuízo de sua classe durante o período da seca.
Sassa explicou que a saída encontrada fui utilizar a água para abastecimento nos sistemas de irrigação uma vez a cada três dias, portanto dois dias não e um dia sim. Antes de chegar as 94 propriedades abastecidas pela Bacia do Descoberto, a água, também oriunda do Ribeirão Rodeador, passa por um canal de 35 Km de extensão.
Os esforços do governo vêm sendo realizados desde agosto do ano passado, sendo que neste período o consumo de água para produção foi reduzido em 50%. Agricultores locais e suas áreas cultivadas, no entanto, ainda vão sofrer por cerca de 4 meses com a seca e a restrição, uma vez que o período de chuvas deve voltar somente em novembro, permanecendo até meados de fevereiro de 2018.
Vale mencionar que não é apenas a Bacia do Rio Descoberto que passa por seca e racionamento.
A Bacia do Rio São Francisco, na parte que envolve porções dos estados da Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, também tem restrição no uso da água para irrigação, todas às quartas-feiras, até a data de 30 de novembro, conforme mostramos nesta matéria.
Estados Unidos Suspende Importação de Carne Bovina Fresca do Brasil
Na tarde da última quinta-feira, 22 de junho de 2017, Sonny Perdue, secretário de Agricultura dos Estados Unidos, anunciou a suspensão de todas as importações de carne bovina fresca do Brasil. Tal medida visa, segundo o comunicado dado pelo próprio secretário norte americano, a segurança dos produtos destinados ao mercado dos EUA.
É importante destacar que a maior parte das exportações de carne brasileira são industrializadas, pois representam 69,44% (US$ 46,17 bilhões) do total exportado do produto nos cinco primeiros meses deste ano.
Ainda de acordo com Perdue, a suspensão dos embarques das carnes frescas brasileiras permanecerá em vigor até que o Ministério da Agricultura brasileiro adote medidas corretivas que o Departamento de Agricultura americano considere eficazes, conforme sua declaração:
Garantir a segurança do fornecimento de alimentos da nossa nação é uma das nossas missões críticas, e é uma tarefa que empreendemos com muita seriedade. Embora o comércio internacional seja uma parte importante do que fazemos no Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês), e o Brasil há muito tempo é um dos nossos parceiros, minha prioridade é proteger os consumidores americanos. Isso foi o que fizemos, interrompendo a importação de carne fresca brasileira.
Vale ressaltar que a medida foi tomada após o Serviço de Inspeção e Segurança de Alimentos dos EUA, que fiscaliza todos os produtos de carne que chegam do exterior, recusou, desde março, a entrada de 11% dos produtos brasileiros de carne fresca. De acordo com a nota emitida pelo governo dos EUA, “Esse valor é substancialmente superior à taxa de rejeição de um por cento das remessas do resto do mundo”. Para se ter uma ideia, foram, ao todo, 106 lotes de carnes bovinas recusados, pois apresentavam problemas de saúde pública, condições sanitárias e problemas de saúde animal.
Na última quarta-feira (21), após autoridades sanitárias americanas identificarem irregularidades provocadas pela reação à vacina contra a febre aftosa, foram suspensas as exportações de cinco frigoríficos brasileiros para os EUA.
As informações foram baseadas em matéria publicada na EBC.
ANA Proibe Uso de Águas da Bacia Rio São Francisco nas Quartas-feiras
Nesta semana a ANA – Agência Nacional de Águas – lançou uma resolução no Diário Oficial da União (DOU) que proíbe os produtores agrícolas de usarem as águas da Bacia do Rio São Francisco para irrigação em suas plantações. A novidade será válida para porções dos estados de MG, da BA, do PE, de AL e do SE.
Conforme determina o documento, que pode ser consultado na íntegra aqui, a restrição no uso da água para o referido fim acontecerá sempre às quartas-feiras, até a data de 30 de novembro de 2017, com possibilidade inclusive de prorrogação do prazo de vigência caso haja atraso no período de chuvas na bacia hidrográfica.
A resolução também define quais os tipos de penalidade para os agricultores que não cumprirem com a medida: infração com possibilidade de acarretamento de multas, embargos, lacres e até mesmo apreensão de equipamentos, dependendo do caso.
Vale esclarecer, no entanto, que a decisão é válida apenas para situações em que a água é usada para irrigação, não entrando em vigor para casos que envolvem captações para abastecimento humano e uso animal, considerados como prioritários de acordo com a Política Nacional de Recursos Hídricos.
Vazão Média da Bacia Atingiu os Menores Patamares da História
Ainda segundo informações da Agência, a vazão média diária de defluência (volume de água que sai de um aproveitamento hidrelétrico ou de uma estrutura hidráulica) autorizada nos reservatórios das usinas de Sobradinho (BA) e Xingó (entre AL e SE) chegou a casa de 600 m³/s em junho, o menor de sua história.
Boa parte deste declínio da reserva decorre da queda das chuvas na Bacia do São Francisco, que seguem abaixo da média ano após ano, desde 2011. Diante deste cenário, o órgão oficial começou, no ano de 2013, a praticar uma séria de medidas visando a redução da vazão mínima média defluente dos reservatórios, especialmente de Sobradinho, o maior da bacia.
Fonte: Agência Brasil
Ministro da Agricultura propõe que Brics ampliem acordos no agronegócio
Na última sexta-feira, dia 16 de junho de 2017, Blairo Maggi, o ministro brasileiro da Agricultura, num encontro dos Brics na cidade de Nanjing, na China, propôs que os países quem fazem parte do bloco ampliem o comércio e os investimento nos setores de agronegócio. Vale ressaltar que os países dos Brics são Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
No encontro, o ministro brasileiro chegou a propor a criação de um grupo de trabalho para acelerar os investimentos no setor.
Precisamos nos esforçar para sairmos deste encontro com diretrizes para atingir resultados que beneficiem as populações que representamos. É fundamental contarmos com mecanismo para superar barreiras ao comércio, afirmou na ocasião, segundo nota divulgada pela sua própria assessoria imprensa.
Ainda sobre as prováveis medidas de incentivo que poderão ser tomadas, Blairo Maggi afirmou:
É fundamental contarmos com mecanismo para superar barreiras ao comércio, disse o ministro brasileiro da agricultura.
Ainda durante o 7º Encontro de Ministro da Agricultura dos países que formam o Brics ocorrido na China, o ministro brasileiro falou com Han Changfu, ministro da Agricultura da Chinês, sobre os estímulos na atual parceria comercial entre os países.
Já com o ministro da Agricultura da África do Sul, Senzeni Zokwana, o ministro brasileiro propôs realizar eventos para empresários dos dois países com o intuito de acelerar possíveis negócios que seriam benéficos para ambos os lados. Nesse caso, por parte do país africano, existe interesse em negociar navios pesqueiros, vinhos e chá. Já pelo lado brasileiro, a expectativa é negociar carnes suínas e bovinas, segundo a nota do próprio ministério brasileiro.
Fonte: Site do G1
24ª Edição da Hortitec Começa nesta Quarta-feira
Na próxima quarta-feira, dia 21 de junho, na cidade de Holambra, interior de do estado de São Paulo, começará a Hortitec 2017, Exposição Técnica de Horticultura, Cultivo Protegido e Culturas Intensivas, que no ano passado contou com a presença de mais de 30 mil pessoas e 450 expositores. A expectativa dos organizadores é que o sucesso da edição de 2016 se repita neste ano.
Dados e informações
O evento, que acontece das 9h às 19h entre os dias 21 e 23 de junho, reunirá produtores e profissionais ligados à Horticultura e Fruticultura de todos os cantos do Brasil, facilitando o contato de empresas, profissionais e investidores, e consequentemente encurtando o caminho para o fechamento de negócios e projetos na área.
Além das diversas companhias que poderão expor seu mais novos produtos, equipamentos e projetos, os visitantes também poderão participar cursos e minicursos de capacitação em diversas áreas, os quais oferecem soluções para inovação, atualização, melhorias e aprimoramentos de informações através de novas tecnologias a serem utilizadas nos diversos setores do Agronegócio.
Quanto a infraestrutura, o evento conta com espaço com estacionamento gratuito, internet Wifi liberada , praça de alimentação, dentre outras comodidades. Veja abaixo uma imagem da infraestrutura da Hortitec 2017.
Quem quiser participar da Horttec 2017 mas não foi convidado, poderá comparecer no local nos dias que acontecerão o evento e garantir sua entrada Pavilhão da Expoflora, localizado na Avenida Maurício de Nassau, 675, Hortolândia/SP.
Para mais informações, clique aqui e acesse o próprio site do evento. Dentre as informações presentes no site, estão as empresas expositoras já confirmadas para esta 24ª Edição.
História
Surgida graças ao ideal de um grupo de empresários, os idealizadores da Hortitec perceberam a necessidade de ter no Brasil um evento nos mesmos moldes das principais exposições que acontecem em outros países, onde os participantes pudessem ter contato direto com empresas expositoras, facilitando o fechamento de negócios.
Com o tempo, a Hortitec ganhou força e notoriedade no cenário nacional, inclusive ampiando sua atuação nos setores de horticultura e fruticultura.
Com US$ 4,72 Bi, Soja Mantém Liderança nas Exportações em Maio
A soja continua sendo a mercadoria com liderança de exportações no ramo do agronegócio. De acordo com dados do MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, as vendas para o exterior do produto atingiram a casa dos 4,7 bilhões de dólares, equivalente a mais de R$ 15 bi.
Segundo informações mais detalhadas do MAPA, esse montante representa 48,8% das exportações realizadas pelo setor agrícola no referido mês, lembrando que a soja foi a commoditie1 lider geral em exportações nos cinco primeiros meses deste ano, deixando para trás concorrentes como o minério de ferro, petróleo e cana de açúcar, conforme publicamos nesta matéria.
Da quantia total arrecadada pela soja, US$ 4,06 bilhões foram gerados pelo desembarque do produto em grãos, que somou 10,96 milhões de toneladas, numero recorde para qualquer mês do ano, confirmado pelo próprio ministério.
E a produção de soja continua numa crescente. Na última safra foi registrado o aumento de 18,5 milhões de toneladas em relação a colheita anterior, o que refletiu diretamente nas exportações: a subida foi de 30,8 milhões de toneladas exportadas no período entre janeiro a maio do ano passado para 34,8 milhões de toneladas neste mesmo intervalo agora em 2017.
Com relação aos dados gerais da exportações referentes ao agronegócio, o crescimento foi de 12,8% em comparação com o ano anterior. Enquanto a receita gerada foi de 8,58 bilhões de dólares em 2016, neste ano o valor arrecadado subiu para US$ 9,68 bi, contribuindo para que a balança comercial do setor siga positiva em mais de US$ 8,38 bi.
Todos os dados apresentados nesta notícia são oficiais e foram retirados de nota publicada no Portal Brasil, site mantido e atualizado pelo Governo Federal.
1 – originária da língua inglesa, a palavra commodity significa “mercadoria”. Na prática consiste nos produtos que funcionam como matéria-prima, são produzidos em larga escala e podem ser estocados sem perda de qualidade, como petróleo, café e milho, entre outros.
Universidade Goiana Oferece Especialização em Gestão em Agronegócio
A Universidade Estadual de Goiás (UEG) anunciou a abertura de vagas em seu Curso de Pós-Graduação em Gestão em Agronegócios, na modalidade Lato Sensu. A instituição disponibiliza 40 vagas, sendo que a oferta é para o Campus de Mineiros.
O curso é direcionado para profissionais com diploma de curso de graduação e que trabalham em áreas relacionada das às Ciências Agrárias, Ciências Sociais Aplicadas, Engenharias correlatas ao Agronegócio e outros ramos afins. Desta forma, podem participar Engenheiros Agrônomos, Administradores, Graduados em Direito, Médicos Veterinários, Zootecnistas, Engenheiros de Produção, Químicos, Mecânicos, Agrícolas etc.
Com relação a carga horária, o curso completo terá duração total de 420 horas, com ocorrência prevista para o período entre os meses de setembro de 2017 e março de 2019, com possibilidade de prorrogação deste prazo caso seja necessário.
Quem tiver interesse em participar do curso terá que passar por um processo seletivo. O primeiro passo é fazer a inscrição, entre 19 e 28 de junho, presencialmente na Secretaria do Campus da UEG – Mineiros (Avenida 7, quadra 20 – Lote 1 / Bairro Martins). O horário de atendimento das 13h às 18h horas, de segunda a sexta-feira.
Para efetivar o cadastro será preciso entregar o formulário anexo a este Edital impresso e devidamente preenchido, juntamente com cópias acompanhadas dos originais dos documentos pessoais (CPF e identidade) e do diploma de curso de graduação ou do histórico escolar acadêmico.
Os candidatos serão selecionados por meio do resultado em prova escrita, que será aplicada no próprio Campus Mineiros da UEG em 30 de Julho, no horário das 9h às 12h. A avaliação será composta por 20 questões de múltipla escolha relacionadas às disciplinas a serem ofertadas durante o Curso, conforme anexo 2 do Edital já mencionado.
A liberação da lista de aprovados deverá ser divulgada na data de 4 de agosto, no site da universidade goiana, a partir das 18h. O período para matrícula institucional não foi informado e deverá ser consultado pelos selecionados.
Produtos do Agronegócio são destaques nas Exportações Brasileiras
Mesmo num ano que os economistas já não demonstram o otimismo apresentado no ínicio de 2017, já podemos observar alguns poucos sinais de recuperação econômica. E novamente os produtos do agronegócio brasileiro são destaques na lista dos mais exportados neste ano de 2017, trazendo, pelo menos momentaneamente, um pouco de alívio frente a difícil crise enfrentada pelo país.
De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), na relação dos 10 produtos mais negociados pelo Brasil no exterior nos 5 primeiros meses deste ano, nada menos que 7 são do agronegócio. E o destaque principal novamente é a soja. A oleaginosa brasileira, mesmo triturada, gerou uma receita de US$ 13,3 bilhões. Esse montante representa aproximadamente 15% de todo o volume negociado pelo país no exterior. Em relação ao mesmo período do ano passado, ou seja, os cinco primeiros meses de 2016, o crescimento da exportação da soja foi de quase 22%. Uma alta bastante expressiva.
O outros destaques nas exportações do agronegócio brasileiro até o referido momento são a açúcar de cana, as carnes de frango e bovina, o farelo de soja, a celulose e o café cru em grãos. A importância dos setes principais produtos do agronegócio exportados pelo país totalizaram uma receita de US$ 26,48 bilhões.
Logo abaixo, segue a relação dos 10 principais produtos exportados pelo Brasil nos 5 primeiros meses de 2017, com suas respectivas participações e receitas no cenário nacional.
- Soja mesmo triturada – (participação de 15%) US$ 13,3 bilhões
- Minério de ferro – (participação de 9,9%) US$ 8,69 bilhões
- Petróleo – (participação de 8,2%) US$ 7,23 bilhões
- Açúcar de cana – (participação de 3,7%) US$ 3,2 bilhões
- Automóveis – (participação de 3%) US$ 2,68 bilhões
- Carne de frango – (participação de 3%) US$ 2,6 bilhões
- Celulose – (participação de 2,7%) US$ 2,39 bilhões
- Farelo de soja – (participação de 2,6%)
- Café cru em grãos – (participação de 2,3%) US$ 1,99 bilhão
- Carne bovina – (participação de 2%) US$ 1,76 bilhão.
Vale ressaltar que os dados também foram retirados do parecer do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
Fonte: Comex do Brasil
Exportação do Café Brasileiro já dá Sinais de Recuperação
De acordo com o conselho de Exportadores de Café do Brasil, a Cecafé, as exportações do café brasileiro deverão apresentar uma recuperação já neste mês, indicando inclusive embarques mais intensos para a segunda metade do ano de 2017.
Entretanto, vale destacar que essa recuperação, que já é esperada no sempre no segundo semestre de todos os anos, resultado da colheita do produto, não deverá fazer com que as exportações de 2017 superem as do ano anterior, ou seja, 2016. Para os próprios conselheiros do Cecafé, as exportações deverão se manter no mesmo nível do ano anterior, cerca de 34 milhões de sacas de 60 Kg, entre produtos verdes e industrializados.
Para o conselheiro da Cecafé, Nelson Carvalhaes, é necessário uma aceleração na colheita do café para que os embarques do segundo semestre de fato aumente o esperado:
Aí começa a refletir no setor exportador e o Brasil pode ser mais agressivo. O país é importante no mercado mundial de julho a dezembro.
Ainda de acordo com a análise feita pelo conselheiro da Cecafé, entre o período de julho a junho, ou seja, a safra de 2016/2017, as exportação devem ficar entre 33,2 e 33,4 milhões de sacas. A título de comparação, a safra anterior atingiu 35 milhões. Para ele, essa provável queda é resultado de perdas seguidas na colheita do café robusta (conilon), além dos baixos estoques do setor.
Em contrapartida a queda das exportações do café robusta, o café indo arábica, a variedade do produto mais importante do país, deverá ter um resultado inédito nos últimos 5 anos, atingindo 29 milhões de sacas. Para se ter uma ideia, caso não tivesse ocorrido a queda da safra do café robusta, seria possível talvez o Brasil até atingir o recorde de exportação de 2015, que somaram 37 milhões de sacas, considerando, evidentemente, tanto o produto verde e quanto industrializado.
Fonte: Diário do Comércio