Hortitec 2017 (24ª Edição) Acontecerá Entre 21 e 23 de Junho
Daqui a pouco mais de dois meses, entre os dias 21 e 23 de junho, a cidade de Holambra – região de Campinas no interior do estado de São Paulo – recebe a Hortitec 2017 (24ª edição), Exposição Técnica de Horticultura, Cultivo Protegido e Culturas Intensivas.
O evento ocorre das 9h às 19h nos três dias, reunido produtores, profissionais e técnicos dos setores de Horticultura e Fruticultura do Brasil e do exterior. Além da exposição dos produtos, o encontro promove o contato das empresas com o público, permitindo conhecer as necessidades do setor e impulsionando os negócios.
Entre as inúmeras companhias com participação confirmada na Hortitec 2017, temos empresas especializadas em fertilizantes, estufas, tratores e maquinário em geral, sistemas de irrigação, defensivos, equipamentos de medição meteorológica, sementes, crédito e fundos de investimento, embalagens, licenças ambientais e outras (clique aqui para ver a lista de participantes completa).
Os participantes da feira ainda terão a opção de realizar cursos e minicursos de capacitação em diferentes áreas, os quais oferecem inovação, atualização e aprimoramento de conhecimentos através de novas tecnologias a serem utilizadas no Agronegócio em geral.
A infraestrutura cresce a cada ano e oferece, além de um amplo espaço (imagem), serviços para garantir a comodidade dos visitantes, como estacionamento gratuito, guarda volumes, praça de alimentação, internet com Wifi livre e catálogo com a relação completa dos expositores e informações sobre cada um deles.
Os interessados em conhecer o evento que não forem convidados poderão garantir suas entradas na bilheteria, no mesmo local (Pavilhão da Expoflora, na Avenida Maurício de Nassau, 675) e datas de realização da Hortitec 2017.
Edição do Ano Passado Foi um Sucesso
Vale destacar que a edição passada (2016) da Hortitec foi um sucesso, contando com 450 expositores e recorde de público ao contabilizar participação de 30.168 pessoas de todas as regiões brasileiras e outros países. De acordo com estimativa dos próprios organizadores, a somatória de negócios deve ter superado os R$ 100 milhões.
Agronegócio brasileiro fatura mais de US$ 8,7 bilhões em março
Na contramão da crise que assola praticamente todos os setores do país, o faturamento do agronegócio brasileiro no mês de março atingiu a marca de 8,73 bilhões, um aumento de 4,6% em relação ao mesmo período de 2016. Os dados foram publicados nesta última quarta-feira, dia 12 de abril, pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). De acordo com diversos especialistas, o clima foi um dos fatores determinantes para o ótimo resultado, apresentando as melhores condições dos últimos anos.
Principais Produtos
Os produtos mais representativos no mês de março, e suas respectivas porcentagens dentre todas as exportações do agronegócio, foram:
- Complexo Soja – 46,5%.
- Carnes – 15,4%
- Produtos florestais – 10,1%;
- Complexo sucroalcooleiro – 8,8%;
- Café – 5,8%.
Principais Compradores
O continente asiático é o principal destino dos produtos do agronegócio brasileiro. Neste último mês de março, os países asiáticos compraram US$ 4,65 bilhões em produtos do setor, com destaque para a soja em grãos que representou 68,1% do total.
Como era de se esperar, dentre os países, o destaque é a China, sendo o país que mais importou nossos produtos agropecuários. Foram US$ 3,44 milhões somente neste último mês de março. Esse montante representou crescimento de quase 25% em relação ao mesmo mês do ano passado.
A Importância do Agronegócio
Para se ter uma ideia da importância do agronegócio na balança comercial brasileira, tal setor representa atualmente 43,5% das exportações de todo o país. Esse bom desempenho do mês de março publicado nesta semana confirma a expectativa divulgada pelo Banco Central no último Boletim Focus, dois dias antes (10 de abril), que apontava o agronegócio como um dos motores que deve puxar o PIB brasileiro neste ano, crescendo 4 vezes mais que o total nacional (2% frente aos 0,4% do Brasil como um todo). A estimativa da safra da temporada de 2016/2017 é de 217 milhões de toneladas. Vale ressaltar que o setor representa praticamente 23% do total produto interno nacional.
Fonte: Portal Brasil
Saiba Mais Sobre Linhas de Crédito para Produtores Rurais (BNDS, BB e Caixa)
A agricultura moderna a cada dia apresenta mais tecnologias para aumentar a produtividade e a qualidade de seus cultivares, gerando também maior conforto para o produtor rural. Para promover o contínuo desenvolvimento poucos produtores podem sustentar com recurso próprio o custeio para seus cultivos, ainda mais os investimentos em máquinas, sistemas e infraestruturas.
Investimentos são necessários em qualquer tipo de negócio, e na agricultura não é diferente. Saindo do próprio bolso, de bancos privados ou bancos públicos, os empréstimos são uma parte fundamental do negócio agrícola.
Praticamente todas as instituições financeiras no Brasil possuem alguma linha de crédito para atender a este setor, como custeios, consórcios, programas de financiamentos para baixa renda ou pequenos produtores com juros que podem sofrer grandes variações dentro de uma mesma instituição.
Pode-se citar como as três maiores instituições que trabalham com linha pré definidas para o agronegócio:
- BNDS
- Banco do Brasil
- Caixa Econômica Federal
BNDS – Banco Nacional de Desenvolvimento Social
Consiste numa instituição governamental e possui linhas de créditos para todas as áreas de negócios, sendo uma delas a linha Agro BNDS – AGRO. que oferece outras sublinhas como Pronaf, Pronamp, Inovagro, Moderagro, Moderfrota, Moderinfra, PCA e outras que estão descritas aqui. Valem mencionar que, neste caso, a taxa de juros para 2017 foi mantida pelo CMN – Conselho Monetário Nacional – em 7,5% ao ano.
Para facilitar a escolha da linha que melhor atende um produtor específico o BNDS disponibiliza um aplicativo para celulares para as plataformas Android e IOS. Nele o produtor pode conhecer as linhas de financiamento que o BNDES oferece para o setor agropecuário e encontrar a opção mais adequada ao seu negócio, fazer uma simulação e cálculo do valor da parcela do seu financiamento, pesquisar fornecedores e produtos credenciados junto ao BNDES e ficar por dentro dos próximos eventos e feiras agropecuárias.
Banco do Brasil
Também possui linhas parecidas ao BNDS, Pronaf, Custeio, Pronamp e outros que estão descritas neste site e oferece taxas muito atrativas para determinados grupos, como os produtores familiares com Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), exceto do grupo A e A/C.*, que está disponível a 2,5% ao ano com limite de até 250 mil reais anuais.
Caixa Econômica Federal
Em 2016 esta instituição fez um incremento de cerca de 28% para montante repassado para financiamento de agroindústrias, cooperativas e agricultores para 2016/2017, chegando a 10 bilhões de reais (saiba mais) com taxas de juros em torno de 9,5% ao ano, tornando-se uma instituição atrativa para novos negócios.
Muitos produtores não conseguem ter acesso as linhas de créditos mencionadas porque não atendem aos requisitos impostos pelas instituições, como os documentos de posse da propriedade que devem estar em nome do produtor que está requerendo o crédito. Outro problema comum é a falta de informação técnica para apresentar um projeto com os itens que podem ser financiados por essas linhas, para isso a melhor opção é a contratação de um técnico para elaboração de projeto, que inclua produtos das cestas de financiamentos.
Conforme mostramos, existem muitas opções, cabendo ao produtor ou ao seu administrador escolher qual delas e quais linhas de financiamento são mais adequados ao seu perfil.
Saiba Como Combater a Broca-do-Olho-do-Coqueiro
Em artigo recente publicado aqui no Agroclique mostramos quais as principais características da broca-do-olho-dos-coqueiros ou broca-do-olho-das-palmeiras, uma das pragas que comprometem o desenvolvimento destas plantas. Nesta matéria iremos mostrar como combatê-las.
O uso de armadilhas é uma forma prática e eficiente no controle e vigilância da praga. A erradicação de plantas mortas, doentes, infestadas ou não por R. palmarum, junto às armadilhas feromônicas para o monitoramento, mesmo fora da época de pico populacional da praga, são medidas racionais a serem seguidas metodicamente.
As armadilhas, feitas de baldes plásticos, deverão conter feromônio pendurado internamente na tampa e toletes de cana ligeiramente macerados para a obtenção do odor de fermentação (figura).
Já armadilha tipo Pet é feita basicamente com três garrafas plásticas de refrigerante, sendo composta pelas seguintes partes:
- Parte A – funil, garrafa com o gargalo voltado para baixo.
- Parte B – câmara de captura, garrafa cortada a meio centímetro do final da parte afunilada.
- Parte C – garrafa da qual são retirados o fundo e a parte afunilada do gargalo e que serve para a fixação das partes A e B.
A parte C da armadilha é fixada na parte A com pedaços de arame e na parte B pela pressão das duas garrafas entre si, para facilitar a troca do atrativo (pedaços de cana-de-açúcar ou outro atrativo) e a coleta dos adultos.
Na armadilha devem ser feitos pequenos furos, tanto no fundo, para evitar acúmulo de água (parte B), qunato nas laterais (partes B e C), para facilitar a aeração no interior da câmara de captura e a difusão do odor dos atrativos para o exterior da armadilha.
Isca
No interior da câmara de captura são colocados toletes de cana-de-açúcar de aproximadamente 10 cm de comprimento e, pendurada no gargalo da garrafa (parte A) uma cápsula do feromônio de agregação de Rhynchophorus palmarum, tendo-se o cuidado de fazer, com uma agulha, um pequeno furo na tampa, para promover a liberação do produto.
A cana-de-açúcar tem sido considerada a principal fonte alimentar para ser utilizada nas armadilhas em combinação com feromônio. Outros materiais atrativos com poder de fermentação também poderão ser utilizados, a exemplo de mamão, inhame, mandioca, casca de coco verde e abacaxi.
Recomenda-se a coleta dos adultos capturados na armadilha Pet a cada 08 ou 15 dias, a depender da quantidade de insetos capturados na armadilha. Durante a vistoria os adultos devem ser eliminados.
Fonte: interactaquimica.com.br
Conheça as Características da Broca-do-Olho-do-Coqueiro (Palmeiras)
As palmeiras são de grande importância na cadeia alimentar, fornecendo folhas, flores e frutos à inúmeras espécies de aves e mamíferos. Destacam-se também pelos diversos produtos derivados, sendo fonte de alimentos, óleos e ceras de grande valor artesanal. Além disso, são muito utilizadas como plantas ornamentais em diversa regiões do Brasil.
A família Palmae (Arecaceae), predominante nas regiões tropicais, raramente ocorre em climas com temperaturas mais amenas e, muitas vezes, têm seu desenvolvimento comprometido devido à ação de diversas pragas que destroem suas folhas, caule (estipe), flores, frutos e sementes, bem como de afetam também o vigor e a beleza da planta.
Uma das principais e mais importantes pragas fitossanitárias e estéticas das palmeiras é a chamada broca-do-olho-das-palmeiras ou broca-do-olho-do-coqueiro, cientificamente denominada Rhynchophorus palmarum. Os adultos são besouros negro-aveludados, de grande tamanho, variando entre 46 a 50 mm de comprimento, com “bico” longo e levemente recurvado e antenas em forma de cotovelo. Os machos possuem cerdas rígidas, em forma de escova, na parte superior do bico, diferindo das fêmeas, nas quais o bico é liso e mais afilado. As posturas são efetuadas nas partes tenras das palmeiras (olho ou gema apical) ou em ferimentos pré-existentes, numa média de 250 ovos por fêmea.
A larva não possui pernas e é de tamanho bastante avantajado em sua fase final de crescimento, chegando aos 75 mm de comprimento, possuindo corpo robusto, branco-amarelado, com cabeça bem desenvolvida e de coloração alaranjada. Consomem os tecidos sadios fazendo galerias e deixando, no interior do estipe, uma coloração avermelhada característica devido provavelmente à ação de bactérias e fungos decompositores presentes nas fezes e restos de tecidos fermentados.
Os sintomas mais evidentes do ataque da praga são o amarelecimento e murcha de folhas (imagem), tombamento e morte da planta. Próximo à pupação, a larva constrói, dentro do estipe, um casulo feito com as fibras da planta hospedeira. A praga é um inseto de hábito diurno e pode ser encontrada em todas as fases de desenvolvimento durante todo o ano.
Seu ciclo de vida é relativamente longo. As larvas permanecem nas palmeiras mortas por um longo período, até a eclosão da fase adulta, desde que haja quantidade de alimento e umidade suficientes. As palmeiras mortas, estando tombadas ou eretas em seu lugar de cultivo ou exposição, devem ser queimadas e enterradas, evitando-se assim novos focos de criação.
Os odores de fermentação oriundos de exsudatos e ferimentos mecânicos pelo corte de folhas ou de estipes atraem insetos adultos e estes, sendo machos, liberam um feromônio (odor característico para cada espécie) de agregação, atraindo indivíduos de ambos os sexos para a planta hospedeira.
Famílias Utilizam Esgoto Doméstico Como Irrigação no Agreste do PE
Na cidade de Pesqueira (PE), a 215 km da capital Recife, região do agreste pernambucano, cerca de 150 famílias encontraram uma forma inusitada de solucionar o problema da seca e conseguir uma fonte de água para agricultura: o esgoto doméstico.
Isso mesmo. Em parceria com a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), responsável pela implantação da tecnologia com os reatores e tanques instalados, essas pessoas tratam e reutilizam em torno de 3 mil litros por dia, suficiente para manter floridos os girassóis mesmo na épocas em que a estiagem atinge seu pico (foto).
Nesse processo a água do esgoto primeiramente é filtrada, perdendo assim grande parte dos resíduos sólidos. Na sequência, o líquido vai para os reatores onde ocorre o tratamento biológico e posterior decomposição de toda a matéria orgânica, completando o ciclo de tratamento que tem duração média de aproximadamente 5 dias.
De acordo com esclarecimento de um dos professores que integra o corpo discente e de pesquisadores do Departamento de Recursos Hídricos da UFRPE, o tratamento resulta numa “uma redução média de 70% da carga orgânica original”, além da diminuição dos patógenos, aqueles organismos que são capazes de causar doenças.
Segundo relatos das famílias e agricultores que estão utilizando a água de esgoto tratada para irrigação, não há necessidade sequer de acrescentar adubo, como é feito quando é usada água das chuvas.
Além do girassol, a água tratada do esgoto doméstico também é aproveitada nas plantações de milho, sorgo e capim na região.
As informações foram retiradas de matéria publicada em outubro do ano passado no Portal G1. Clique aqui para ver o texto base e o vídeo da reportagem na íntegra.
Sistema de Irrigação para Tomates em Vasos em Estufas
Sistemas de irrigação para tomates em vasos são necessariamente de baixa vazão com sistema de injeção de fertilizantes, já que toda a nutrição das plantas é aplicada via água da irrigação. Para podermos demonstrar um sistema simples para irrigação de tomates em vasos o dividimos em 5 partes:
- Vasos
- Emissores de irrigação
- Sistema de filtragem
- Sistema de injeção de fertilizantes
- Bombeamento
1. Vasos
O vaso de 8 litros tem se apresentado a escolha mais adequada, uma vez que permite um bom desenvolvimento do sistema radicular das plantas. Existem diversos tipos de vasos, uns com paredes mais grossas e outros mais finos, mais parecidos com sacos de cultivo, se diferenciando pela sua vida útil, pois normalmente quanto os mais grossos são mais resistentes e, consecutivamente, mais caros.
Uma tecnologia nova que algum fornecedores desse material apresentaram são os vasos brancos ou com revestimento em branco, que prometem uma redução da temperatura interna, possibilitando um melhor desenvolvimento das raízes próximas a parede do vaso.
2. Emissores de Irrigação
Emissores da irrigação são também conhecidos como gotejadores e podem ter algumas formas e vazões diferentes, dependendo do fabricante. A vazão pode variar de 2 a 8 litros por hora por emissor, sendo que cada um pode atender de um a dois vasos. Em vasos de 8 litros recomenda-se botões gotejadores com saídas (sendo duas para cada vaso), promovendo uma melhor distribuição de água.
3. Sistema de Filtragem
Para irrigação em vasos com a utilização de botões gotejadores é indispensável o uso de algum tipo de filtro, que deve ser escolhido pela qualidade da água utilizada na irrigação. Os filtros mais comuns são o de disco ou tela e o filtro de areia, lembrando que cada um tem uma função de filtragem específica.
Os filtros de disco ou tela são usados para filtrar partículas em suspensão na água de irrigação e o tamanho da abertura da tela e disco para segurar as partículas que podem entupir os gotejadores, na ordem de 120 mesh.
Já os filtros de areia são utilizados para retenção de matéria orgânica presente na água de irrigação, não sendo recomendados para retenção de partículas em suspensão como areia, pedaços de folhas e outros materiais não solúveis.
4. Sistema de injeção de fertilizantes
No cultivo de tomates em vasos o uso de fertilizantes é indispensável, pois o substrato dos vasos é praticamente inerte e serve basicamente como sustentação da planta. Para fazer a injeção de adubos em uma linha de irrigação existem muitos sistemas disponíveis no mercado, que podem variar muito de valor (dos equipamentos), começando em poucos reais em um sistema de injeção direto, utilizando as próprias caixas d’água da irrigação para o preparo da solução e succionando a solução pela motobomba da irrigação, até sistemas inteligentes que monitoram e controlam a injeção de fertilizantes por volume e condutividade elétrica (EC). Sistemas complexos podem chegar a custar cerca de R$ 100.000,00 somente a parte de injeção de fertilizantes.
5. Bombeamento
O coração de um sistema de irrigação é o conjunto de bombeamento, no qual se concentra grande parte dos trabalhos, pois é nele que se programa os tempos de irrigação, pressão de funcionamento. Além disso, a filtragem e a fertirrigação também podem estar juntos ao sistema de bombeamento.
A maioria dos problemas e dificuldades de operação vem do sistema de bombeamento, pois este dependem de muitos equipamentos e variáveis. Problemas com a pressão podem ser causados por mudanças na ordem das fases de energia, provocados por uma manutenção externa ou interna mesmo, como em uma troca da bomba em sistemas trifásicos. Deve-se sempre conferir o lado em que a bomba está rodando, de forma que se estiver ao contrário do lado indicado deve-se inverter uma das três fases, caso contrário essa rotação invertida provocará uma queda da pressão do sistema.
Outro problema muito constante em manutenções nos conjuntos motobombas que provocam a queda da pressão é o entupimento do rotor da bomba por folhas, pedras, peixes e até mesmo cobras, nestes casos somente a abertura da bomba e a limpeza do rotor já será o suficiente para que o sistema retorne ao funcionamento correto.
Se ainda possuir alguma dúvida ou gostaria de desenvolver um projeto para cultivos de tomates em vasos, entre em contato aqui com nossa equipe técnica ou num dos canais abaixo que estaremos de prontidão para lhe atender.
Cultivo Protegido (Estufas) Não é Uma Opção, Mas Sim Uma Necessidade
A alguns anos o agricultor não consegue contar com a regularidade do clima. Chuvas em grandes quantidades em pequenos períodos e estiagens prolongadas, aliadas a falta de apoio técnico e financeiro, vêm prejudicando o agricultor brasileiro que não consegue se estabelecer no mercado com a produtividade e qualidade baixas. Nesse sentido, o cultivo protegido ou estufas representa uma alternativa e tem sido uma tendência sem volta para o mercado de verduras, legumes e flores.
Cultivos em ambientes fechados podem ser beneficiados por não serem influenciados pelo ambiente externo, possibilitando a implantação de culturas de hortaliças e flores em praticamente qualquer localidade do país. Além disso, o controle de pragas e doenças nesses sistemas protegidos é mais simples, pois as plantas normalmente são mais saudáveis e vigorosas por não sofrerem danos mecânicos provocados por ventos e chuvas, o que resulta em uma redução significativa no uso de defensivos.
No mercado brasileiro esse tipo de cultivo ainda é pouco utilizado. De acordo com informações do presidente do Comitê Brasileiro de Desenvolvimento e Aplicação de Plásticos na Agricultura (Cobapla), o engenheiro agrônomo Antonio Bliska Júnior, cerca de 50% das estufas brasileiras estão localizadas no estado de São Paulo, com aproximadamente 11 mil hectares de área. Para se ter uma ideia, a China lidera o ranking mundial com mais de 3 milhões de hectares de estufas (tabela publicada em 2013).
fonte: https://www.cepea.esalq.usp.br/hfbrasil/edicoes/132/mat_capa.pdf
Com a introdução do cultivo protegido, outros sistemas são necessários como irrigação, fertirrigação, sombreamentos e PadFun’s (sistemas específicos de resfriamento de estufa). Todos estes mecanismos demandam tecnologia e mão de obra qualificada para a operação, o que aumenta o custo de produção, além do valor de implantação da estrutura das estufas, que pode superar a casa dos 200,00 R$/m².
Apesar dos custos de implantação e operação superarem os do cultivo convencional, os produtos resultantes do cultivo protegido podem sair na frente no mercado. Entre os principais fatores para isso, podemos citar a maior qualidade e por serem produzidos em locais mais próximos dos centros consumidores, reduzindo custos de transportes e armazenamento, além de terem vida útil maior na mesa do consumidor, conquistando melhores preços de venda.
Falta de Chuva Castiga Canaviais na Zona da Mata de Pernambuco
A seca, que atinge Pernambuco e que tornou as chuvas raras na região desde junho de 2016, vem castigando a plantação de cana na Zona da Mata do estado.
De acordo com depoimentos de alguns produtores, que afirmam que a estiagem é a pior dos últimos 20 anos, a perda nas plantações pode chegar à 70%. E como consequência, diversos canavieiros já foram dispensados dos serviços. Além disso, outros trabalhadores ligados a cadeia de produção de derivados de cana da região também se mostram bastante preocupados.
De acordo com Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP), as cidades mais atingidas pela estiagem foram: Nazaré da Mata, Glória do Goitá, Tracunhaém e Lagoa de Itaenga. Veja o que disse Alexandre Andrade, presidente da AFCP:
As chuvas foram mal distribuídas e o pessoal precisa ser demitido antes do tempo. O trabalho na entressafra já tem um volume menor e, com essa estiagem, o pessoal que trabalha no campo está sendo demitido antes do tempo.
Infelizmente, as previsões de chuva para os meses vindouros não animam. No mês de março, a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) publicou um prognóstico que prevê que, entre os meses de abril e junho deste ano, as chuvas na região continuarão escassas. De acordo com o relatório, o índice pluviométrico será abaixo da média climatológica.
Para se ter uma ideia do tamanho das perdas na produção de cana no estado, a safra 2015/2016 resultou no corte de 11,6 toneladas, a pior nas duas últimas décadas. E para a próxima safra (2016/2017), as expectativas também não são nada animadoras.
Irrigação pode ser a salvação
Para Alexandre Almeida, a irrigação das plantações de cana da região representa solução para evitar perdas ainda maiores. Entretanto, ainda segundo Alexandre, tal saída esbarra no alto investimento necessário e, além disso, não garante o corte de plantas saudáveis.
As plantas que estão conseguindo se desenvolver não têm tanto potencial quanto aquelas que receberam irrigação desde a fase da socaria. A irregularidade das chuvas acaba diminuindo a capacidade de extração
garantiu o presidente da AFCP.
Fonte: G1
Agronegócio Registra Crescimento do PIB de Quase 4,5% em 2016
De acordo com dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultura da Universidade de São Paulo (Cepea/Esalq/USP) em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o PIB – Produto Interno Bruto – do Agronegócio cresceu 4,48% no ano passado em relação a 2015.
Vale esclarecer que o dado é calculado com base no resultado do PIB de cada setor dentro do agronegócio (agrícola e agropecuário), que por sua vez envolvem segmentos, sendo que houve crescimento em todos eles, conforme detalhado a seguir:
- setor agrícola: + 5,77%
- setor pecuário: + 1,72%
- segmento primário: + 6,44%
- segmento de serviços: + 4,50%
- segmento de indústria: + 2,85%
Ainda segundo informações dos órgãos oficias (Cepea e CNA), as plantações que apresentaram maior crescimento no ano de 2016 e que contribuíram mais para o aumento do PIB no setor agrícola foram as de banana (52,09%), batata (10,34%), café (18,41%), cana-de-açúcar (18%), feijão (19,48%), laranja (42,47%), mandioca (112,53%), milho (17,14%), soja (1,95%) e trigo (26,90%).
Já em relação ao segmento primário da pecuária, de acordo com o relatório da Cepea, houve avanço significativo no patamar dos preços da atividade leiteira, assim como a avicultura manteve-se no positivo. O contrapeso, por outro lado, ficou por conta da bovinocultura, que pressionou o índice especialmente pela troca do consumo de proteínas mais caras pelas de menor custo.
O setor industrial também apresentou bom desempenho, impulsionado por atividades do setor sucroenergético, favorecidas principalmente pela elevação de preços do açúcar no mercado mundial.
Como já era previsto pelos especialistas, o agronegócio segurou a queda do PIB nacional em 2016, que registrou redução 3,6%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Fonte: Globo Rural