Quando Buscar Orçamento Para Irrigação de Jardim?
Uma dúvida constante que surge na cabeça de quem está construindo ou reformando, seja um imóvel residencial ou comercial, é quando buscar um orçamento para instalar o sistema de irrigação do jardim. Com exceção da situação em que o paisagismo já está pronto e consolidado, há um momento mais oportuno para se procurar por empresas que façam o projeto do sistema de rega automático visando economizar com infraestrutura. Confira quando e entenda o porquê na sequência deste artigo.
Quando a Irrigação Deve Entrar na Obra?
Primeiramente é preciso entender quando a irrigação deve entrar na obra. Apesar de possuir uma infraestrutura de hidráulica e elétrica própria e relativamente simples, podendo inclusive passar tubos de PVC e cabos elétricos/eletro duto na mesma valeta, é importante que o projeto do sistema de irrigação já esteja alinhado com o do paisagismo e outras frentes desde, pelo menos, a metade do cronograma da obra.
Isso porquê o projeto muitas vezes prevê pontos de hidráulica específicos para alimentação da irrigação em alguns locais (como por exemplo de jardim vertical) além de outras demandas como a construção de um abrigo exclusivo para acomodação do painel e da bomba, bem como passagens de tubos em pisos e alvenaria.
Tudo isso, visto e organizado com antecedência, além de facilitar e contribuir para o seguimento do calendário da obra, evita que, no momento da instalação da infra da irrigação haja quebra-quebra e que os acabamentos tenham que ser refeitos, o que eleva custos com materiais e mão de obra, além poupar os proprietários de muito transtorno.
O Projeto e a Negociação Demandam Tempo
Considerando o “time” ideal de entrada de fato da montagem da irrigação numa construção, conforme explicado no tópico anterior, podemos concluir que o momento certo para se procurar por um orçamento é na primeira parte da obra, de forma que esta questão já esteja resolvida quando o cronograma da execução estiver 50% concluído. O ideal, inclusive, é que a irrigação seja orçada em paralelo com o paisagismo, caso a empresa fornecedora do jardim não ofereça uma solução completa. Isso porque o projeto de paisagismo pode mudar de acordo com os pontos onde haverá ou não irrigação.
O que ocorre na prática é que, muitas vezes, o projeto/orçamento da irrigação tem seu valor subestimado, de forma que, na negociação, em alguns casos o cliente retira a irrigação de alguns pontos do jardim para reduzir o valor final. Isso acaba influenciando diretamente no projeto do paisagismo, uma vez que nesses recortes onde não haverá irrigação o paisagista se vê obrigado a colocar espécies de plantas com menor demanda hídrica para manter o jardim saudável e com vigor mesmo sem rega sistematizada e constante nesses locais.
Deve-se considerar, numa média, o prazo de 15 a 30 dias após a realização da visita técnica para a primeira entrega do projeto/orçamento de um sistema de irrigação. Ademais esse prazo, acrescenta-se mais o período de negociações e revisões, que pode demorar semanas e até meses dependendo do rumo que a conversa tomar.
Conclusão
Portanto, a conclusão deste artigo é para que a procura por um orçamento para instalação do sistema de irrigação de jardim residencial ou comercial NÃO seja deixada para última hora, somente após a implantação do paisagismo, já no estágio final de uma construção. Isso reduz a possibilidade de revisões do projeto e negociação, deixando o cliente nas mãos de uma ou no máximo duas empresas que se propuseram a fazer a visita e a proposta comercial, o que normalmente aumenta ainda mais o custo, especialmente no fim da obra, quando orçamento normalmente já foi extrapolado.
O ideal é que isso seja realizado já nos primeiros meses, no máximo até a metade de cronograma, de forma que o cliente pode buscar por pelo menos três orçamentos e revisar as propostas quantas vezes forem necessárias até fechar o contrato, sempre mantendo o projeto da irrigação em coerência com o restante das outras frentes e principalmente a do paisagismo.
Para saber mais sobre o que envolve um projeto de dimensionamento de sistema de irrigação, recomendamos a leitura deste artigo.
Aprovada MP Para Desconto na Tarifa de Energia de Irrigação
No último dia 4 de fevereiro foi aprovado no Senado uma MP – Medida Provisória – para desconto na tarifa de energia de irrigação.
Conhecida como MP do Setor Elétrico, a Medida Provisória (MP) 998/2020 propõe direcionar recursos ao programa Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que além dos descontos na conta de luz usada para alimentar sistemas de irrigação também custeia outras políticas públicas e fundos de subsídio, a exemplo do “Luz para Todos”.
Conforme matéria fonte publicada na Agência Brasil, a MP do Setor Elétrico arrecada valores para a Reserva Global de Reversão (RGR) juntamente com a CDE, a fim de evitar o aumento nas taxas das distribuidoras recém-privatizadas da Eletrobras das regiões norte e nordeste, que envolve as seguintes companhias:
- Amazonas Distribuidora de Energia S.A.;
- Boa Vista Energia S.A;
- Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA);
- Companhia Energética de Alagoas (Ceal);
- Companhia Energética do Piauí (Cepisa);
- Centrais Elétricas de Rondônia S.A (Ceron);
- Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre).
Aprovada inicialmente na Câmara dos Deputados, no mês de dezembro de 2021, a MP passou por diversas revisões e alterações antes de seguir em frente ao crivo do Senado. Uma das principais mudanças foi que, agora, além da contratação de energia pelas distribuidoras, será possível também negociar a potência parte, justamente para atendimento da demanda nos horários com registro de maior consumo.
Outro importante benefício para o consumidor, incluso no texto da MP ainda na fase de tramitação na Câmara, foi a opção de devolver a energia contratada pelas distribuidoras, porém não consumida. Também foram acrescidos mecanismos para estimular a competição nos leilões de geração de energia elétrica bem como inclusos mais setores como beneficiados por investimentos em eficiência energética, o que inicialmente estava reduzido apenas ao da indústria.
É lógico que, em contrapartida a essa manutenção dos valores nas taxas de energia por parte das distribuidoras para despesas com eletricidade de irrigação e outros programas, haveria um custo para o governo, conforme explicou o relator da MP no Senado Marcos Rogério:
As privatizações das distribuidoras da Eletrobras envolveram o reconhecimento de alguns custos por parte da Aneel e do Ministério de Minas e Energia e a postergação do pagamento de outros pelos consumidores.
Sem essas medidas, os consumidores dessas empresas seriam punidos pela demora do Estado em dar uma solução definitiva para as concessões das quais as distribuidoras da Eletrobras eram titulares
Praticamente não houve mudanças do projeto aprovado pela Câmara neste trâmite do Senado, apenas a remoção de emendas e destaques. Isso se deu especialmente pelos prazos, uma vez que a MP do Setor Elétrico perderia a validade no próximo dia 9 de fevereiro, não haveria tempo hábil para que possíveis revisões voltassem para tramitação na Câmara dos Deputados.
Para produtores rurais que utilizam irrigação em suas lavouras, os gastos com eletricidade são decorrentes da utilização da demanda da bomba e e painel de comando e proteção, necessários e presentes em grande parte dos sistemas, independente de se tratar utilizar partida automática ou manual.
Fonte: Agência Brasil
Irrigação Residencial: Poço, Cisterna ou Água da Rua?
Neste artigo vamos tratar de uma questão comum (e super importante) sobre a alimentação e abastecimento de água de um sistema de irrigação residencial automático: utilizar alimentação via poço, cisterna ou água da rua?
Por esse motivo trazemos na sequência uma breve explicação de cada um destes sistemas de abastecimento, descrevendo suas principais vantagens e desvantagens.
Poço Poço Artesiano, Semi Artesiano e Poço Caipira
Antes de esclarecer sobre este tipo de extração / alimentação de água, vamos as diferenças entre os termos:
- Poço Artesiano: tubular, profundo e vertical, realiza a extração de água com boa pressão e vazão de forma natural, sem a necessidade de sistema de bombeamento. Popularmente os poços com mais de 60m de profundidade também são chamados de artesianos;
- Poço Semi Artesiano: trata-se daquele poço que, após a perfuração, necessita do dimensionamento e instalação de um sistema de bombeamento para pressurizar a água de forma que chegue até o reservatório ou alimentação direta da residência. Normalmente este tipo de poço tem entre 20 e 60m de profundidade;
- Poço Caipira: tipo de poço raso, de até 20m de profundidade, que tem como principal característica ter sido perfurado manualmente. Também é chamado de cacimba.
Uma vez conhecidos os principais tipos de poços, partimos para as vantagens e desvantagens. Entre os fatores positivos, podemos considerar a simultânea economia com conta de água e abundância na alimentação / fornecimento.
Em contrapartida, como fatores desfavoráveis temos que considerar os custos com estudos prévios e a execução da perfuração, com bombeamento no caso do semi artesiano (clique aqui e confira modelos de bombas), de um reservatório que normalmente é necessário para armazenar a água, além do risco de se obter água com muitas impurezas, especialmente ferro, o que dificulta muito o processo de filtragem.
Cisterna
Consiste na principal solução residencial para captação de água da chuva na atualidade. Pode ser projetada especificamente para uma determinada residência e construída em alvenaria ou pode ser obtida por meio de modelos comerciais com volume padronizado e de material plástico.
As cisternas de maior porte em geral – em torno de 10.000L de capacidade – são enterradas para evitar a incidência de luz solar, o que, por consequência, ajuda a previnir a proliferação de algas e outros micro-organismos.
Em muitas residências na saída da cisterna é montado um conjunto de sistema de pressurização com bomba e sensor, de forma que sempre que os pontos de torneira são abertos a pressão cai e, assim que atinge o mínimo configurado no pressurizador, a bomba é acionada, aumentando assim a pressão até atingir o máximo, quando o sistema recebe o comando para ser desligado novamente.
Nestes casos é super recomendado que o sistema de irrigação possua um sistema de bombeamento próprio e independente do sistema de pressurização dos pontos de torneira, dimensionado de acordo com as demandas específicas de vazão / pressão das regas.
É importante mencionar ainda que o a cisterna deve possuir um sistema de alimentação de água da rua, de preferência automatizado com boias elétricas, de forma que sempre o reservatório atingir volumes mínimos de água nas épocas de estiagem a cisterna seja reabastecida pela água da rua, mantendo os níveis para atender a demanda da irrigação e dos pontos de torneira.
- Vantagens: economia na conta de água em boa parte ano, consumo sustentável e inteligente do recurso hídrico, manutenção simples e prática;
- Desvantagens: custo de instalação, especialmente nas cisternas enterradas ou nas construídas em alvenaria. Também deve-se considerar os gastos com o conjunto de bombeamento do sistema de irrigação alimentado pela cisterna.
Água da Rua
Consiste na alimentação do sistema de irrigação diretamente pela água da rua, ou seja, da companhia responsável pelo abastecimento do município. Indica-se esta tipo de alimentação para residências que não possuem cisterna e cujos jardins são menores, com muitas áreas de canteiro e pequenos trechos de grama, além de pontos de hidráulica em todos os recortes do paisagismo.
- Vantagens: custo de implantação do sistema de irrigação reduzido (desde que haja boa pressão nas torneiras), uma vez que não há sistema de bombeamento;
- Desvantagens: não haverá economia na conta de água, pelo contrário, os custos devem aumentar por conta da irrigação, especialmente nos períodos de muito calor e poucas chuvas
Conclusão
Se analisarmos sob do ponto de vista do custo/benefício de implantação e também levarmos em conta o consumo mensal, sem dúvidas a cisterna ou reservatório é a melhor opção. Isso porque seu custo de instalação será inferior ao envolvido na perfuração de um poço artesiano, além de resultar numa despesa mensal de conta de água reduzida comparada com a do abastecimento da rua.
É importante reforçar, no entanto, que a decisão não leva em conta apenas o fator da relação custo/benefício mencionada, também deve-se considerar realizar um estudo prévio ou projeto para avaliar qual a demanda de água para ser reservada, vazão necessária, se há espaço disponível na residência e outras características da obra, sem esquecer do principal, se está dentro do budget disponibilizado pelo proprietário para a solução.
Em muitas propriedades a cisterna já faz parte do projeto, independente de ter ou não sistema de irrigação. Em outros casos, muitas vezes em chácaras ou espaços maiores, o poço com fornecimento de água abundante simplesmente já está lá ou faz parte do escopo inicial.
Sistema de Irrigação Para Painel ou Jardim Vertical
O painel ou jardim vertical consiste numa tendência no paisagismo e arquitetura modernos. Também chamado de parede verde, esse recurso paisagístico vem ganhando cada vez mais espaço em residências, shoppings, restaurantes, escritórios e diversos outros tipos de estabelecimento.
Para um jardim vertical crescer lindo e robusto como vemos no cotidiano é necessário regá-lo frequentemente, em muitos casos mais de uma vez por dia! E é aí que entra em cena a irrigação. Tanto que, com exceção daqueles painéis artificiais, muitas empresas e/ou paisagistas já oferecem uma solução completa com sistema de rega automática incluso.
Neste artigo explicaremos detalhes de um sistema de irrigação localizada para painel ou jardim vertical.
Tipo de Irrigação Adequada e Materiais
Conhecer a estrutura de um jardim vertical facilita entender qual o sistema de irrigação mais adequado para este tipo de paisagismo e seu funcionamento. A estrutura mais comum que vemos no dia a dia consiste basicamente em vasos. Nos menores ou mais simples, normalmente são fixados num painel de madeira, sendo possível encontrar também painéis metálicos comercializados em módulos para compra em lojas online especializadas ou no próprio Mercado Livre. Também há os de alvenaria, opção escolhida com maior frequência em painéis com dimensões maiores.
Justamente por acomodar as espécies de plantas em vasos, o sistema mais adequado para os jardins verticais é o de irrigação localizada. Neste tipo de sistema é possível trabalhar com gotejamento por meio de tubos com espaçamento fixo (Ex: orifícios a cada 10cm) ou com emissores específicos que derivam da mangueira e são fixados diretamente na terra através de uma haste, distribuídos em cada vaso.
A mangueira pode ser acomodada entre as grades / vasos do painel e fixadas através de abraçadeiras, sendo que o ideal é que o ponto de torneira ou hidráulica que alimenta o sistema de irrigação esteja localizado ao lado da parede verde. Portanto, para quem planeja montar ou já está montando um painel vertical, a dica aqui é disponibilizar uma torneira ou tubulação já na fase de obras, para que a dali seja derivada a alimentação de água da irrigação do jardim vertical. Isso evitará custos dobrados com abertura de passagens e novo acabamento em alvenaria.
O comando e automação, por sua vez, pode ser realizado por um controlador ou temporizador digital de torneira com rosca de diâmetros de 3/4”, de fácil instalação e que ainda traz a opção de programação via aplicativo do celular Android ou iOS (iPhone), por meio de conexão Bluetooth (saiba mais neste artigo). Através desses equipamentos é possível pré-definir:
- em quais dias da semana e por quanto tempo a irrigação irá funcionar;
- Os turnos de regas podem ser de 1 minuto até 6 horas;
- até quatro regas em horários diferentes num mesmo dia, o que é extremamente importante e conveniente para determinadas espécies de plantas.
Montagem de Irrigação de Jardim Vertical e Custos
Apesar de aparentemente simples, recomenda-se que a instalação de um sistema de irrigação de jardim vertical seja realizada por mão de obra especializada, no caso por uma dupla ou equipe de montadores hidráulicos. Para painéis com dimensões reduzidas, como 20 – 30m², normalmente a implementação ocorre num único dia, lembrando que o ideal é sempre que o sistema de irrigação seja instalado antes da acomodação das plantas nos vasos.
Os custos ainda são muito variáveis de empresa para empresa, até porque, conforme explicado no início do artigo, muitas delas oferecem a solução completa e não expõem o valor específico somente do sistema de irrigação.
Ainda tem dúvidas ou deseja solicitar um orçamento para um sistema de irrigação automático para seu jardim vertical? Então clique aqui e entre em contato diretamente com nosso atendimento via Whatsapp: (11) 94226-2539, nossos técnicos juntamente com o departamento de engenharia estão a disposição para atende-lo (la)!
Como Selecionar o Filtro Mais Adequado Para um Sistema?
Os variados sistemas de filtragem são muito comuns não apenas em irrigação e estações de tratamento de água, mas também em diversos processos industriais que envolvem consumo inclusive de outros líquidos. Nesta matéria tratamos dos principais fatores que devem ser considerados no momento de selecionar o filtro mais adequado.
Primeiramente vale esclarecer que, no caso da irrigação em específico, normalmente utiliza-se um único filtro no recalque da bomba a fim de evitar que pequenas partículas sólidas entrem nas linhas de irrigação e provoquem entupimento nas válvulas, emissores e de tubos gotejadores, prejudicando a distribuição, uniformidade e funcionamento do sistema em geral.
Frequentemente interessados entram em contato conosco à procura dos mais variados tipos de filtros, e o que notamos em comum nos diferentes casos é que a maioria deles preocupa-se em solicitar o modelo com base exclusivamente no diâmetro da tubulação. Quando pedimos mais informações para compreender melhor a necessidade do sistema, muitas vezes temos que rever a escolha e dimensionar outros filtros para os clientes. Não que o diâmetro não seja um dos fatores a serem considerados, porém o que acontece é que se desconsidera a variável principal de um sistema de filtragem: a vazão, normalmente definida em m³/h ou L/h.
No momento da seleção do filtro a vazão é a variável mais determinante, pois é ela quem definirá o modelo e quantidade de filtros. Por exemplo, se o sistema opera com uma vazão de 60 m³/h ou ou 60.000 L/h, é possível trabalhar com um único filtro maior que atenda a respectiva vazão ou com dois filtros de vazão 30 m³/h ou 30.000 L/h montados em paralelo na linha hidráulica.
Em casos como o do exemplo acima, além da vazão de cada modelo de filtro, também entra na “jogada” outro componente sempre fundamental para tomada de decisão, que é o custo. Filtros que atendem vazões mais elevadas por vezes têm valor de investimento maior do que o de duas unidades de um modelo menor. Em contrapartida há ainda mais uma condicional a ser considerada, a manutenção, pois obviamente dois filtros demandam trabalho dobrado no momento da limpeza dos elementos filtrantes.
Confira na sequência os principais condições que influenciam a escolha de um filtro.
- Vazão: consiste no fluxo máximo de água, em m³/h ou L/h, que passa pelo filtro. OBS: há modelos que possuem mesmo diâmetro, mas corpo maior, apresentando maior vazão, caso dos modelos chamados “Super” da marca Azud. O modelo de 1 1/2″ Super, por exemplo, tem corpo maior que o de 1 1/2″ e possui mesma vazão do filtro de 2″;
- Custo: valor do produto, que sempre deve ser considerado no momento da seleção da marca, modelo etc.;
- Pressão máxima de operação: deve-se observar se é compatível com a pressão de trabalho do sistema;
- Temperatura máxima de trabalho: assim como a pressão, também é necessário confirmar se a temperatura nominal do filtro atende a do sistema;
- Tipo de elemento filtrante: consiste no elemento que executará a filtragem de fato, tela ou disco (na imagem, a esquerda abaixo elemento disco, a direita a cima tela). Normalmente os filtros de disco possuem menor frequência de manutenção, ou seja, demoram mais tempo para precisar de limpeza;
- Frequência de manutenção: além do tipo de elemento filtrante, também deve se considerar o tipo de filtro. Há modelos como a linha Helix, por exemplo, que trabalha com um sistema de filtragem com maior tecnologia justamente para reduzir as manutenções;
- Diâmetro: consiste no diâmetro da linha, utiliza a unidade de medida polegadas. Os modelos mais comerciais são de ¾”, 1”, 1 ½”, 2”, 3”, 4” e outros maiores;
- Tipo de conexão: normalmente rosca BSP, que exige algumas conexões para encaixe na linha de PVC. Mas também há opções NPT e flange;
- Dimensões do filtro: consiste nas medidas de cada parte do filtro, informações importantes para o dimensionamento espacial do sistema de filtragem;
- Granulometria: corresponde ao tamanho do espaço na malha do elemento filtrante, normalmente utilizando a unidade de medida mícron (imagem). Quanto maior a essa unidade de medida, maiores deverão ser as partículas para ficarem presas a malha do filtro. Deve ser considerada de acordo com a característica e dimensão do tipo de partícula que se pretende filtrar.
Filtros de Água – Marca e Disponibilidade
Aqui no Portal Agroclique trabalhamos com a renomada marca espanhola Azud, consolidada no mercado brasileiro não só pela qualidade como também pela durabilidade de seus filtros, o que se traduz na melhor relação custo/benefício para o cliente final.
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Surto de Gripe Aviária Atinge Europa e Alerta Granjeiros
Neste mês de novembro um novo surto de gripe aviária atingiu a Europa e acendeu sinal de alerta entre os granjeiros.
O principal foco foi a França, mais especificamente a região de Haute-Corse. A notícia veio à tona no dia 16 de novembro, quando o Ministério da Agricultura francês liberou comunicado informando a identificação do vírus H5N8, de origem até então desconhecida e considerado altamente patogênico pelos órgãos de saúde. Segundo a notificação, o foco ocorreu num centro de jardinagem e todas as aves tiveram que ser abatidas, porém a quantidade total de animais sacrificados não foi revelada.
Na oportunidade, em resposta ao acontecimento, o Ministro da Agricultura do país, Julien Denormandie, optou por deixar a França em nível alto de alerta para a gripe aviária. Na prática isso implica em algumas medidas e mudanças para os criadores, que tiveram que confinar e/ou tornar maior a proteção das granjas avícolas por algum tipo de rede, de modo a evitar a saída das aves.
Em entrevista a uma rádio nacional, preocupado com um possível reflexo negativo do surto especialmente próximo as festas de fim de ano, época em que o consumo de frango e carnes em geral aumenta muito na França, Julien foi incisivo ao reafirmar que não há perigo de contaminação humana:
Ainda que vocês escutem que existem focos de gripe aviária, não existe absolutamente nenhum risco. Continuem a comer pato, frango e ovos.
O fato é que o surto da doença não se limitou apenas a França no continente europeu. De acordo com a OIE, antiga Organização Internacional das Epizootias e atual Organização Mundial da Saúde Animal, nestes últimos 15 dias, mais três focos da gripe aviária foram identificados somente em três fazendas na Alemanha, o que obrigou as autoridades locais a providenciarem o abate de mais de 70 mil aves.
O surto chegou também a Bélgica, e com ainda mais intensidade. Nesta sexta-feira (27) foi a vez do governo belga notificar a OIE um foco da gripe altamente patogênica em uma de suas maiores granjas de aves, localizada mais precisamente no município de Menen. Conforme divulgação oficial, a patologia levou 600 aves a morte e resultou na sacarificação de outras 151 mil por medidas de segurança/prevenção.
Além de França, Alemanha e Bélgica, recentemente também foram identificados surtos da gripe na Holanda, Irlanda, Reino Unido e na Dinamarca.
Gripe Aviária, Outras Doenças e Prevenção entre os Criadores
Causada por uma variedade do H5N1 – vírus Influenza – hospedado por aves, a gripe aviária é uma doença que pode infectar mamíferos. Não é transmitida entre pessoas, somente pelo contato com aves doentes. É importante alertar, no entanto, que entre os humanos a taxa de mortalidade é elevada.
Sua prevenção depende de uma séria de medidas, dentre elas as práticas de bioseguridade, como ocorreu na França. Além disso, há também a possibilidade da aplicação de medicamentos para saúde animal nas granjas como forma de prevenção não somente desta, mas também de outras patologias.
Existem vacinas contra a gripe aviária e as pesquisas para desenvolver outras continuam. A decisão sobre o uso dessas vacinas só pode ser tomada pela autoridade oficial de agricultura do país. Mesmo assim, é importante observar que a vacinação é apenas uma ferramenta de prevenção e controle e que outros métodos e princípios podem e devem ser aplicados, mesmo quando as vacinas estão disponíveis e se tem autorização para utilizá-las. Para mais informações, recomendamos a leitura deste artigo sobre o assunto.
Fonte: Canal Rural
Governo do MT Lançará Programa de Incentivo a Irrigação
O Governo do Mato Grosso (MT) lançará um programa de incentivo a irrigação no ano de 2021, através de sua Secretaria de Estado de Agricultura Familiar – Seaf.
Denominada de Mato Grosso Produtivo – Irrigação, o plano tem por objetivo atender a um público alvo bem definido, oferecendo kits para montagem de sistemas de irrigação para as propriedades dos pequenos produtores rurais que se enquadram num dos tipos de cultivo listados a seguir:
- Fruticultura: sendo que terão preferência as principais produções da região, como banana, maracujá, limão, abacaxi e mamão;
- Olericultura: hortaliças;
- Horticultura: tendo como principal representante a mandioca;
- Outros: a exemplo da cultura do café, do cacau e da pecuária.
Conforme informações da própria assessoria de comunicação social da Seaf, para tirar essa política pública do papel e executá-la na prática o governo do estado do MT deve desembolsar um montante de R$ 57 milhões em conjuntos de irrigação, entre sistemas de aspersão, micro aspersão e gotejamento.
De acordo com esclarecimentos de Silvano Amaral, secretário de Estado de Agricultura Familiar e um dos responsáveis diretos pelo programa, estes sistemas de irrigação serão distribuídos em 50 municípios das regiões oeste e centro-sul. Ele reforçou que as cidades cujos produtores rurais receberão o incentivo ainda não foram definidas, nem os critérios que serão usados para selecioná-las.
Silvano ainda explicou que, de certo até o momento, é que a intenção é montar sistemas para atender a 2 mil hectares (cerca de 200 mil m²) em área, com 1 hectare, portanto atingindo de forma de forma a direta a produção agrícola de 2 mil propriedades / famílias.
Programa Levará em Conta a Particularidade de Cada Área e Cultivo
É evidente que todo esse recurso captado e destinado ao programa não será revertido somente em materiais e kits de irrigação de fato. Por trás dessa ótima intenção há uma série de custos envolvidos que muitas vezes passam despercebidos pela população.
Um sistema de irrigação deve ter seu custo/implantação levantado através de um projeto específico, o que demanda muita mão de obra, desde a visita do engenheiro e técnico, passando pelas horas-trabalho para elaboração dos projetos de cada propriedade, até o transporte dos materiais e montagem de fato.
Por esse motivo, a ação da Seaf será fundamental não apenas para os produtores rurais beneficiados, que hoje se deparam com o drama e prejuízo decorrentes dos períodos de estiagem e poderão então produzir e vender o ano inteiro, mas também outros profissionais de áreas diretamente envolvidas com o programa e sua execução, movimentando a economia da região, segundo a fala do representante da Secretaria:
Além de gerar empregos, esse programa ajuda atenuar um grave problema enfrentado por todos nós ano a ano, que é o de ver os produtos agrícolas subirem na época da seca, e o principal, faz com que o produtor familiar tenha maior renda ao lhe proporcionar que não fique sem produção na época que as chuvas ficam mais escassas.
Mato Grosso Produtivo Também Atua em Outras Áreas
Apesar de se lançar agora no setor da irrigação, o programa Mato Grosso Produtivo está em curso para outras sete áreas, todas relacionadas de alguma forma ao agronegócio com foco no pequeno agricultor: bacia leiteira, poços artesianos, cacau, café, feiras, sistemas agroflorestais e rede e-commerce.
A expectativa é que até 2022 a verba investida e destinada ao plano e consequentemente ao produtor familiar e trabalhador rural chegue na casa de 185 milhões de reais.
As informações desta matéria tiveram como fonte reportagem publicada no site do jornal O Documento.
Dosador de Medicamentos Para Granja – Principais Modelos
A aplicação de medicamentos e suplementos via água de bebida dos animais tem crescido e se consolidado cada vez mais nas granjas de avicultura e suinocultura, especialmente de alguns anos para cá, a partir de importantes alterações na legislação sobre o uso de fármacos terapêuticos na indústria de rações. Nesse sentido, a escolha do dosador de medicamentos para granja passa a ser ainda mais importante para garantia de animais saudáveis e também tornar mais prático o cumprimento das normativas do setor.
Esse é o assunto deste artigo, no qual mostraremos os principais modelos de dosadores volumétricos do mercado nacional, bem como seu funcionamento, características e disponibilidade.
Funcionamento do Dosador de Medicamentos Volumétrico
Com um sistema de dosagem proporcional de concentrados, esses equipamentos funcionam como bombas que não necessitam de alimentação de energia elétrica para serem acionados, trabalhando sempre que há fluxo na linha, sendo que a força motriz que possibilita sua ação é transferida justamente pela própria pressão de água.
Sua instalação é simples (imagem de reprodução abaixo), devendo ser feita diretamente na rede hidráulica, com trabalho através do líquido.
Além de não demandar energia elétrica para seu funcionamento e possuir fácil instalação, outro grande diferencial dos dosadores volumétricos para granja está na grande variação de vazão de trabalho. Conforme informações do próprio fornecedor, há dosadores que conseguem trabalhar num intervalo de vazão que vai de 9 a 4.000 Litros por hora. Além disso, as taxas de dosagem podem ser facilmente reguladas conforma a necessidade das aves ou suínos da granja.
Modelos, Características e Disponibilidade
Indicamos duas opções que variam conforme a necessidade de dosagem e as dimensões das instalações da granja, sendo ambas super consolidadas no mercado nacional: Aquablend e SuperDos 15. Veja os detalhes de cada um deles na sequência.
Dosador de Medicamentos Aquablend
Planejado para atender especificamente a demanda da medicina animal, o Aquablend propicia uma dosagem precisa, sem desperdício, garantindo elevada eficiência do medicamento em questão. Além de vacinas e outros fármacos, também é utilizado para dosar aditivos, pós solúveis e concentrados líquidos. Conheça um pouco mais do seu perfil:
- Conexão: 3/4″ BSP
- Pressão de operação: 5 – 90 psi (0,34 – 6,2 bar)
- Pressão Máxima: 6,2 bar – 90 psi
- Taxa de dosagem: 0.78% – 5% (1:128 – 1:20)
- Vazão de trabalho: 10 – 2.500 L/h
Temos o Aquablend disponível a pronta entrega em nosso estoque. Clique aqui para ver a ficha técnica completa, o valor e fazer a compra diretamente por meio de nossa loja virtua, com pagamento via Pagseguro da UOL.
Dosador SuperDos 15 e SuperDos 15 Plus
Com vazão de trabalho de até 3.400 Litros por hora, estes modelos são indicados para instalações maiores, justamente por demandarem maior vazão. De acordo com detalhamento a seguir, os dois dosadores possuem características bem semelhantes, sendo que a principal diferença entre eles consiste no diâmetro da conexão, que no SuperDos 15 é de 1″ (polegada) enquanto no SuperDos15 Plus é de 1 1/4″ (40 mm), o maior diâmetro do mercado!
- Conexão: 1″ (SuperDos 15) – 1 ¼” (SuperDos 15 Plus)
- Pressão de operação: 2,1 a 41 m.c.a
- Taxa de dosagem: 0,4 a 5%
- Vazão de trabalho: 9 a 3400 L/h
Acesse a página exclusiva do SuperDos 15 e do SuperDos 15 Plus para fazer o pedido.
Reforçamos que, além da disponibilidade destes itens a pronta entrega em nosso estoque, comercializamos todos os kits reparo desses aparelhos e damos a devida assistência técnica necessária para identificar quais as partes que precisam de manutenção ou de substituição de peças de fato, assegurando o devido suporte pós-venda que o cliente precisa e merece.
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Manutenção de Sistema de Irrigação: Corretiva x Preventiva
Assim como um veículo, um sistema de irrigação exige, periodicamente, manutenção para continuar com seu funcionamento ideal.
Mas não é bem isso que ocorre na prática. Em vez de trabalhar com manutenções preventivas a fim de evitar problemas mais graves, o que acontece em muitos casos é que os proprietários deixam chegar a situações mais críticas que levam ao não funcionamento da irrigação, sendo obrigados a partir para a chamada manutenção corretiva, que além de mais complexa, normalmente fica muito mais custosa.
Neste artigo trataremos justamente da importância da manutenção para sistemas de irrigação e também da relação entre manutenção corretiva e preventiva.
Manutenção Corretiva
A manutenção corretiva trata-se de um trabalho mais severo na irrigação e tem por característica ocorrer em sistemas que, por motivos de força maior, pararam de funcionar, seja por problemas hidráulicos ou elétricos. É comum nessas situações o proprietário ou responsável buscar pela manutenção por uma das seguintes situações a seguir:
- bombeamento não dá pressão necessário ou está “pegando ar”;
- bomba em não funcionamento correto por questões elétricas ou por falta de manutenção em suas peças e partes;
- painel de comando ou chave de partida não aciona o sistema devido a pane elétrica;
- controlador parou de funcionar ou desconfigurou por algum motivo;
Normalmente nesses sistemas, quando resolvida a questão do acionamento, após ligados, apresentam outros problemas secundários, mas que também fazem parte de uma manutenção corretiva, como os listados na sequência:
- setores acionam ao mesmo tempo quando deveria ser ativado apenas um de cada vez (provável problema nos solenoides das válvulas elétricas);
- setor continua vazando água mesmo com o sistema desligado (indicativo de sujeira nas válvulas solenoides, especialmente no diafragma, impedindo o total fechamento e gerando os respectivos vazamentos);
- trechos da adutora rompidos, causando grande desperdício e queda da pressão nos emissores;
- reposicionamento e/ou acréscimo de aspersores de forma a obter melhor uniformidade e cobertura da lâmina d’água.
Do ponto de vista comercial, nesses casos de manutenção corretiva sempre é realizada uma visita por um técnico ou especialista da empresa para realizar testes no sistema, enumerar os serviços a serem realizados e posteriormente passar o orçamento para execução da obra. O valor varia muito de acordo com o tamanho do sistema e também com os problemas encontrados. Vale esclarecer que algumas empresas cobram uma taxa inclusive para realizar a visita técnica, mas não é o que acontece de praxe.
Manutenção Preventiva
Como o próprio no diz, trata-se daquela manutenção que tem por objetivo manter o sistema impecável e prevenir panes como as citadas no tópico anterior, problemas mais críticos e consequentemente gastos maiores, além evitar que o jardim fique sem irrigação por algum período de tempo.
Outra função importante é corrigir pequenos acidentes causados pelos jardineiros durante a manutenção das plantas, frutíferas e canteiros, que são absolutamente naturais, como corte de mangueiras, danos nos bicos, na tubulação etc.
Também chamada manutenção programada, normalmente é oferecida ao cliente pelas empresas de irrigação que fazem a montagem de um sistema novo, logo após a entrega da obra. Nos casos de sistemas “abandonados” pela equipe que realizou a instalação, o que acontece mais comumente é que os proprietários deixam a irrigação sem manutenção até se verem obrigados a executar a corretiva. Então outra empresa, que faz o serviço, logo após finalizá-lo, apresenta a proposta de manutenção preventiva para “assumir” aquele sistema dali para frente.
Normalmente uma manutenção preventiva envolve os seguintes serviços:
- Abertura e limpeza de aspersores mal posicionados;
- Regulagem e limpeza de todos os bocais dos aspersores que estiverem sujos e/ou entupidos;
- Troca dos aspersores quebrados (veja como fazer aqui);
- Substituição dos bocais de aspersores quebrados;
- Limpeza do filtro no recalque da motobomba;
- Limpeza interna e externa de todas as válvulas e caixas de válvulas;
- Verificação de todos os cabos de comando elétrico das válvulas solenoides e religação dos pontos oxidados, danificados ou expostos;
- Reposicionamento dos tubos gotejadores e inspeção para verificar se não há trechos entupidos, além de reparos onde for necessário;
- Reprogramação do controlador para adequação dos turnos e tempos de rega de acordo com a necessidade hídrica das plantas de cada setor, sempre em função dos horários de preferência do cliente.
O valor das manutenções programadas está diretamente ligado a frequência das visitas (mensal, bimestral, trimestral, semestral etc.), e esta, diretamente proporcional ao tamanho do sistema de irrigação. Quanto maior o sistema, mais frequentes devem ser as visitas.
Hidrômetros – Recursos, Medição, Certificado e Modelos
Também conhecidos como “relógios d’água” ou simplesmente “contadores de água”, os hidrômetros são instrumentos utilizados para realizar a medição volumétrica do consumo de água.
Estão presentes na grande maioria dos imóveis, tanto residenciais quanto comerciais, uma vez que são utilizados pelas empresas de fornecimento de água e saneamento básico para cálculo exato do consumo em cada endereço, facilitando a medição e emissão das faturas das contas de água.
Justamente por serem utilizados em larga escala, os modelos disponíveis são padronizados e devidamente testados / aprovados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), seguindo também as diretrizes da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Principais Partes dos Hidrômetros
Independente do modelo ou fabricante, todos os hidrômetros devem possuir as duas partes descritas a seguir:
- Câmara Hidráulica – envoltório do circuito eletrônico pelo qual o fluxo de água corre;
- Circuito Eletrônico – é o contador numérico do hidrômetro em que a medição da vazão é registrada de fato, lembrando que a aferição é sempre realizada em metros cúbicos (m³).
Medição e Leitura do Hidrômetro
Observe na imagem ilustrativa a seguir os itens que compõem o leitor dos hidrômetros e o que significa cada um deles na composição da medição final:
O contador numérico indica o fluxo total de água, em m³, registrado no hidrômetro desde sua instalação. Os dois ponteiros abaixo indicam o conta giro dos litros (direita) e décimos de litros (esquerda). Já o central se movimenta sempre que há consumo de água, podendo inclusive indicar algum tipo de vazamento caso continue girando mesmo com todos os pontos de torneira e registros fechados.
OBSERVAÇÃO: qualquer anormalidade identificada no consumo de água registrado no hidrômetro deve ser comunicada imediatamente à companhia de abastecimento para que seja agendada uma visita de um técnico responsável para avaliação e reparo, evitando, assim, cobrança indevida de consumo de água.
Medição Individual x Medição Coletiva
Quantos aos tipos de leitura, há dois sistemas básicos de medição que são utilizados pelas companhias de saneamento, que levam em consideração as características do tipo de moradia, conforme esclarecido a seguir:
- Medição Individual – consiste na instalação de um medidor para cada consumidor, usado nos bairros e maioria dos condomínios horizontais.
- Medição Coletiva – instalação de apenas um leitor para vários consumidores, sendo que o consumo individual não é calculado, apenas estimado. Usado comumente em condomínios verticais, seja residencial ou comercial, em que a conta de água é dividida entre os moradores (conhecido como rateio).
Sensor de Pulso e Medição Remota
Alguns hidrômetros específicos, a exemplo do modelo Multimag TMII 3/4” da marca Itron, oferecem o recurso de leitura remota através de um sensor de pulso, juntamente com software para monitoramento dos dados gerados nas medições. Entre outras funções, possibilita:
- Saídas de baixa frequência – Leitura remota e consumos acumulados;
- Saídas de alta frequência – Análises de vazões, conversão de frequência / corrente e controles automáticos.
Certificado de Calibração INMETRO e Laudo de Aferição
Dependendo das exigências técnicas e da documentação exigida pelo local em que o hidrômetro será instalado, é possível que seu fornecimento necessite acompanhamento de um dos dois documentos a seguir. Veja breve explicação de cada recurso e sua aplicação mais comum:
- Laudo de Aferição: consiste no registro da peça que é testada ao final da produção, a fim de confirmar que está dentro dos erros admissíveis. O laudo é disponibilizado através do número de série em até 7 dias, via e-mail. Não há custo extra para este serviço e sua aplicação normalmente ocorre na perfuração de poços e construção civil em geral.
- Certificado de Calibração: procedimento de calibração homologado no INMETRO em laboratório acreditado pelo órgão. Neste caso os equipamentos são enviados de volta à fábrica para serem submetidos aos testes e depois retornam para o fornecedor, motivo pelo qual tem custo extra e um prazo diferenciado (mínimo de 45 dias). Exigido mais comumente no meio industrial.
Principais Modelos no Mercado
Os principais modelos de hidrômetros disponíveis no mercado variam levando em conta, principalmente, o diâmetro da conexão conforme a tubulação do cavalete em que será instalado. Vale reforçar, conforme explicado no artigo, que há diferenças também com relação aos recursos e ainda com as conexões que podem acompanhar o hidrômetro, com as flanges etc.
Entre as diferentes bitolas, os modelos mais comuns são o de ¾”, 1” e 1 ½”. Temos todos esses modelos cadastrados a pronta entrega em nossa loja virtual, todos da marca Itron, líder no mercado nacional.
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