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Irrigação de Quadras de Tênis 💦🎾
🌿 • Quando se trata de quadras de tênis, a qualidade do jogo não é apenas determinada pelo talento dos jogadores, mas também pela qualidade da superfície em que jogam. Uma irrigação eficiente desempenha um papel crucial na manutenção de quadras de tênis de alta qualidade, garantindo que elas permaneçam jogáveis, seguras e visualmente atraentes. Nesta matéria, mergulharemos no mundo da irrigação de quadras de tênis, explorando técnicas avançadas e sua importância para o desempenho do jogo.
1. A Importância da Irrigação Eficiente:
- Explorando a relação entre a qualidade da superfície da quadra e o desempenho dos jogadores.
- Como a irrigação inadequada pode levar a problemas como poças d’água, áreas secas e até mesmo lesões.
2. Tecnologia de Ponta: Sistemas de Irrigação Automatizados:
- Uma visão detalhada dos sistemas de irrigação automatizados e seu papel na manutenção da umidade ideal da quadra.
- Vantagens da automação: economia de água, tempo e mão de obra.
3. A Ciência por Trás da Irrigação:
- Como a quantidade certa de água afeta a consistência e a velocidade da quadra.
- Fatores a serem considerados: tipo de solo, clima local e frequência de uso da quadra.
4. Sustentabilidade na Irrigação de Quadras de Tênis:
- Estratégias para reduzir o consumo de água sem comprometer a qualidade da superfície da quadra.
- O uso de tecnologias como sensores de umidade do solo e sistemas de reciclagem de água.
5. Manutenção Adequada: O Papel dos Profissionais:
- A importância da manutenção regular do sistema de irrigação.
- Como os profissionais de manutenção podem detectar e corrigir problemas antes que afetem a qualidade da quadra.
🎾 • Investir em um sistema eficiente não é apenas essencial para manter a qualidade das quadras de tênis, mas também para melhorar a experiência de jogo dos atletas e prolongar a vida útil das instalações. Ao adotar tecnologias avançadas e práticas sustentáveis, os responsáveis pela manutenção das quadras podem garantir que estas estejam sempre prontas para receber jogadores de todos os níveis, proporcionando um ambiente ideal para o esporte prosperar.
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Descubra como a irrigação pode influenciar seu Jardim de Flores! 💧🌸
Acima de tudo, seja qual for sua paixão pelas flores – rosas vibrantes, lírios exuberantes ou margaridas delicadas – a irrigação adequada pode fazer toda a diferença na beleza e saúde de suas flores. Com nosso projeto de irrigação personalizado, você pode garantir que suas preciosidades botânicas recebam a quantidade certa de água, no momento certo, para florescerem em todo seu esplendor.
✨ Beleza Duradoura: Primeiramente, a irrigação adequada mantém suas flores vibrantes e saudáveis por mais tempo, criando um jardim deslumbrante durante toda a temporada.
✅ Eficiência Hídrica: Nosso sistema de irrigação entrega água diretamente às raízes das plantas, minimizando o desperdício e garantindo o uso eficiente dos recursos hídricos.
🌱 Crescimento Sustentável: Ao fornecer a quantidade ideal de água, nossa irrigação promove um crescimento saudável das suas flores, fortalecendo suas raízes e resistência a doenças.
💡 Projeto Personalizado: Nossa equipe especializada cria um plano de irrigação sob medida para atender às necessidades específicas do seu jardim de flores, garantindo resultados deslumbrantes em cada temporada.
🌷 Flores Mais Adaptáveis para Seu Projeto de Irrigação
As flores não apenas embelezam nossos espaços, mas também desempenham um papel fundamental na eficiência dos sistemas de irrigação. Escolher as plantas certas pode significar a diferença entre um jardim exuberante e um desafio de manutenção constante. Aqui estão algumas das flores mais adaptáveis e convenientes para integrar em seus projetos de irrigação:
Lavanda (Lavandula spp.)
✨ Além de seu aroma relaxante, a lavanda é conhecida por sua resistência à seca.
💦 Seu sistema radicular profundo a torna uma escolha ideal para projetos de irrigação, pois requerem menos água depois de estabelecidas.
Gerânio (Pelargonium spp.)
🌼 Os gerânios são flores versáteis e coloridas que prosperam em diversos climas.
💦 Com uma irrigação adequada, os gerânios podem florescer continuamente durante toda a estação.
Gazânia (Gazania spp.)
🌞 Esta flor perene é conhecida por sua resistência à seca e ao calor.
💦 As gazânias são ideais para áreas ensolaradas e podem tolerar condições de pouca água, do mesmo modo que as lavandas, tornando-as uma excelente escolha para sistemas de irrigação eficientes.
Verbena (Verbena spp.)
🌺 As verbênias são flores de baixa manutenção que vêm em uma variedade de cores vibrantes.
💦 Elas prosperam em sol pleno e solos bem drenados, sendo adequadas para projetos de irrigação com boa eficiência hídrica.
Sedum (Sedum spp.)
🌿 Estas suculentas resistentes à seca são uma excelente opção, principalmente, para áreas que raramente possuam chuva.
💦 O sedum armazena água em suas folhas grossas, permitindo-lhes prosperar com irrigação mínima.
Ainda mais, integrar essas flores em seu projeto de irrigação não só acrescentará beleza ao seu jardim, mas também ajudará a conservar água e reduzir os custos de manutenção. Desse modo, lembre-se de ajustar o sistema de irrigação de acordo com as necessidades específicas de cada planta e aproveite a beleza duradoura que elas proporcionam!
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Desvendando a Magia dos Jardins Verticais: A Importância da Irrigação com a Solução Perfeita para seu Negócio! 🌿🌼🌸”
Você já se maravilhou com a beleza dos jardins verticais? 🌱💚 Essas obras-primas da jardinagem urbana não apenas adicionam um toque de verde à paisagem urbana, mas também oferecem uma série de benefícios ambientais e estéticos. No entanto, por trás de sua exuberância, há um segredo vital que mantém esses jardins vibrantes e viçosos: a irrigação adequada! Contudo, garantir que esses jardins permaneçam deslumbrantes requer uma atenção especial à sua irrigação. 💦
Por que a irrigação é crucial para os jardins verticais?
Em um jardim vertical, as plantas estão dispostas verticalmente, muitas vezes em estruturas suspensas ou em paredes. Isso significa que elas têm acesso limitado ao solo e à água natural da chuva. Portanto, é essencial fornecer uma fonte de água consistente para garantir o crescimento saudável das plantas. Assim, manter um suprimento regular de água é fundamental para o desenvolvimento vigoroso das plantas verticais.
Principais aspectos da irrigação em jardins verticais:
💦 Eficiência hídrica: A irrigação precisa e direcionada permite uma utilização mais eficiente da água, reduzindo o desperdício e promovendo a sustentabilidade.
🍂 Nutrição das plantas: A água transporta nutrientes essenciais para as plantas, garantindo seu desenvolvimento saudável e vigoroso.
🌻 Manutenção da umidade: Em um ambiente vertical, a umidade pode variar significativamente ao longo do dia. A irrigação regular ajuda a manter níveis adequados de umidade para as plantas, prevenindo ressecamento ou excesso de água.
🕷 Controle de pragas e doenças: A irrigação adequada pode ajudar a reduzir a incidência de pragas e doenças, mantendo um ambiente menos propício ao seu desenvolvimento.
🤖 Tecnologia e inovação na irrigação de jardins verticais: Com os avanços tecnológicos, surgiram sistemas de irrigação inteligentes, que utilizam sensores para monitorar as condições do solo e das plantas, garantindo uma irrigação precisa e otimizada.
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Os jardins verticais não são meramente elementos decorativos, mas sim testemunhos do poder da natureza em ambientes urbanos. Para que esses oásis verdes prosperem, a irrigação desempenha um papel fundamental. Ao criar ou manter um jardim vertical, é crucial lembrar-se sempre da importância de uma irrigação adequada para garantir seu sucesso e beleza contínuos!
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🌿🕚🌷 Quanto Tempo de Rega Programar na Irrigação de Jardim?
Recentemente publicamos aqui no site uma matéria sobre o horário ideal de rega para programação num sistema para sistema de irrigação automático para paisagismo (veja aqui). Neste artigo vamos complementar o tema tratando de uma dúvida comum: o tempo de rega (duração).
Primeiramente vale mencionar que o tempo das regas depende de uma série de fatores, sendo que entre eles podemos destacar: necessidade hídrica das diferentes plantas e também o tipo de irrigação utilizado em cada setor, uma vez que a vazão, medida em L/h ou m³/h, varia muito num sistema de gotejamento para outro de aspersão, por exemplo. Desta forma, vamos abordar os tempos de rega em tópicos, de acordo com as metodologias de irrigação mais usadas em sistemas residenciais e/ou comerciais.
Aspersão
Os setores de aspersão usam emissores com alta vazão, como o Aspersor Rotor 5004 Plus Rain Bird, chegando a 218 L/h. Direcionados a gramados e forrageiras como a grama amendoim, esses setores têm programação de rega diária de até 10 minutos, podendo ser dividida em dois períodos. Em áreas com menos luz solar, a rega pode ser de 2 a 3 minutos, três a quatro vezes por semana. É crucial ajustar a programação conforme a reação das plantas e as mudanças climáticas.
Microaspersão
A microaspersão, semelhante à aspersão, irriga de forma mais localizada com gotículas de água uniformes, ideal para forragens em irrigações residenciais e hortas, e vem se tornando cada vez mais comum. Assim como a aspersão, a microaspersão requer vazão maior, com tempos de rega reduzidos, geralmente de 5 a 10 minutos/dia. A duração precisa depende do perfil de consumo hídrico e resposta das plantas.
Gotejamento Superficial
O sistema de gotejamento superficial irriga as plantas na raiz, formando bulbos. Com vazão baixa, como o Tubo Gotejador Bob Drip Marrom, oferecemos 2.3L/h em cada emissor, com orifícios a cada 20cm ou 30cm. Esse método é ideal para canteiros e plantas que não requerem água nas folhas. O tempo de irrigação varia de 30 a 50 minutos por rega.
Painel ou Jardim Vertical
O painel vertical, embora muitas vezes se enquadre na irrigação localizada por gotejamento, requer atenção especial devido à quantidade reduzida de água necessária devido aos vasos ou “calhas” com volume menor de terra. Geralmente, a programação para irrigação de parede verde não excede 5 minutos por rega, com possíveis regas múltiplas por dia, algumas até mais curtas (2-3 min/rega). Por isso, os sistemas de irrigação para paisagismo frequentemente têm um setor específico dedicado ao jardim vertical.
Conclusão
Após entender os tempos de rega para cada tipo de irrigação, é essencial usar essas informações como guia para programar a rega. No entanto, é crucial revisar e ajustar regularmente os tempos de rega conforme necessário. Observar as plantas com frequência é fundamental para identificar áreas encharcadas ou secas e fazer ajustes conforme necessário. Além disso, é importante considerar as mudanças climáticas sazonais, como períodos de chuva, insolação e estiagem.
Dicas de Testes Para Automação de Irrigação de Jardim
Esse artigo é para você que possui um sistema de irrigação automático de jardim e, vez em quando, fica em dúvida sobre o seu ideal funcionamento no que diz respeito a parte de automação. Confira cada uma delas e coloque em prática na sua rotina de acompanhamento da irrigação.
- Entenda como funciona seu controlador: Também conhecidos como temporizadores, estes aparelhos consistem no “cérebro” do sistema. Existem diferentes tipos de controladores, desde os modelos de torneira para sistemas mais simples, com um setor apenas, até os que possuem duas ou mais estações, podendo chegar a até 48 em alguns que são modulares. O importante aqui é conhecer as funções básicas, comum a todos, como deixar o automático ativo ou desativado (off), realizar testes manuais em todas ou em cada estação, alterar dados como data, hora e a programação (dias da semana x tempo de rega x número regas diárias). Para informações mais avançadas ou específicas, aí vale a pena consultar os manuais, caso não possua, podem ser facilmente encontrados na internet, nos próprios sites dos fabricantes;
- Observe o sensor de chuva: Como sua função é impedir o acionamento da irrigação durante a chuva ou logo após pancadas mais intensas, muitas vezes o “não funcionamento” da irrigação deve-se a ação correta do sensor de chuva. Para saber se o equipamento está realmente inibindo o sistema, basta observar o display do controlador no horário que seria o de um turno de rega, deve aparecer a imagem do aspersor irrigando com um “X” ou o desenho do sensor. Já para testar a função do sensor basta realizar um start manual no sistema e pressionar uma espécie de pino na parte de cima do sensor, se tudo correr normalmente a irrigação deve parar e isso deve aparecer no visor do controlador.
- Faça testes manuais em cada setor: Este é o procedimento básico mais prático para se detectar problemas na automação de um sistema de irrigação. Os controladores trazem o recurso de teste manual para todos os setores, tanto todos em sequência quanto um a um de forma independente. Isso permite logicamente testar também as válvulas elétricas, cuja solenoide recebe o impulso elétrico do “cérebro” e abre no horário e duração definidos pela programação (esquema imagem). Desta forma, para um temporizador de 4 saídas por exemplo, esse teste permite facilmente checar todas as válvulas. Os problemas mais comuns nesses casos são de setores que não funcionam quando acionados (válvula não abre) ou acionando concomitantemente com outras estações, que identifica que a válvula solenoide está abrindo mesmo quando não recebe o comando. Em qualquer um destes diagnósticos, o passo seguinte é procurar por uma empresa especializada e explicar o problema/agendar uma visita técnica para verificar uma solução.
- Altere a programação e realize um teste final: Mesmo com o funcionamento ok de todos os setores nos testes manuais, é super válido e recomendado um teste geral da automação, que nada mais é montar uma programação e colocá-la para rodar na sequência e observar se todos os setores funcionam normalmente. Para agilizar e tornar prático este teste basta colocar a programação para iniciar poucos instantes e registrar um tempo de rega de no máximo 2 minutos por setor. Se houver falhas ou comportamentos diferentes do previsto na programação, como um setor ser acionado por exemplo, então o problema será identificado.
- Reset do controlador: Muitas vezes problemas como o exemplo ilustrado no tópico anterior podem ser resolvidos através do “reset” do controlador. Em muitos modelos, como o modular ESP-4ME da Rain Bird, basta pressionar um botão que normalmente fica atrás do aparelho. Vale mencionar, no entanto, que nem todos os controladores podem ser zerados, sendo necessário consultar o manual ou o próprio fabricante.
- Acompanhe e revise constantemente a programação: Última e não menos importante dica deste artigo é acompanhar e revisar constantemente a programação, não apenas para detectar problemas, mas também para promover as alterações e readequações necessárias conforme a necessidade hídrica das plantas nas diferentes estações do ano. Vale a pena aqui conferir nossa matéria sobre horário ideal de rega.
Por que Dividir o Sistema de Irrigação em Setores (Jardim)?
Quando se fala de sistema de irrigação de jardim, independente de ser automático ou manual, é comum ouvir dizer que o mesmo é dividido em n setores. Também chamados de “estações“, esses setores nada mais são do que partes da irrigação que muitas vezes possuem características e consequentemente demandas hídricas diferenciadas.
No layout ilustrado a seguir, de um projeto para sistema de irrigação residencial, é possível distinguir facilmente as diferentes partes, setores ou estações de acordo com os distintos modelo de aspersor (cores) disponíveis:
Mas por que fragmentar um sistema de irrigação e seções? Qual a vantagem ou benefício de se fazer essa segmentação? Veja as respostas a essas dúvidas e compreenda melhor esta prática na sequência deste arquivo.
Redução dos Custos no Conjunto Moto Bomba
Imagine um sistema de aspersão composto por um total de 20 aspersores do mesmo modelo, para facilitar a compreensão. De maneira mais simplista, somando a vazão de todos os emissores e conhecendo-se também a sua pressão de trabalho, é possível determinar a demanda do bombeamento desta irrigação. Porém se for dimensionar um motor para bombear água para todo o sistema de uma vez só, o projetista certamente vai se deparar com um modelo muito caro. Já dividindo esse sistema em 4 setores de 5 aspersores, por exemplo, a vazão e pressão necessárias para tocar um setor por vez será atendida por um modelo de moto bomba menos potente, menor e que, portanto, ocupe menos e espaço e tenha um custo reduzido.
Respeitar as Diferentes Demandas Hídricas
Outro benefício importantíssimo na setorização de um sistema de irrigação automático, especialmente quando se trata de paisagismo, é respeitar as distintas necessidades hídricas de cada espécie. Em muitos projetos, como o da imagem no início do texto, há diversas plantas diferentes em cada ponto ou recorte do jardim, de forma que se tivéssemos um sistema que é tocado de uma só vez o tempo de rega seria igual para todas as plantas, algo que não faz o menor sentido pois sabemos que as demandas por água são diferentes.
Nesse caso a setorização (juntamente com o controlador que faz a automação) se torna fundamental à medida que flexibiliza o sistema e permite deixar diferentes estações com diferentes programações de rega. Assim, pode-se programar a irrigação de um setor que tenha somente gramado com duração e dias de rega diferentes de outro que possua arbustos ou canteiro, por exemplo.
E as possibilidades vão mais além, pois ainda há inclusive a opção de trabalhar com diferentes tipos de sistemas de irrigação em diferentes estações, como um setor específico de gotejamento para jardim ou painel vertical e/ou de micro aspersão para horta, entre outros.
Reservatório ou Alimentação de Água Limitada
Outro ponto em que a divisão da irrigação em setores pode ajudar, inclusive viabilizar o sistema, é do ponto de vista da alimentação de água. Muitas vezes a cisterna ou reservatório não tem o volume necessário para atender a uma sessão de rega do sistema e, ainda que este tanque seja alimentado por água da rua ou poço, há casos que o abastecimento não ocorre no mesmo ritmo do esvaziamento.
Para ilustrar, acompanhe este caso. Um sistema com 6 estações tem programação diária de 5 minutos para cada setor, com uma vazão total de 10 m³/h (10.000 litros por hora). Na programação deste exemplo, o sistema irá funcionar por 30 minutos e, portanto, consumir metade do volume de sua vazão, ou seja, 5.000 litros. Se o reservatório for de 4 mil litros, ele não dará conta de alimentar a irrigação de forma contínua. No entanto, se esta irrigação tiver 2 ou mais setores, poderá ser programada de forma que metade deles seja acionada num primeiro momento e o restante, no mesmo dia, depois que o reservatório estiver abastecido novamente. É claro que isso depende do fluxo do abastecimento, mas isso será conhecido pelo usuário.
Essas são as principais vantagens/benefícios decorrentes da setorização de um sistema de irrigação. Já a quantidade ideal ou mais adequada de estações de um determinado sistema depende de diversos fatores, que vão desde as características do local, relação custo benefício, perfil do paisagismo e também do gosto/interesse do proprietário, devendo ser definido no projeto.
Qual Horário de Rega Ideal Para Sistema de Irrigação?
Neste artigo, direcionado exclusivamente para quem possui irrigação de jardim / paisagismo, vamos tratar de assunto importante, mas que muitas pessoas desconhecem: o horário ideal de rega para o sistema de irrigação automático.
Antes de mais nada é preciso entender que a programação do controlador ou temporizador – aparelho que faz a automação e no qual são definidos os horários, dias e tempos de rega – deve ser dinâmica. Ou seja, sempre devemos acompanhar a programação e revê-la, pelo menos uma vez ao mês, para adaptá-la de acordo com as mudanças climáticas, períodos de chuva ou estiagem etc.
Posto isso, vamos diretamente ao tema desta matéria: o horário das regas. O mais interessante, visando o estímulo da fotossíntese e consequente otimização da absorção de nutriente pelos vegetais, é que a rega ocorra no início do dia e/ou fim de tarde, especialmente ao amanhecer.
Nos casos dos setores em que há programação para somente uma por dia de irrigação, a preferência deve ser pelo período da manhã, ficando o horário do fim de tarde (entre 17h – 19h) como uma alternativa para uma segunda rega do dia.
Confira a seguir as principais vantagens e entenda o porquê pela opção da rega logo no início do dia:
- Absorção logo no início do dia, permitindo a água drenar e escoar para raiz das plantas / gramado antes que haja maior exposição ao período de sol forte;
- Como o metabolismo desses seres vivos trabalha de forma diretamente proporcional a luminosidade que recebem, portanto maior será sua atividade quanto maior a radiação solar, a irrigação logo cedo permitirá melhor rendimento ao proporcionar as condições necessárias ao estímulo da fotossíntese;
- Para aqueles que possuem setores de aspersão em algumas estações ou em todo o sistema de irrigação, o horário de start no início do dia fica mais prático uma vez que praticamente não há trânsito de prestadores ou até mesmo dos proprietários pelo jardim, evitando risco do jato de água dos aspersores spray ou rotores atingir as pessoas ou deixar passagens em alvenaria molhadas / úmidas.
Porque Evitar Horários com Sol Mais Intenso?
Pelas recomendações fica claro que os períodos de sol muito forte devem ser evitados, principalmente por dois motivos:
- Temperaturas mais altas fazem com que a água evapore rapidamente, antes mesmo que a chegue com abundância na raiz e o organismo possa suprir toda sua demanda hídrica;
- O sol a pino pode queimar as folhas das plantas. Isso acontece porque a gotícula pode causar uma espécie de lupa.
Outros Pontos Importantes a Se Considerar
Conforme explicado no início do artigo, a programação deve ser revista frequentemente a fim de ser sempre ajustada para melhor atender a demanda de água das plantas.
Vale mencionar aqui que se deve atentar não apenas aos horários e acionamento da irrigação, mas também ao tempo de duração das regas. Assim como um tempo reduzido refletirá no vigor das plantas, o excesso de água (duração muito longa) pode dificultar a oxigenação e contribuir para o aparecimento de fungos e doenças. Nos setores de que utilizam o método por gotejamento, além da própria aparência das plantas, uma boa prática para verificar se o tempo de irrigação está adequado é colocar os dedos na terra (afundar até cerca de 10 cm) para verificar se está muito seca ou encharcada para então decidir alterar ou não a duração da rega..
Por fim vale destacar que, como normalmente os sistemas de irrigação residenciais são dimensionados em 2 ou mais setores, cada um deve ter programação com dias, horas de início e tempos de rega independentes. Mesmo assim, a irrigação pode respeitar o mesmo horário de início diário independente do setor, de forma que o controlador faz com que as válvulas sejam acionadas em sequência (válvula 1, válvula 2, 3 e assim sucessivamente).
Tipos de Aspersor Para Irrigação de Gramado e Jardim
Os sistemas de rega trabalham basicamente com dois tipos de aspersores para irrigação de gramado e jardim, ambos chamados escamoteáveis (que saem do solo com a pressão da água e após finalizado tempo de rega retornam para debaixo da terra). Esses dois modelos são: o aspersor spray e o aspersor rotor. Conheça cada um deles a seguir, bem como suas diferenças e aplicação mais adequada.
Aspersor Spray
Os aspersores tipo spray são aqueles que aspergem a água de forma uniforme e constante no ângulo determinado pelo usuário (oferecem regulagem até 360º). Possuem rosca de ½” e trabalham dentro de uma faixa de pressão que normalmente varia de 1,0 a 4,5 bar (15 a 70 psi).
Também chamados de “bicos” na linguagem popular, têm compatibilidade com uma série de bocais, os quais determinam o raio (ou distância) que o aspersor vai lançar a água. O alcance varia de marca para marca, mas normalmente fica entre 1 a 7 metros dependendo do bocal.
O conjunto dos bocais, que deve ser adquirido à parte do aspersor, traz um pequeno filtro para reter partículas sólidas a fim de evitar o entupimento que pode prejudicar a distribuição da água e uniformidade da rega.
Dependendo da fabricante, há opções disponíveis em diferentes comprimentos do corpo do aspersor spray, medido em polegadas. Na marca Rain Bird por exemplo, que também comercializamos aqui na Agroclique, existem opções com corpos de 2” (5cm), 4” (7,5cm), 6” (12cm) e 12” (30cm), conforme imagem a seguir.
Aspersor Rotor
O aspersor do tipo rotor possui características diferentes em relação ao spray, especialmente no que diz respeito ao lançamento e distância do jato de água.
Neste emissor, o líquido é lançado em faixas e gira o “Pop Up“, que nada mais é do que aquela extensão no interior do aspersor que sobe com a pressão de água. Assim como no spray, pode ser regulado até 360°, de forma que quando é ajustado para ângulos menores, por exemplo 90°, o emissor gira até o limite do ângulo e depois volta.
O alcance deste tipo de aspersor é maior que o dos sprays, motivo pelo qual é recomendado para recortes de jardim maiores, com formatos retangulares ou quadrados e com pouca interferência no jato de água (árvores, arbustos ou plantas de maior porte). Inclusive esse é o tipo de aspersor utilizado em sistemas de irrigação de campos esportivos de Futebol, Rugby, Polo e Golf, por exemplo.
Apesar da variação entre as marcas, no geral os rotores possuem menor vazão de água (medida em Litros/hora) que os sprays, portanto oferecem um consumo menor/área e rendimento maior em relação a eles. A pressão de operação varia conforme os modelos/marcas, mas varia entre 1,7bar a 6,9 bar, neste último caso para os aspersores rotores de linhas de alto desempenho.
Outra informação importante de ressaltar é que, diferentemente da comercialização do modelo spray, no qual os bocais devem ser adquiridos a parte, os rotores já trazem uma “árvore de bocais” com diferentes numerações que variam conforme altura e distância do jato de água, para que o usuário possa escolher o mais adequado para cada ponto.
Diferentes Tipos de Aspersores Rotores
Dentro de uma mesma fabricante é comum haver vários modelos de aspersores rotores, justamente para atender as diferentes demandas: alguns com médio alcance, outros com cortina de chuva mais longa, modelos mais robustos etc. Para ter uma ilustrar melhor, separamos abaixo os principais rotores comercializados pela Rain Bird e suas aplicações:
- Rotor 3500: O rotor da Série 3500 é um rotor de curto a médio alcance acionado por embreagem com entrada de 1/2″. Indicado para recortes menores de jardim e/ou gramado (saiba mais);
- Rotor 5000 Plus: Indicado para sistemas de irrigação residenciais, comerciais e campos esportivos, com espaçamento entre aspersores podendo chegar a até 15,2 metros. A partir deste modelo a rosca já passa a ser de ¾” (veja descrição completa);
- Rotor 5000 Plus PRS: Mesmas características e aplicações do modelo 5000 Plus, com o diferencial de oferecer um regulador de pressão interno para garantir e promover o desempenho do bocal em locais em que há retorno de água e vazamentos quando utilizado o modelo convencional;
- Rotor Falcon 6504: Consiste no modelo da Rain Bird indicado especificamente para rega de campos desportivos: Futebol, Tênis, Rugby etc., além de grandes espaços verdes. O Falcon foi inclusive autorizado pela F.F.F. (Federação Francesa de Futebol) para instalação em áreas desportivas;
- Rotor 8005: Rotor de alta performance resistente a vandalismo e com longo alcance, podendo atingir jato de água com raio de até 24,7m. Indicado para áreas de gramado abertas, com dimensões maiores e áreas públicas.
Quando Buscar Orçamento Para Irrigação de Jardim?
Uma dúvida constante que surge na cabeça de quem está construindo ou reformando, seja um imóvel residencial ou comercial, é quando buscar um orçamento para instalar o sistema de irrigação do jardim. Com exceção da situação em que o paisagismo já está pronto e consolidado, há um momento mais oportuno para se procurar por empresas que façam o projeto do sistema de rega automático visando economizar com infraestrutura. Confira quando e entenda o porquê na sequência deste artigo.
Quando a Irrigação Deve Entrar na Obra?
Primeiramente é preciso entender quando a irrigação deve entrar na obra. Apesar de possuir uma infraestrutura de hidráulica e elétrica própria e relativamente simples, podendo inclusive passar tubos de PVC e cabos elétricos/eletro duto na mesma valeta, é importante que o projeto do sistema de irrigação já esteja alinhado com o do paisagismo e outras frentes desde, pelo menos, a metade do cronograma da obra.
Isso porquê o projeto muitas vezes prevê pontos de hidráulica específicos para alimentação da irrigação em alguns locais (como por exemplo de jardim vertical) além de outras demandas como a construção de um abrigo exclusivo para acomodação do painel e da bomba, bem como passagens de tubos em pisos e alvenaria.
Tudo isso, visto e organizado com antecedência, além de facilitar e contribuir para o seguimento do calendário da obra, evita que, no momento da instalação da infra da irrigação haja quebra-quebra e que os acabamentos tenham que ser refeitos, o que eleva custos com materiais e mão de obra, além poupar os proprietários de muito transtorno.
O Projeto e a Negociação Demandam Tempo
Considerando o “time” ideal de entrada de fato da montagem da irrigação numa construção, conforme explicado no tópico anterior, podemos concluir que o momento certo para se procurar por um orçamento é na primeira parte da obra, de forma que esta questão já esteja resolvida quando o cronograma da execução estiver 50% concluído. O ideal, inclusive, é que a irrigação seja orçada em paralelo com o paisagismo, caso a empresa fornecedora do jardim não ofereça uma solução completa. Isso porque o projeto de paisagismo pode mudar de acordo com os pontos onde haverá ou não irrigação.
O que ocorre na prática é que, muitas vezes, o projeto/orçamento da irrigação tem seu valor subestimado, de forma que, na negociação, em alguns casos o cliente retira a irrigação de alguns pontos do jardim para reduzir o valor final. Isso acaba influenciando diretamente no projeto do paisagismo, uma vez que nesses recortes onde não haverá irrigação o paisagista se vê obrigado a colocar espécies de plantas com menor demanda hídrica para manter o jardim saudável e com vigor mesmo sem rega sistematizada e constante nesses locais.
Deve-se considerar, numa média, o prazo de 15 a 30 dias após a realização da visita técnica para a primeira entrega do projeto/orçamento de um sistema de irrigação. Ademais esse prazo, acrescenta-se mais o período de negociações e revisões, que pode demorar semanas e até meses dependendo do rumo que a conversa tomar.
Conclusão
Portanto, a conclusão deste artigo é para que a procura por um orçamento para instalação do sistema de irrigação de jardim residencial ou comercial NÃO seja deixada para última hora, somente após a implantação do paisagismo, já no estágio final de uma construção. Isso reduz a possibilidade de revisões do projeto e negociação, deixando o cliente nas mãos de uma ou no máximo duas empresas que se propuseram a fazer a visita e a proposta comercial, o que normalmente aumenta ainda mais o custo, especialmente no fim da obra, quando orçamento normalmente já foi extrapolado.
O ideal é que isso seja realizado já nos primeiros meses, no máximo até a metade de cronograma, de forma que o cliente pode buscar por pelo menos três orçamentos e revisar as propostas quantas vezes forem necessárias até fechar o contrato, sempre mantendo o projeto da irrigação em coerência com o restante das outras frentes e principalmente a do paisagismo.
Para saber mais sobre o que envolve um projeto de dimensionamento de sistema de irrigação, recomendamos a leitura deste artigo.
Irrigação Residencial: Poço, Cisterna ou Água da Rua?
Neste artigo vamos tratar de uma questão comum (e super importante) sobre a alimentação e abastecimento de água de um sistema de irrigação residencial automático: utilizar alimentação via poço, cisterna ou água da rua?
Por esse motivo trazemos na sequência uma breve explicação de cada um destes sistemas de abastecimento, descrevendo suas principais vantagens e desvantagens.
Poço Poço Artesiano, Semi Artesiano e Poço Caipira
Antes de esclarecer sobre este tipo de extração / alimentação de água, vamos as diferenças entre os termos:
- Poço Artesiano: tubular, profundo e vertical, realiza a extração de água com boa pressão e vazão de forma natural, sem a necessidade de sistema de bombeamento. Popularmente os poços com mais de 60m de profundidade também são chamados de artesianos;
- Poço Semi Artesiano: trata-se daquele poço que, após a perfuração, necessita do dimensionamento e instalação de um sistema de bombeamento para pressurizar a água de forma que chegue até o reservatório ou alimentação direta da residência. Normalmente este tipo de poço tem entre 20 e 60m de profundidade;
- Poço Caipira: tipo de poço raso, de até 20m de profundidade, que tem como principal característica ter sido perfurado manualmente. Também é chamado de cacimba.
Uma vez conhecidos os principais tipos de poços, partimos para as vantagens e desvantagens. Entre os fatores positivos, podemos considerar a simultânea economia com conta de água e abundância na alimentação / fornecimento.
Em contrapartida, como fatores desfavoráveis temos que considerar os custos com estudos prévios e a execução da perfuração, com bombeamento no caso do semi artesiano (clique aqui e confira modelos de bombas), de um reservatório que normalmente é necessário para armazenar a água, além do risco de se obter água com muitas impurezas, especialmente ferro, o que dificulta muito o processo de filtragem.
Cisterna
Consiste na principal solução residencial para captação de água da chuva na atualidade. Pode ser projetada especificamente para uma determinada residência e construída em alvenaria ou pode ser obtida por meio de modelos comerciais com volume padronizado e de material plástico.
As cisternas de maior porte em geral – em torno de 10.000L de capacidade – são enterradas para evitar a incidência de luz solar, o que, por consequência, ajuda a previnir a proliferação de algas e outros micro-organismos.
Em muitas residências na saída da cisterna é montado um conjunto de sistema de pressurização com bomba e sensor, de forma que sempre que os pontos de torneira são abertos a pressão cai e, assim que atinge o mínimo configurado no pressurizador, a bomba é acionada, aumentando assim a pressão até atingir o máximo, quando o sistema recebe o comando para ser desligado novamente.
Nestes casos é super recomendado que o sistema de irrigação possua um sistema de bombeamento próprio e independente do sistema de pressurização dos pontos de torneira, dimensionado de acordo com as demandas específicas de vazão / pressão das regas.
É importante mencionar ainda que o a cisterna deve possuir um sistema de alimentação de água da rua, de preferência automatizado com boias elétricas, de forma que sempre o reservatório atingir volumes mínimos de água nas épocas de estiagem a cisterna seja reabastecida pela água da rua, mantendo os níveis para atender a demanda da irrigação e dos pontos de torneira.
- Vantagens: economia na conta de água em boa parte ano, consumo sustentável e inteligente do recurso hídrico, manutenção simples e prática;
- Desvantagens: custo de instalação, especialmente nas cisternas enterradas ou nas construídas em alvenaria. Também deve-se considerar os gastos com o conjunto de bombeamento do sistema de irrigação alimentado pela cisterna.
Água da Rua
Consiste na alimentação do sistema de irrigação diretamente pela água da rua, ou seja, da companhia responsável pelo abastecimento do município. Indica-se esta tipo de alimentação para residências que não possuem cisterna e cujos jardins são menores, com muitas áreas de canteiro e pequenos trechos de grama, além de pontos de hidráulica em todos os recortes do paisagismo.
- Vantagens: custo de implantação do sistema de irrigação reduzido (desde que haja boa pressão nas torneiras), uma vez que não há sistema de bombeamento;
- Desvantagens: não haverá economia na conta de água, pelo contrário, os custos devem aumentar por conta da irrigação, especialmente nos períodos de muito calor e poucas chuvas
Conclusão
Se analisarmos sob do ponto de vista do custo/benefício de implantação e também levarmos em conta o consumo mensal, sem dúvidas a cisterna ou reservatório é a melhor opção. Isso porque seu custo de instalação será inferior ao envolvido na perfuração de um poço artesiano, além de resultar numa despesa mensal de conta de água reduzida comparada com a do abastecimento da rua.
É importante reforçar, no entanto, que a decisão não leva em conta apenas o fator da relação custo/benefício mencionada, também deve-se considerar realizar um estudo prévio ou projeto para avaliar qual a demanda de água para ser reservada, vazão necessária, se há espaço disponível na residência e outras características da obra, sem esquecer do principal, se está dentro do budget disponibilizado pelo proprietário para a solução.
Em muitas propriedades a cisterna já faz parte do projeto, independente de ter ou não sistema de irrigação. Em outros casos, muitas vezes em chácaras ou espaços maiores, o poço com fornecimento de água abundante simplesmente já está lá ou faz parte do escopo inicial.