Saiba a Importância e Como Avaliar o Desempenho do Seu Aspersor
Quando se fala em irrigação a primeira premissa que se tem é a uniformidade da distribuição da água na área a ser irrigada. Um dos métodos mais difundidos é a aspersão, que é utilizado em irrigação de pastos, campos de grãos, hortaliças entre muitas outras culturas e utilidades.
Muitos fatores influenciam o desempenho de um sistema de irrigação por aspersão, sendo que o de maior relevância sem dúvida é o vento, que pode prejudicar o resultado do desenvolvimento da cultura quando atinge velocidades superiores a 2 m/s. Isso desencadeia um fenômeno chamado deriva, que nada mais é do que o arraste das gotas de água aspergidas pelo vento, provocando desuniformidade na distribuição da água. Inclusive uma maneira de se reduzir significativamente as perdas por deriva é evitar horários de maior pico de ventos durante a aspersão.
Para saber qual configuração do seu aspersor para uma determinada cultura deve-se, primeiramente, conhecer suas características de vazão, pressão e alcance. Também é necessário saber quais as dimensões de plantio e se o genótipo das plantas pode ou não interferir na trajetória dos aspersores.
Um mesmo aspersor pode ser utilizado em diversos espaçamentos, variando a lâmina aplicada, que pode-se ser apresentada em [mm/h] e o seu coeficiente de uniformidade CU apresentado em [%].
Exemplo de Análise de Desempenho de Aspersor
Neste exemplo utilizaremos o aspersor modelo AGU 427 bocal laranja da NAANDANJAIN (veja como adquirir o produto).
Para ajudar na análise usamos também um software chamado WINSPACE. Com dados fornecidos pela fabricante [do aspersor] o software pode gerar matrizes com valores das distribuições de água entre aspersores.
Dados de entrada:
Pressão de serviço: 20 [MCA] ou 2 [bar]
Espaçamento: para a primeira análise vamos usar 12 x 12 metros em quadrado.
Nesse exemplo foi usado um valor de espaçamento entre aspersores maior do que o recomendado para ver os efeitos dessa configuração no CU e na lâmina aplicada.
CU = 63 [%] Lâmina = 4,9 [mm/h]
Espaçamento: para uma segunda análise vamos continuar utilizando 12 x 12 metros, porém a posição dos aspersores está equilateral.
Mudando apenas a posição relativa entre uma linha de irrigação e outra, e mantendo os 12 x 12 metros, a lâmina continua a mesma tendo um ganho de uniformidade de 3 [%], que foi de 63% para 69% sem que houvesse a mudança de nenhum material.
CU = 69 [%] Lâmina = 4,9 [mm/h]
Para nova análise buscando uma melhora mais significativa do CU, foi utilizado o espaçamento entre os aspersores de 6 x 6 metros.
Dados de entrada:
Mantendo a pressão de entrada em 20 [MCA] ou 2 [bar].
Espaçamento: 6 x 6 na disposição quadrada, teremos:
A escolha do espaçamento entre os aspersores passa pela disposição de material no mercado. Espaçamentos entre os aspersores normalmente são múltiplos de 6 metros, pois as barras de PVC com engate rápido ou mesmo de solda (cola, ou ponta bolsa) são vendidos em barras com este comprimento.
CU = 90 [%] Lâmina = 14,4 [mm/h]
Para efeito de comparação, também foi feita no espaçamento 6 x 6 metros a disposição equilateral, registrando um ganho de 1%.
Avaliando as duas configurações, nota-se que temos algumas diferenças significativas com a redução do espaçamento entre aspersores, havendo um aumento exponencial da lâmina aplicada, o que significa um tempo menor de irrigação para aplicação da mesma quantidade de água. Outro ganho importante foi o CU, que passou dos 90% na disposição 6 x 6 equilateral, garantindo que toda a área receba a mesma quantidade de água.
Com esses dados em mão o próximo passo é calcular o manejo da irrigação, que também deve influenciar na escolha do aspersor e/ou da sua disposição de instalação. Isso porque solos com altos teores de argila possuem taxas de infiltração pequenas, não sendo recomendados lâminas altas por aumentam a possibilidade de escoamento superficial que ocasiona erosões e da perda de água.
Não são todos os fabricantes de aspersores que fornecem os dados para uma avaliação completa ou ao menos dados que possam ser confiáveis como os desta amostra. Sempre que possível procure avaliar o custo/benefício do aspersor considerando os gastos e a redução do consumo de água que uma tecnologia pode lhe proporcionar, além de uma melhora na distribuição, que acarretará em plantas e produtos mais uniformes.
24ª Edição da Agrishow Tem Início Hoje em Ribeirão Preto (SP)
A Agrishow, uma das mais conceituadas feiras de tecnologia do setor agrícola do mundo e a maior e mais expressiva da América Latina, inicia sua 24ª edição nesta segunda-feira (01), na cidade de Ribeirão Preto (SP).
O evento ocorrerá durante toda a semana, sempre no horário das 8h00 às 18h00, com encerramento marcado para a próxima sexta-feira, 05 de maio. A estrutura da Agrishow conta com 440 mil m² de área e exposição de cerca de 800 marcas. As entradas tem valores de R$ 40,00 a inteira e R$ 20,00 para a chamada meia entrada (estudantes e idosos com comprovação mediante documento com foto), sendo que o pagamento pode ser feito em dineiro ou no cartão de débito.
Trata-se de um encontro onde os partipantes (produtores e público em geral) poderão ter contato com inovações tecnológicas e as principais tendências para o setor do agronegócio, como novidades em máquinas, implementos agrícolas, sistemas de irrigação e acessórios, entre outros equipamentos utilizados no campo.
Na abertura da feira, que ocorreu hoje, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Blairo Maggi, participou às 10h00 da cerimônia, além de conceder entrevista coletiva a imprensa logo na sequência.
A Agrishow é organizada pela Informa Exhibitions – empresa especialista em inteligência de negócios, publicações acadêmicas, conhecimento e eventos – e idealizada por entidades ligadas ao agronegócio, de forma direta ou mesmo que indiretamente. Entre elas, podemos citar a ABAG (Associação Brasileira do Agronegócio), Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), Anda (Associação Nacional para Difusão de Adubos), Faesp (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo) e SRB (Sociedade Rural Brasileira).
Para informações mais detalhadas como a compra de ingressos, consulta dos expositores e dos produtos, acesso (localização) e como baixar o aplicativo oficial, bem como o cronograma completo, recomendamos o acesso ao site oficial da Agrishow 2017.
Sistemas de Irrigação Por Gotejamento – Como Prevenir Entupimento de Gotejadores
Quem nunca se deparou com sistemas de gotejamento com baixa uniformidade, amargando prejuízos, sem ao certo saber se o problema está no dimensionamento do sistema de irrigação ou se há entupimentos dos gotejadores?
A uniformidade na distribuição de água em sistemas localizados é de fundamental importância para gozar do benefício de maior eficiência na sua distribuição e economia em relação a outros sistemas de irrigação. O entupimento dos gotejadores é o maior desafio de operação e manutenção do sistema de irrigação por gotejamento, e quando não trabalhado de forma adequada pode levar o produtor ao insucesso e desistência de aplicação da técnica.
As fontes causadoras do entupimento de sistemas de irrigação localizados, principalmente os de gotejamento, podem ter diferentes origens, de natureza química, física e/ou biológica.
natureza química podem ocorrer em função de precipitação de cálcio e ferro,
natureza física acontecem por conta de partículas de solo, restos de material plástico e pequenos animais como formigas, aranha, ovos de insetos
natureza biológica podem ocorrer em função da presença de algas e mucilagem bacteriana. Além desses,A intrusão radicular em sistemas de gotejamento enterrados também é um fator de entupimento dos gotejadores.
Como Lidar com o Problema
Com a finalidade de minimizar as causas de entupimento, a prática mais usual aplicada hoje em dia é a filtração e a cloração da água de irrigação. Vale esclarecer, no entanto, que essa medida não é eficaz para todas as fontes causadoras de entupimentos, sendo necessário tomar medidas específicas em função do tipo de fonte causadora.
No caso da fonte de natureza biológica é recomendado o tratamento químico com uso de ácidos e cloração para controle de entupimentos. A cloração pode ser realizada de duas maneiras, contínua ou intermitente.
Na cloração contínua utiliza-se de dosagens baixas de cloro, cerca de 1 a 10 mg/L de cloro livre, e na cloração intermitente utiliza-se dosagens de choque, acima de 100 mg/L, deixando de utilizar o sistema por 12 horas para efeitos de ação do tratamento.
A combinação de tratamento com cloro e ácidos apresenta vantagens em termos de efetividade e economia, sendo que a recomendação de frequência é semanal, tanto para ácidos como para cloração.
A qualidade da água está diretamente relacionada com a obstrução dos gotejadores, de forma que a constante avaliação da qualidade da água, assim como uma avaliação do sistema de irrigação de forma sistemática são maneiras eficientes de prevenção.
O tipo de tratamento de água necessário para prevenir obstrução que será adotado também deverá levar em consideração a presença de sólidos em suspensão, composição química da água e a atividade microbiológica.
A limpeza do sistema com a abertura do final de cada linha de irrigação é um tratamento altamente recomendado, principalmente no gotejamento. Tal técnica também é indicada para tubulações onde não há irrigação por determinados períodos.
Fonte: http://www.phbio.com.br/media/cultivo/Desentupimento%20de%20Gotejadores.pdf
Ministro da Agricultura Defende Fortalecimento do Café Nacional
O Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Blairo Maggi, declarou nesta quinta-feira (27) que defende o fortalecimento do café nacional, durante a cerimônia do evento Especial dos Melhores Cafés do Brasil realizada pela ABIC – Associação Brasileira da Indústria de Café.
Se queremos uma agricultura forte, temos que ter uma cadeia forte. Assim deve ser com a cadeia da cafeicultura.
Ele esclareceu que, termos de volume, o Brasil é o maior produtor e exportador de café do planeta. Há uma grande preocupação com relação ao capital gerado, pois apesar deste dado, nosso país não possui o título de detentor do maior capital gerado pela cafeicultura.
Há nações com menor produção e até mesmo países não produtores que compram o café nacional, fazem a estocagem, preparam blend com outros cafés e desta forma obtêm valores de comercialização muito superiores e com qualidade diferenciada.
De acordo com Maggi, a cafeicultura brasileira não apenas pode, mas deve agregar mais valor ao seu produto, mas para isso é necessário que se fortaleça a cadeia produtiva do café. É preciso de mais investimentos para poder competir de igual com países como Alemanha, que não cultiva café mas é considerada a maior exportadora deste produto processado.
O ministro ainda o mercado nacional de produção de cafés especiais, que hoje representa cerca de 8% da produção total de café, estimada em 50 milhões de sacas.
Sobre o Concurso de Qualidade do Café
Em sua 13ª edição, o concurso tinha como objetivo incentivar à produção de cafés de alta qualidade, além da promoção do segmento junto ao mercado consumidor. Sua realização ocorreu no período entre 26 de janeiro e 03 de fevereiro, sendo que participaram lotes produzidos no Paraná, São Paulo, Espírito Santo e Bahia. O campeão, que obteve a soma de notas final de 8,60 pontos na escala de 0 a 10, foi um cafeicultor da cidade de Dores do Rio Preto – ES.
Fonte: agricultura.gov.br
SENAR Realiza Treinamento de Irrigação Por Aspersão e Pivô Central
A demanda por sistemas de irrigação em diversos tipos de plantação cresce a cada safra em diversos estados brasileiros, fazendo-se necessária a aprendizagem das técnicas corretas para montagem e manuseio destes mecanismos por parte dos produtores.
Tendo isso em vista o SENAR – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – está promovendo nesta semana o segundo treinamento de instrutores do Programa Nacional de Irrigação, com foco nos sistemas que usam aspersão e pivô central.
Além de ensinar a maneira adequada de instalação e uso dos sistemas com pivô e aspersores, o objetivo do encontro para o SENAR vai além. A meta é mostrar aos instrutores como orientar os agricultores sobre a importância de um sistema de irrigação eficiente e inteligente, no qual há economia de água e redução nos custos, especialmente com energia elétrica, sem perder a produtividade.
Para alguns dos participantes a capacitação foi considerada fundamental para orientação adequada e prestação de serviço de qualidade para os produtores, independente de qual seja seu cultivo, conforme esclareceu Radson Bruno Macedo Oliveira, um dos instrutores no SENAR de Roraima:
Quero levar desse curso as peculiaridades da irrigação por aspersão e as novidades sobre automação para atender da melhor forma os clientes que já temos na área da produção de capim.
Vale mencionar que, além da teoria, o treinamento também oferece experiências práticas, como a realizada nesta quinta-feira numa propriedade privada na cidade de Cristalina (GO).
O início do treinamento ocorreu na última segunda-feira (24) e o encerramento acontecerá amanhã (28), sendo que estão participando instrutores do SENAR de mais de 15 estados: AM, AP, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MT, MS, PA PE, RS, RR, SE, SP e TO.
As informações desta matéria foram concedidas pela Assessoria de Comunicação do SENAR no portal oficial do Serviço na internet (http://www.senar.org.br/). Quem deseja obter mais informações pode entrar em contato com o atendimento telefônico no número (61) 2109-1300.
Irrigação É Alternativa a Seca na Plantação de Milho no Sertão do PE
Neste ano a seca decorrente da falta de chuvas vem castigando a população que habita a região de Cedro (município do sertão pernambucano), em especial os produtores que dependem da plantação de milho.
Após praticamente três meses de seca os agricultores do município e dos entornos – que dependem exclusivamente das chuvas – viram seu cultivo, fruto de investimento em sementes e aração, ser quase que completamente perdido.
Conforme informações do secretário de Finanças do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Cedro, Gilberto Conrado Pereira, o município que já deteve o título de maior produtor de milho do Sertão de Pernambuco agora amarga uma perda de mais de 90% na produção do grão.
Na mesma região, no entanto, há quem esteja satisfeito com a colheita da lavoura mesmo em meio a seca. Em torno de 100 produtores locais investiram em sistemas de irrigação próprios e estão obtendo bons resultados. A área abrangida pelas plantações desses agricultores é de cerca de 500 hectares, que recebe água de poços artesianos e promete produzir durante todo o ano, inclusive com colheita prevista para este mês.
Segundo relatos de alguns desses produtores que apostaram na irrigação, é possível encaixar os custos da instalação e manutenção do sistema hidráulico nas despesas do cultivo, garantindo três ou mais colheitas espaçadas ao longo do ano.
Para ver mais detalhes sobre a seca, irrigação e produção de milho na região de cedro no sertão pernambucano, clique aqui para acessar a reportagem completa disponível no Portal G1.
Recomendamos também a leitura desta matéria publicada aqui no Agroclique, na qual mostramos como famílias da cidade de Pesqueira, no agreste do mesmo estado de Pernambuco, em parceria com técnicos da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), tem driblado a falta de chuva utilizando o tratamento da água do esgoto doméstico como fonte de irrigação na cultura de girassóis. Vale apena conferir.
Monsanto do Brasil abre 40 vagas para Estágio no Agronegócio
A gigante multinacional de biotecnologia e agricultura, a companhia Monsanto, que atualmente emprega mais de 22 mil pessoas em todo o mundo, está com inscrições abertas para selecionar 40 estagiários de nível superior para atuar na área do agronegócio em 10 estados brasileiros. São eles: São Paulo, Pernambuco, Maranhão, Tocantins, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul e Paraná.
Veja abaixo um mapa que mostra com mais detalhes onde estão sendo ofertadas as vagas de estágios:
O período de inscrições do estágio na Monsanto Brasil ficará aberto até o dia 27 de abril de 2017. Posteriormente ao peŕiodo de inscrições, o processo seletivo terá mais 3 etapas, que serão:
- Dinâmica de grupo
- Monsanto ON THE ROAD
- Entrevista final com gestores.
Vale ressaltar que esse programa de estágio em Agronegócio da Monsanto acontece todo ano, com início dos trabalhos no segundo semestre, mais precisamente nos meses de agosto a dezembro. Nesse período, os estudantes estarão liberados das suas atividades presenciais na Universidade para realizar o estágio curricular.
Conforme site da própria Monsanto do Brasil, o estágio terá duração de cinco (5) meses e jornada de 40 horas semanais, desde que o estudante seja compatível com este projeto pedagógico na universidade (conforme Lei de Estágio no Brasil). Já o sálio será de R$2.000,00 mensais, além de diversos benefícios como: assistência médica e odontológica, seguro de vida, vale refeição ou refeitório, folga no dia do aniversário, auxílio moradia e vale transporte.
Abaixo, segue a lista dos pré-requisitos necessários para disputar o processo seletivo da companhia:
- Estudantes dos seguintes cursos: Administração, Agronomia, Biologia, Biotecnologia, Engenharias, Estatística, Matemática e Zootecnia;
- Formação: Dezembro de 2017;
- Disponibilidade para estagiar 40 horas semanais;
- Conhecimento (nível intermediário) do idioma Inglês;
- Conhecimento (nível intermediário) do Pacote Office;
- Disponibilidade para estagiar em qualquer região do país.
Para Mais informações ou para realizar sua inscrição, clique aqui.
Automação dos Sistemas de Irrigação – Válvulas e Controladores Elétricos
A crescente preocupação com a redução de custos com mão de obra e principalmente com o manejo operacional da lavoura tornam a automação de sistemas de irrigação um item necessário e indispensável na agricultura. A automação permite o manejo da irrigação de pequenas e grandes áreas em qualquer horário do dia, em especial no período noturno, sem a necessidade de manter um funcionário para realizar a atividade.
O funcionamento é simples, basta realizar a programação das irrigações informando ao controlador as características de turno de irrigação, caracterizados dos dias e horários de trabalho. Uma simples automação supre a demanda de exploração de forma racional e rentável, permitindo uma otimização de recursos de produção e custos. Confira algumas de suas principais vantagens:
- Redução de mão de obra;
- Redução de custos operacionais;
- Maior eficiência na aplicação de água;
- Irrigações noturnas sem mão de obra;
- Redução de potências de bombeamentos;
- Maior precisão no turno de irrigação.
Os principais elementos de um sistema de automação são válvulas de controle elétrico ou hidráulico e os controladores eletrônicos. Vejamos mais detalhes de cada um deles.
Válvulas de Controle Elétrico e Hidráulico
As válvulas de controle elétrico possuem seu comando de abertura e fechamento controlado por uma válvula solenoide, ativada por corrente ou pulso elétricos. Já as válvulas de controle hidráulico têm o controle de abertura e fechamento realizados por um comando de pressão através de tubos de comando em uma central de controle. Clique aqui para conferir as válvulas solenoides disponíveis na loja do Agroclique com melhor preço.
Controladores
O controlador eletrônico de um sistema de irrigação é responsável por armazenar e processar as informações inseridas nele, fazendo com que o equipamento trabalhe de forma ordenada e com eficácia.
Em geral os controladores possuem programas independentes, que levam em consideração os dias da semana, os horários de partida de irrigação, o tempo de irrigação em minutos e horas, programação individual semi-automática ou manual e ainda permitem acoplamento de sensores diversos como controle de umidade do solo e sensores de chuva. São conhecidos com “gerentes” da irrigação, enviando corrente elétrica ou pulsos elétricos para as válvulas elétricas ou para a central de controle das válvulas hidráulicas. Confira ótimas promoções de controladores.
Uso de Irrigação em Pisciculturas Gera Descontos em Energia no Amazonas
O uso de sistemas de irrigação pode gerar descontos de até 80% na conta de Luz (energia elétrica) de produtores rurais que trabalham com piscicultura – criação de peixes – no estado do Amazonas, segundo informações de matéria publicada no site oficial da Eletrobras Distribuição no AM.
O incentivo foi promovido através de uma resolução normativa (nº 414/2010) publicada oficialmente pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que define que o desconto pode ser de 67% a 80%, variando conforme o grupo de atendimento no qual o produtor se encaixa, entre os classificados como de média ou alta-tensão.
De acordo com explicação da reportagem, o benefício é concedido com a instalação de um novo medidor para registrar o desconto do consumo diário num período que tem duração de 8h30min ininterruptas, oferecido ao produtor no intervalo que vai das 23h às 7h30min.
Para obter o benefício, no entanto, não basta somente ter algum sistema de irrigação. É necessário possuir a entrada padrão de energia específica para cargas elétricas com a finalidade de uso para irrigação ou aquicultura (tratamento do ambiente aquático para criação de peixes).
Além disso, o produtor ou piscicultor deve efetivar o procedimento de solicitação de um novo marcador. Para isso, é necessário comparecer num dos postos de atendimento da Eletrobras Distribuição Amazonas (na capital Manaus ou no interior) e completar o formulário de cadastro. Depois basta aguardar até 15 dias pela visita técnica de uma equipe de profissionais da distribuidora que farão a vistoria e instalação de um novo medidor, cuja ligação ocorrerá no período máximo de 10 dias contados a partir da visita.
A Eletrobras inclusive realizou um encontro nesta terça-feira (18) para promover a novidade e esclarecer aos potenciais beneficiados mais informações sobre como obter o desconto na tarifa de eletricidade. O evento foi realizado juntamente com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA).
Um Breve Cenário Sobre o Cultivo de Oliveiras (Azeite) no Brasil
Atividade em crescimento no país, principalmente nos estados do Rio Grande do Sul, Minas Gerais e São Paulo, o cultivo de oliveiras soma uma área de aproximadamente 5 mil hectares, colaborando com a geração de cerca de 5 mil empregos diretos e indiretos.
O setor da cadeia produtiva do azeite de oliva ainda sofre com a falta de padronização na produção de mudas e no sistema como um todo, de forma a gerar um movimento por parte do governo no sentido de organizar a cadeia produtiva.
Para isso foi criada a Comissão Permanente da Olivicultura Brasileira do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que reunirá informações sobre a cadeia para publicar uma Norma Técnica Específica (NTE) com o intuito de trazer benefícios para os produtores do setor.
Alguns encontros já estão sendo organizados para se debater o zoneamento edafoclimático da olivicultura, ou seja, o estudo do potencial do clima e do solo de uma dada região para o cultivo de cada cultura.
Com a criação da NTE, espera-se fortalecer os aspectos sociais, ambientais e tecnológicos para a olivicultura brasileira, gerando maior valor agregado ao produto, mais empregos e renda. Através da criação de uma normatização é possível que haja um aumento do volume de pesquisas sobre a cultura, maior interesse de investidores no cultivo de oliveiras e produção de azeite e consequentemente a obtenção de um pacote tecnológico adaptado às nossas condições de clima subtropical.
A oliveira é uma cultura permanente e tem potencial de exploração em pequenas propriedades. Nelas podem ser adotados princípios de boas práticas agrícolas, que nada mais são do que recomendações técnicas, normas e princípios aplicados nas etapas de produção, processamento e transporte com o intuito de proteção do meio ambiente e promoção do bem estar dos trabalhadores e consumidores.
O produtor de pequeno, médio ou grande porte adota boas práticas agrícolas assim como mecanismos de rastreabilidade, podendo inclusive receber a certificação de Produção Integrada e o selo de qualidade “PI Brasil” do Mapa, agregando valor à produção.