Governo do ES Proíbe Irrigação nas Lavouras de Café Durante o Dia
O Governo do Estado do Espírito Santo publicou resolução proibindo os produtores rurais de utilizarem a irrigação durante o dia nas lavouras de café em algumas regiões específicas. Conforme determinação da Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh), o horário em que o uso da água para este fim será proibido ocorrerá durante todo o tempo de exposição solar:
(…) a captação de água para fins que não sejam o abastecimento humano está proibida em todo o Estado durante o dia, das 5 às 18 horas.
A justificativa para a medida, como já se pode imaginar, é o estado de alerta no qual a unidade federativa entrou após a escassez de chuvas, levando a tomada da decisão que restringe a captação de água para irrigação em detrimento do uso exclusivo, no horário indicado, para o abastecimento humano.
Atualmente cerca de 80% das lavouras de café do Espírito Santo utilizam algum tipo de sistema de irrigação. A limitação imposta pelo governo de irrigar somente no período noturno deve resultar em reflexos negativos na safra 2018/2019, uma vez que a plantação que começará a produzir a partir do ano que vem está em fase de floração, justamente a que carece de mais água.
Vale lembrar que em 2016 o governo do ES também aprovou determinação oficial para proibição da irrigação no estado após período de forte seca. Na oportunidade a restrição foi por período integral, impactando fortemente a produção do café conilon de todo o país, uma vez que o estado representa 70% da produção brasileira e 20% da mundial deste tipo de café.
O presidente da Agerh, Leonardo Deptulski, afirmou que a princípio a restrição é válida para as regiões nas quais a crise hídrica é mais intensa:
Na Região Metropolitana da Grande Vitória ainda não há risco de racionamento. Tem chovido bastante e os Rios Jucu e Santa Maria da Vitória, que abastecem a região, ainda mantém vazões suficientes. Mas em várias regiões a situação é bem diferente, portanto, estamos restabelecendo o Cenário de Alerta.
A medida entrou em vigor por tempo indeterminado.
Fonte: Isto É
ABAG Fará Fórum Sobre Agronegócio Responsável na Amazônia
A ABAG – Associação Brasileira do Agronegócio – realizará, na próxima segunda-feira (18 de setembro) em Belém no Pará, um fórum que terá como tema a promoção do Agronegócio Responsável na Amazônia.
O evento terá a participação de representantes das principais instituições relacionadas ao Agronegócio na região: o presidente da ABAG, Luiz Carlos Corrêa Carvalho; o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca do Pará, Giovanni Corrêa Queiroz; e o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (FAEPA), Carlos Fernandes Xavier.
No encontro haverá uma série de apresentações de painéis que mostram o contexto e a situação atual das principais culturas cultivadas na região amazônica do estado. A primeira delas deve abordar a Palma, usada como matéria-prima para produção de óleos vegetais, lembrando que o Pará é o maior produtor nacional desta cultura. Esse painel será conduzido pelo executivo Marcelo Brito, CEO da empresa Agropalma.
Na segunda exposição, o diretor da Associação das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC), Eduardo bastos, irá traçar um panorama geral sobre essa produção, especialmente nos entornos do município de Medicilândia, considerado a capital brasileira do cacau.
Na sequência o fórum levará aos participantes um seção dedicada exclusivamente a agropecuária na porção amazônica do Pará. O convidado para esta é fala é o pecuarista Mauro Lúcio Costa, que entre outros assuntos esclarecerá mais detalhes sobre o Programa Pecuária Verde, que desde 2011 estimula a pecuária sustentável por meio de parceria entre o município de Paragominas (PA), seu sindicado rural e instituições privadas estrangeiras.
A apresentação de encerramento do evento terá como palco a produção de fruticultura. Quem tratará do assunto será Claudio Takahiro Sugaya, diretor executivo da Cooperativa Agrícola de Tomé-Açu (CAMTA).
O encontro ocorrerá nas dependências do Hotel Radisson, localizado na Rua Brás de Aguiar, 321 – Passagem Comendador Pinho, no horário entre 8h30min e 13h.
As vagas são limitadas e os interessados podem obter mais informações no site oficial da ABAG.
Valor da Soja Sobe Juntamente Com Aumento da Demanda e Liquidez
Depois de fortes quedas durante todo o mês de agosto o valor da soja retomou o crescimento neste início de setembro, impulsionado especialmente pelo aumento da demanda gerada pelo mercado internacional e também pela maior liquidez por aqui.
De acordo com um dos indicadores que precifica a soja por saca de 60 Kg, o >ESALQ/BM&FBovespa Paranaguá, no período entre 1º e 8 de setembro o valor do grão teve elevação de 1,25%, chegando a R$ 70,31 por saca. O CEPEA/ESALQ Paraná, outro importante indicador, registrou neste mesmo intervalo de tempo uma elevação de 0,7%, atingindo R$ 64,76 por saca ao final da sexta-feira (08).
Um dos principais fatores que ajudaram no crescimento da liquidez no mercado doméstico foi o fato dos produtores se abrirem mais para negociações nos últimos dias, motivados principalmente pela meta de fazer caixa para pagamento das dívidas de custeio de milho da segunda safra ou ainda mesmo de insumos da safra de verão 2017/2018.
As informações desta matéria tiveram como base os dados coletados e divulgados pelo CEPEA – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada do Departamento de Economia, Administração e Sociologia ESALQ, a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (USP).
Interessados em acompanhar e saber mais detalhes sobre a metodologia de cálculo do valor da saca de soja, acompanhar o gráfico de preços, série de cotações por datas e mais valores (incluindo variações de percentuais e em números absolutos em reais e dólares), basta acessar esta página do site oficial da CEPEA.
Governo Anuncia Plano Para Recuperar Imagem do Agronegócio Nacional
Nesta semana o Governo Federal, por meio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), anunciou o lançamento do Plano “O Melhor do Agro Brasileiro“, oficializado através de Portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 8 de setembro.
A finalidade do projeto é promover os produtos do setor especialmente para o mercado externo. Para isso deve dar ênfase na qualidade e também sustentabilidade da produção agropecuária brasileira, de forma a abrir possibilidades para novos negócios e parcerias.
A medida é uma resposta do Governo ao episódio conhecido como “Carne Fraca“, no qual a Polícia Federal realizou operação que investigou e deflagrou cerca de 30 empresas do ramo de alimentos que pagavam propinas a profissionais responsáveis pela fiscalização dos seus produtos, fazendo “vista grossa” a uma série de irregularidades que permitiam a aprovação de mercadorias de péssima qualidade (leia a notícia completa aqui).
Com o vazamento do caso para imprensa nacional e principalmente internacional, em meados do mês de maio deste ano, vários países cortarem importações de produtos brasileiros. O caso mais marcante foi a suspensão de todas as importações de carne bovina fresca do Brasil anunciada pelo secretário de Agricultura dos Estados Unidos em junho (saiba mais), lembrando que os EUA é um dos maiores importadores da carne nacional.
Vale mencionar que membros do MAPA já vêm tomando outras providências para reverter o cenário ruim estabelecido após o escândalo, como alterações/revisões nos processos de fiscalização e controle de qualidade dos produtos, além de reuniões e encontros com autoridades de importantes importadores dos produtos agropecuários.
Conforme definido pela Portaria, o plano contará com ações que gerem impacto diretamente na consolidação da imagem do nosso agronegócio, o que inclui a organização de dados e informações disponíveis, divulgação da qualidade e estratégias integradas de comunicação nas relações internacionais.
As informações são de matéria publicada no site O Globo.
UFRGS Tem Inscrições Abertas em Simpósio de Ciência do Agronegócio
A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) está com inscrições abertas para seu V Simpósio sobre Ciência do Agronegócio que será realizado nos dias 26 e 27 de outubro na Faculdade de Agronomia da instituição, que fica localizada na Avenida Bento Gonçalves, 7712 – Campus do Vale).
Elaborado pelo Cepan – Programa de Pós-graduação em Agronegócio do Centro de Estudos e Pesquisas em Agronegócio, o evento contará com palestras de especialistas nos diversos setores, apresentações e até mesmo a possibilidade de parcerias para projetos de pesquisa e orientação nesta área.
Serão abordados temas relevantes e atuais relacionados ao Agronegócio e tecnologia, como Big Data na agricultura mundial, tendências em tecnologia da informação (TI) aplicadas ao ramo, agricultura digital, Data Mining nos agronegócios e inteligência artificial aplicada a agricultura, entre outros.
Entre os convidados, farão parte da equipe de palestrantes do Simpósio nomes referência no assunto como Fernando César Machado Martins (CEO da empresa Agrotools), Ulisses Thibes Mello (representante a IBM Brasil) e Silvia Maria Fonseca Silveira Masshurá (da Embrapa).
As inscrições seguem até 16 de outubro para participantes com trabalhos já submetidos, devendo ser realizadas diretamente pela internet, na página ufrgs.br/cienagro/inscricoes-2. Os valores são de R$ 30,00 para estudantes de graduação, R$ 45,00 para alunos de pós-graduação e técnicos e de R$ 60,00 professores e público geral, até o dia 30 de setembro. Após esta data o custo sobe para R$ 45,00, R$ 60,00 e R$ 75,00, respectivamente.
O período para submissão de trabalhos, que inicialmente estava previsto para encerrar no último dia 3 de setembro, foi prorrogado para 10 do mesmo mês.
Para saber mais detalhes sobre o Simpósio, como a lista de palestrantes e sua experiência/formação acadêmica, o cronograma com toda a grade de programação, informações gerais, acomodação para os participantes (opções para hospedagem, meios de locomoção e restaurantes próximos), e todas as regras para participação, basta acessar aqui o site do evento.
Endeavor Dará Assessoria a Empresas de Tecnologia do Agronegócio
A filial brasileira da Endeavor, organização de apoio ao empreendedorismo e empreendedores de alto impacto e financiadas por grandes empresas, lançou recentemente um programa de assessoria a companhias de tecnologia do agronegócio.
De acordo com matéria publicada no site da Revista Exame, o objetivo deste projeto é atingir diretamente a gestão de empresas que já estão ganhando seu espaço no mercado e que têm elevado potencial para crescimento, as chamadas “scale-ups“.
Empreendedores que se enquadram no perfil procurado – possuir empresas de tecnologia do agronegócio em pleno crescimento – podem se inscrever até a data limite de 4 de outubro para se candidatar ao programa.
Após esta fase, haverá uma criteriosa seleção para escolha das companhias que receberão consultoria da Endeavor Brasil durante o período que vai de novembro de 2017 a abril de 2018. Entre as áreas de atuação buscadas, estão as empresas das áreas de agricultura de precisão, gestão financeira das fazendas, análise de dados, biotecnologia, agricultura vertical, mecanização e internet das coisas para o campo, plataformas de negociação de safras e rastreamento a cadeia logística.
O principal mecanismo a ser utilizado no projeto prestados pelos assessores da organização será o choque de gestão, por meio do qual pretende-se elevar rapidamente o desempenho das empresas selecionadas através de mudanças drásticas em alguns dos principais processos, como definição de metas crescimento, o controle do caixa, a contratação de funcionários capacitados e as estratégias comerciais.
Além disso, cada empreendedor e seu negócio serão acompanhados e orientados de forma personalizada, sendo diagnosticados os maiores desafios de crescimento de cada um deles e para posterior definição do mentor ideal que acompanhará a empresa e seu plano de trabalho ao longo de todo o programa.
Quem estiver interessados em participar ou saber mais detalhes e informações do projeto deve acessar sua página oficial, por meio do endereço eletrônico endeavor.org.br/scaleup/agrotech.
Fonte: Portal Exame
36ª Expoapa e 5ª Feira do Agronegócio Acontecerão em Outubro
Dois importantes eventos relacionados ao Agronegócio movimentarão a cidade de Parnaíba, no estado do Piauí, no próximo mês de outubro (entre os dias 11 e 15): a 36ª Expoapa – Exposição Agropecuária de Parnaíba e a 5ª Feira do Agronegócio.
Conforme definido em reunião realizada no início do mês passado pelo prefeito do município juntamente com autoridades e representantes de órgãos oficias, o evento que normalmente ocorre em agosto foi postergado para outubro pelo fato do local de realização, o Parque de Exposições Francisco Borges dos Santos, encontrar-se em completo estado de abandono.
Como a ideia é continuar fazendo as exposições no Parque, que fica localizado no Conjunto João Sousa, as autoridades responsáveis seguem se reunindo para apresentar a programação e sugestões, além de discutir a reforma para o local de realização do evento.
Entre as principais providências que devem ser tomadas para restauração do Parque Francisco Borges dos Santos, já ficou decidido que acontecerá a reconstrução de pavilhões e que os já existentes serão reformados, bem como os banheiros para a ocorrência do leilão.
Além da exposição de uma série de empresas relacionadas a agricultura e agropecuária, contemplando negócios, tendências e novidades, os eventos também contarão com matrizes e reprodutores de raça; grande vaquejada; exposição de máquinas e implementos agrícolas; julgamento racial de caprinos e ovinos; Concurso Leiteiro Bovinos e Caprinos; mostra de Fruticultura Orgânica Irrigada; palestras; cursos; shows culturais / musicais e até mesmo concurso de beleza.
Também é esperada grande participação do público geral, assim como ocorreu na edição do ano passado dos eventos, quando cerca de 90 mil pessoas passaram pela estrutura da Expoapa e da Feira do Agronegócio.
Para mais informações sobre ambos os encontros os interessados devem acessar este informativo publicado no site oficial da prefeitura de Parnaíba ou entrar em contato com a Empresa Parnaibana de Supervisão e Abastecimento (EMPA), pelo telefone fixo (86) 3321-2225 ou e-mail empa@parnaiba.pi.gov.br.
Sicredi Oferece Linhas de Crédito no Agronegócio Durante Expointer 2017
A Cooperativa Sicredi oferece linhas de crédito para produtores ligados ao Agronegócio durante a Expointer 2017, quadragésima edição da feira de exposição do setor que ocorre até 3 de setembro no Parque de Exposições Assis Brasil do município de Esteio (RS).
Apesar de ter confirmado que o valor disponível para financiamentos é da ordem de 300 milhões de reais, a instituição está pronta para atender a todas as solicitações, mesmo que a demanda ultrapasse o montante informado, conforme relatou Fernando Dall’Agnese, presidente da Central Sul Sudeste da cooperativa.
Nesta edição da feira, considerada a maior da América Latina a céu aberto, a Sicredi oferece distintas linhas de crédito para compra de maquinário e equipamentos agrícolas, diferentes tipos de sistemas de irrigação e ainda fomento às cadeias produtivas.
Com base nos números da 39ª Expointer, a expectativa da financiadora é manter o elevado volume de empréstimos para linhas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que é direcionado a pequenos produtores e que foi responsável pelo equivalente a R$ 45,04 mi em pedidos no ano passado. Veja outras duas linhas oferecidas pela Sicredi.
- Moderfrota – destinada a financiar máquinas em geral como tratores, colheitadeiras, pulverizadores, plantadeiras e semeadoras, com possibilidade de aquisição de itens novos e usados revisados;
- Moderinfra – como o próprio nome já diz, é dedicada ao financiamento para aquisição e instalação de sistemas de irrigação, incluindo infraestrutura elétrica e reserva de água, além de estruturas para a produção em ambiente protegido.
Ainda com relação a dados de desempenho da Sicredi na Edição passada da Expointer, foram registrados 1.017 solicitações de financiamento, que juntas somaram um total de R$ 128,8 milhões e atingiram um tíquete médio de mais de 126 mil reais por requerimento.
A Sicredi conta hoje com 117 cooperativas de crédito filiadas que operam com uma rede de atendimento com mais de 1.500 agências espalhadas em 21 dos 27 estados brasileiros.
Para saber mais acesse sicredi.com.br.
Somente 15% da Área Cultivada Está Segurada no Brasil
Durante apresentação do XII Seminário Internacional de Gerência de Riscos e Seguros da ABGR – Associação Brasileira de Gerência de Riscos –, realizada na semana passada, um dado alarmante foi apresentado: apenas 15% da área cultivada no Brasil está segurada.
Para se ter uma ideia, em termos de comparação, nos Estados Unidos praticamente 90% da área com produção agrícola está segurada, oferecendo aos agricultores uma proteção contra fortes chuvas, vendavais, plantas espontâneas, insetos, fungos e quaisquer outros fatores que possam comprometer uma produção parcial ou completamente.
Durante o evento foi apresentada também a evolução da cobertura de seguros no Agronegócio, que apesar de ainda estar “engatinhando” por aqui, registrou aumento de 1,6 milhão para 10 milhões de hectares segurados, no período de dez anos, entre 2006 e 2016.
De acordo com um dos participantes do Seminário, o corretor Alfredo Pagano da companhia Allianz Seguros, vender seguros no agronegócio brasileiro não é tarefa fácil. Ele explicou que um dos principais motivos é o fato de, entre as 5 milhões de propriedades rurais do Brasil (dados do levantamento do IBGE do ano de 2006), a maioria delas se enquadra como pequena ou média, de forma que há resistência dos produtores em investir neste tipo de recurso.
Ele também esclareceu que, apesar disso, há uma tendência no crescimento do interesse na busca pelas apólices de produtividade, que representaram 80% das vendas da Allianz no ano passado. Em 2015, em contrapartida, a maioria dos seguros fechados eram do tipo seguro-custeio, aquele o qual o agricultor usa para financiar a sua atividade.
Outro participante do evento, Wady Cury, o diretor geral de Habitacional e Rural do Banco do Brasil, afirmou que o seguro agrícola possui “um caráter social já que permite a estabilidade econômica do produtor rural” e que sua principal função deve ser “garantir a perenidade da produção”.
Quem quiser mais informações sobre o Seminário da AGBR pode acessar o site da associação no endereço eletrônico: abgr.com.br.
BNDES Deve Lançar Cartão Exclusivo (BNDES Agro) Para Agricultores
Na próxima semana o BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – deve lançar o cartão BNDES Agro, que agora permitirá, além de financiamentos na agropecuária por parte de pequenas, médias e grandes empresas, o empréstimo de agricultores pessoa física.
A confirmação da novidade ocorreu nesta quinta-feira (24), no 5º Foro de Agricultura da América do Sul realizado em Curitiba (PR). Na oportunidade, Tiago Peroba, gerente de relações Institucionais e gestão rural do banco, esclareceu que com a medida o BNDES deve atender e beneficiar inúmeros pequenos produtores:
Uma revolução. Eu diria que o cartão é o produto com maior abrangência nacional. Por ano, fazemos 400 mil operações com ele. Até então, era dirigido para pessoas jurídicas. Agora, com o cartão BNDES Agro, passamos a atender pessoa física, o produtor rural possa também ter acesso a esse produto.
O gerente também aproveitou para informar que o lançamento da novidade já tem data e evento para lançamento: será apresentado oficialmente na 40ª Expointer, considerada a maior feira a céu aberto da América Latina, que iniciou em 16 de agosto e segue até 3 de setembro, no município de Esteio (RS).
No anúncio Tiago se limitou apenas a divulgar a novidade, sem se aprofundar em detalhes sobre quais serão as regras e condições para concessão dos financiamentos. Conforme as normas atuais, válidas apenas para pessoas jurídicas, o limite de crédito é de até 2 milhões de reais por CNPJ e banco emissor, com possibilidade de parcelamento num prazo que pode variar entre 3 e 48 meses.
Ele ainda esclareceu que hoje o BNDES é o maior fornecedor de recursos para projetos relacionados ao Agronegócio (confira os principais deles aqui), elevando os desembolsos gerais de 7% em 2012 para 20% no ano passado. Além disso, em relação a “todos os segmentos onde atua, indústria, infraestrutura e comércio e serviço, foi no agronegócio onde teve [o BNDES] a maior alavancagem nos últimos anos”, reforçou.
Fonte: istoe.com.br