Category Archives: Blog
24ª Edição da Agrishow Tem Início Hoje em Ribeirão Preto (SP)
A Agrishow, uma das mais conceituadas feiras de tecnologia do setor agrícola do mundo e a maior e mais expressiva da América Latina, inicia sua 24ª edição nesta segunda-feira (01), na cidade de Ribeirão Preto (SP).
O evento ocorrerá durante toda a semana, sempre no horário das 8h00 às 18h00, com encerramento marcado para a próxima sexta-feira, 05 de maio. A estrutura da Agrishow conta com 440 mil m² de área e exposição de cerca de 800 marcas. As entradas tem valores de R$ 40,00 a inteira e R$ 20,00 para a chamada meia entrada (estudantes e idosos com comprovação mediante documento com foto), sendo que o pagamento pode ser feito em dineiro ou no cartão de débito.
Trata-se de um encontro onde os partipantes (produtores e público em geral) poderão ter contato com inovações tecnológicas e as principais tendências para o setor do agronegócio, como novidades em máquinas, implementos agrícolas, sistemas de irrigação e acessórios, entre outros equipamentos utilizados no campo.
Na abertura da feira, que ocorreu hoje, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Blairo Maggi, participou às 10h00 da cerimônia, além de conceder entrevista coletiva a imprensa logo na sequência.
A Agrishow é organizada pela Informa Exhibitions – empresa especialista em inteligência de negócios, publicações acadêmicas, conhecimento e eventos – e idealizada por entidades ligadas ao agronegócio, de forma direta ou mesmo que indiretamente. Entre elas, podemos citar a ABAG (Associação Brasileira do Agronegócio), Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), Anda (Associação Nacional para Difusão de Adubos), Faesp (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo) e SRB (Sociedade Rural Brasileira).
Para informações mais detalhadas como a compra de ingressos, consulta dos expositores e dos produtos, acesso (localização) e como baixar o aplicativo oficial, bem como o cronograma completo, recomendamos o acesso ao site oficial da Agrishow 2017.
Ministro da Agricultura Defende Fortalecimento do Café Nacional
O Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Blairo Maggi, declarou nesta quinta-feira (27) que defende o fortalecimento do café nacional, durante a cerimônia do evento Especial dos Melhores Cafés do Brasil realizada pela ABIC – Associação Brasileira da Indústria de Café.
Se queremos uma agricultura forte, temos que ter uma cadeia forte. Assim deve ser com a cadeia da cafeicultura.
Ele esclareceu que, termos de volume, o Brasil é o maior produtor e exportador de café do planeta. Há uma grande preocupação com relação ao capital gerado, pois apesar deste dado, nosso país não possui o título de detentor do maior capital gerado pela cafeicultura.
Há nações com menor produção e até mesmo países não produtores que compram o café nacional, fazem a estocagem, preparam blend com outros cafés e desta forma obtêm valores de comercialização muito superiores e com qualidade diferenciada.
De acordo com Maggi, a cafeicultura brasileira não apenas pode, mas deve agregar mais valor ao seu produto, mas para isso é necessário que se fortaleça a cadeia produtiva do café. É preciso de mais investimentos para poder competir de igual com países como Alemanha, que não cultiva café mas é considerada a maior exportadora deste produto processado.
O ministro ainda o mercado nacional de produção de cafés especiais, que hoje representa cerca de 8% da produção total de café, estimada em 50 milhões de sacas.
Sobre o Concurso de Qualidade do Café
Em sua 13ª edição, o concurso tinha como objetivo incentivar à produção de cafés de alta qualidade, além da promoção do segmento junto ao mercado consumidor. Sua realização ocorreu no período entre 26 de janeiro e 03 de fevereiro, sendo que participaram lotes produzidos no Paraná, São Paulo, Espírito Santo e Bahia. O campeão, que obteve a soma de notas final de 8,60 pontos na escala de 0 a 10, foi um cafeicultor da cidade de Dores do Rio Preto – ES.
Fonte: agricultura.gov.br
SENAR Realiza Treinamento de Irrigação Por Aspersão e Pivô Central
A demanda por sistemas de irrigação em diversos tipos de plantação cresce a cada safra em diversos estados brasileiros, fazendo-se necessária a aprendizagem das técnicas corretas para montagem e manuseio destes mecanismos por parte dos produtores.
Tendo isso em vista o SENAR – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – está promovendo nesta semana o segundo treinamento de instrutores do Programa Nacional de Irrigação, com foco nos sistemas que usam aspersão e pivô central.
Além de ensinar a maneira adequada de instalação e uso dos sistemas com pivô e aspersores, o objetivo do encontro para o SENAR vai além. A meta é mostrar aos instrutores como orientar os agricultores sobre a importância de um sistema de irrigação eficiente e inteligente, no qual há economia de água e redução nos custos, especialmente com energia elétrica, sem perder a produtividade.
Para alguns dos participantes a capacitação foi considerada fundamental para orientação adequada e prestação de serviço de qualidade para os produtores, independente de qual seja seu cultivo, conforme esclareceu Radson Bruno Macedo Oliveira, um dos instrutores no SENAR de Roraima:
Quero levar desse curso as peculiaridades da irrigação por aspersão e as novidades sobre automação para atender da melhor forma os clientes que já temos na área da produção de capim.
Vale mencionar que, além da teoria, o treinamento também oferece experiências práticas, como a realizada nesta quinta-feira numa propriedade privada na cidade de Cristalina (GO).
O início do treinamento ocorreu na última segunda-feira (24) e o encerramento acontecerá amanhã (28), sendo que estão participando instrutores do SENAR de mais de 15 estados: AM, AP, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MT, MS, PA PE, RS, RR, SE, SP e TO.
As informações desta matéria foram concedidas pela Assessoria de Comunicação do SENAR no portal oficial do Serviço na internet (http://www.senar.org.br/). Quem deseja obter mais informações pode entrar em contato com o atendimento telefônico no número (61) 2109-1300.
Irrigação É Alternativa a Seca na Plantação de Milho no Sertão do PE
Neste ano a seca decorrente da falta de chuvas vem castigando a população que habita a região de Cedro (município do sertão pernambucano), em especial os produtores que dependem da plantação de milho.
Após praticamente três meses de seca os agricultores do município e dos entornos – que dependem exclusivamente das chuvas – viram seu cultivo, fruto de investimento em sementes e aração, ser quase que completamente perdido.
Conforme informações do secretário de Finanças do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Cedro, Gilberto Conrado Pereira, o município que já deteve o título de maior produtor de milho do Sertão de Pernambuco agora amarga uma perda de mais de 90% na produção do grão.
Na mesma região, no entanto, há quem esteja satisfeito com a colheita da lavoura mesmo em meio a seca. Em torno de 100 produtores locais investiram em sistemas de irrigação próprios e estão obtendo bons resultados. A área abrangida pelas plantações desses agricultores é de cerca de 500 hectares, que recebe água de poços artesianos e promete produzir durante todo o ano, inclusive com colheita prevista para este mês.
Segundo relatos de alguns desses produtores que apostaram na irrigação, é possível encaixar os custos da instalação e manutenção do sistema hidráulico nas despesas do cultivo, garantindo três ou mais colheitas espaçadas ao longo do ano.
Para ver mais detalhes sobre a seca, irrigação e produção de milho na região de cedro no sertão pernambucano, clique aqui para acessar a reportagem completa disponível no Portal G1.
Recomendamos também a leitura desta matéria publicada aqui no Agroclique, na qual mostramos como famílias da cidade de Pesqueira, no agreste do mesmo estado de Pernambuco, em parceria com técnicos da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), tem driblado a falta de chuva utilizando o tratamento da água do esgoto doméstico como fonte de irrigação na cultura de girassóis. Vale apena conferir.
Automação dos Sistemas de Irrigação – Válvulas e Controladores Elétricos
A crescente preocupação com a redução de custos com mão de obra e principalmente com o manejo operacional da lavoura tornam a automação de sistemas de irrigação um item necessário e indispensável na agricultura. A automação permite o manejo da irrigação de pequenas e grandes áreas em qualquer horário do dia, em especial no período noturno, sem a necessidade de manter um funcionário para realizar a atividade.
O funcionamento é simples, basta realizar a programação das irrigações informando ao controlador as características de turno de irrigação, caracterizados dos dias e horários de trabalho. Uma simples automação supre a demanda de exploração de forma racional e rentável, permitindo uma otimização de recursos de produção e custos. Confira algumas de suas principais vantagens:
- Redução de mão de obra;
- Redução de custos operacionais;
- Maior eficiência na aplicação de água;
- Irrigações noturnas sem mão de obra;
- Redução de potências de bombeamentos;
- Maior precisão no turno de irrigação.
Os principais elementos de um sistema de automação são válvulas de controle elétrico ou hidráulico e os controladores eletrônicos. Vejamos mais detalhes de cada um deles.
Válvulas de Controle Elétrico e Hidráulico
As válvulas de controle elétrico possuem seu comando de abertura e fechamento controlado por uma válvula solenoide, ativada por corrente ou pulso elétricos. Já as válvulas de controle hidráulico têm o controle de abertura e fechamento realizados por um comando de pressão através de tubos de comando em uma central de controle. Clique aqui para conferir as válvulas solenoides disponíveis na loja do Agroclique com melhor preço.
Controladores
O controlador eletrônico de um sistema de irrigação é responsável por armazenar e processar as informações inseridas nele, fazendo com que o equipamento trabalhe de forma ordenada e com eficácia.
Em geral os controladores possuem programas independentes, que levam em consideração os dias da semana, os horários de partida de irrigação, o tempo de irrigação em minutos e horas, programação individual semi-automática ou manual e ainda permitem acoplamento de sensores diversos como controle de umidade do solo e sensores de chuva. São conhecidos com “gerentes” da irrigação, enviando corrente elétrica ou pulsos elétricos para as válvulas elétricas ou para a central de controle das válvulas hidráulicas. Confira ótimas promoções de controladores.
Uso de Irrigação em Pisciculturas Gera Descontos em Energia no Amazonas
O uso de sistemas de irrigação pode gerar descontos de até 80% na conta de Luz (energia elétrica) de produtores rurais que trabalham com piscicultura – criação de peixes – no estado do Amazonas, segundo informações de matéria publicada no site oficial da Eletrobras Distribuição no AM.
O incentivo foi promovido através de uma resolução normativa (nº 414/2010) publicada oficialmente pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que define que o desconto pode ser de 67% a 80%, variando conforme o grupo de atendimento no qual o produtor se encaixa, entre os classificados como de média ou alta-tensão.
De acordo com explicação da reportagem, o benefício é concedido com a instalação de um novo medidor para registrar o desconto do consumo diário num período que tem duração de 8h30min ininterruptas, oferecido ao produtor no intervalo que vai das 23h às 7h30min.
Para obter o benefício, no entanto, não basta somente ter algum sistema de irrigação. É necessário possuir a entrada padrão de energia específica para cargas elétricas com a finalidade de uso para irrigação ou aquicultura (tratamento do ambiente aquático para criação de peixes).
Além disso, o produtor ou piscicultor deve efetivar o procedimento de solicitação de um novo marcador. Para isso, é necessário comparecer num dos postos de atendimento da Eletrobras Distribuição Amazonas (na capital Manaus ou no interior) e completar o formulário de cadastro. Depois basta aguardar até 15 dias pela visita técnica de uma equipe de profissionais da distribuidora que farão a vistoria e instalação de um novo medidor, cuja ligação ocorrerá no período máximo de 10 dias contados a partir da visita.
A Eletrobras inclusive realizou um encontro nesta terça-feira (18) para promover a novidade e esclarecer aos potenciais beneficiados mais informações sobre como obter o desconto na tarifa de eletricidade. O evento foi realizado juntamente com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA).
Um Breve Cenário Sobre o Cultivo de Oliveiras (Azeite) no Brasil
Atividade em crescimento no país, principalmente nos estados do Rio Grande do Sul, Minas Gerais e São Paulo, o cultivo de oliveiras soma uma área de aproximadamente 5 mil hectares, colaborando com a geração de cerca de 5 mil empregos diretos e indiretos.
O setor da cadeia produtiva do azeite de oliva ainda sofre com a falta de padronização na produção de mudas e no sistema como um todo, de forma a gerar um movimento por parte do governo no sentido de organizar a cadeia produtiva.
Para isso foi criada a Comissão Permanente da Olivicultura Brasileira do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que reunirá informações sobre a cadeia para publicar uma Norma Técnica Específica (NTE) com o intuito de trazer benefícios para os produtores do setor.
Alguns encontros já estão sendo organizados para se debater o zoneamento edafoclimático da olivicultura, ou seja, o estudo do potencial do clima e do solo de uma dada região para o cultivo de cada cultura.
Com a criação da NTE, espera-se fortalecer os aspectos sociais, ambientais e tecnológicos para a olivicultura brasileira, gerando maior valor agregado ao produto, mais empregos e renda. Através da criação de uma normatização é possível que haja um aumento do volume de pesquisas sobre a cultura, maior interesse de investidores no cultivo de oliveiras e produção de azeite e consequentemente a obtenção de um pacote tecnológico adaptado às nossas condições de clima subtropical.
A oliveira é uma cultura permanente e tem potencial de exploração em pequenas propriedades. Nelas podem ser adotados princípios de boas práticas agrícolas, que nada mais são do que recomendações técnicas, normas e princípios aplicados nas etapas de produção, processamento e transporte com o intuito de proteção do meio ambiente e promoção do bem estar dos trabalhadores e consumidores.
O produtor de pequeno, médio ou grande porte adota boas práticas agrícolas assim como mecanismos de rastreabilidade, podendo inclusive receber a certificação de Produção Integrada e o selo de qualidade “PI Brasil” do Mapa, agregando valor à produção.
Hortitec 2017 (24ª Edição) Acontecerá Entre 21 e 23 de Junho
Daqui a pouco mais de dois meses, entre os dias 21 e 23 de junho, a cidade de Holambra – região de Campinas no interior do estado de São Paulo – recebe a Hortitec 2017 (24ª edição), Exposição Técnica de Horticultura, Cultivo Protegido e Culturas Intensivas.
O evento ocorre das 9h às 19h nos três dias, reunido produtores, profissionais e técnicos dos setores de Horticultura e Fruticultura do Brasil e do exterior. Além da exposição dos produtos, o encontro promove o contato das empresas com o público, permitindo conhecer as necessidades do setor e impulsionando os negócios.
Entre as inúmeras companhias com participação confirmada na Hortitec 2017, temos empresas especializadas em fertilizantes, estufas, tratores e maquinário em geral, sistemas de irrigação, defensivos, equipamentos de medição meteorológica, sementes, crédito e fundos de investimento, embalagens, licenças ambientais e outras (clique aqui para ver a lista de participantes completa).
Os participantes da feira ainda terão a opção de realizar cursos e minicursos de capacitação em diferentes áreas, os quais oferecem inovação, atualização e aprimoramento de conhecimentos através de novas tecnologias a serem utilizadas no Agronegócio em geral.
A infraestrutura cresce a cada ano e oferece, além de um amplo espaço (imagem), serviços para garantir a comodidade dos visitantes, como estacionamento gratuito, guarda volumes, praça de alimentação, internet com Wifi livre e catálogo com a relação completa dos expositores e informações sobre cada um deles.
Os interessados em conhecer o evento que não forem convidados poderão garantir suas entradas na bilheteria, no mesmo local (Pavilhão da Expoflora, na Avenida Maurício de Nassau, 675) e datas de realização da Hortitec 2017.
Edição do Ano Passado Foi um Sucesso
Vale destacar que a edição passada (2016) da Hortitec foi um sucesso, contando com 450 expositores e recorde de público ao contabilizar participação de 30.168 pessoas de todas as regiões brasileiras e outros países. De acordo com estimativa dos próprios organizadores, a somatória de negócios deve ter superado os R$ 100 milhões.
Agronegócio brasileiro fatura mais de US$ 8,7 bilhões em março
Na contramão da crise que assola praticamente todos os setores do país, o faturamento do agronegócio brasileiro no mês de março atingiu a marca de 8,73 bilhões, um aumento de 4,6% em relação ao mesmo período de 2016. Os dados foram publicados nesta última quarta-feira, dia 12 de abril, pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). De acordo com diversos especialistas, o clima foi um dos fatores determinantes para o ótimo resultado, apresentando as melhores condições dos últimos anos.
Principais Produtos
Os produtos mais representativos no mês de março, e suas respectivas porcentagens dentre todas as exportações do agronegócio, foram:
- Complexo Soja – 46,5%.
- Carnes – 15,4%
- Produtos florestais – 10,1%;
- Complexo sucroalcooleiro – 8,8%;
- Café – 5,8%.
Principais Compradores
O continente asiático é o principal destino dos produtos do agronegócio brasileiro. Neste último mês de março, os países asiáticos compraram US$ 4,65 bilhões em produtos do setor, com destaque para a soja em grãos que representou 68,1% do total.
Como era de se esperar, dentre os países, o destaque é a China, sendo o país que mais importou nossos produtos agropecuários. Foram US$ 3,44 milhões somente neste último mês de março. Esse montante representou crescimento de quase 25% em relação ao mesmo mês do ano passado.
A Importância do Agronegócio
Para se ter uma ideia da importância do agronegócio na balança comercial brasileira, tal setor representa atualmente 43,5% das exportações de todo o país. Esse bom desempenho do mês de março publicado nesta semana confirma a expectativa divulgada pelo Banco Central no último Boletim Focus, dois dias antes (10 de abril), que apontava o agronegócio como um dos motores que deve puxar o PIB brasileiro neste ano, crescendo 4 vezes mais que o total nacional (2% frente aos 0,4% do Brasil como um todo). A estimativa da safra da temporada de 2016/2017 é de 217 milhões de toneladas. Vale ressaltar que o setor representa praticamente 23% do total produto interno nacional.
Fonte: Portal Brasil
Saiba Mais Sobre Linhas de Crédito para Produtores Rurais (BNDS, BB e Caixa)
A agricultura moderna a cada dia apresenta mais tecnologias para aumentar a produtividade e a qualidade de seus cultivares, gerando também maior conforto para o produtor rural. Para promover o contínuo desenvolvimento poucos produtores podem sustentar com recurso próprio o custeio para seus cultivos, ainda mais os investimentos em máquinas, sistemas e infraestruturas.
Investimentos são necessários em qualquer tipo de negócio, e na agricultura não é diferente. Saindo do próprio bolso, de bancos privados ou bancos públicos, os empréstimos são uma parte fundamental do negócio agrícola.
Praticamente todas as instituições financeiras no Brasil possuem alguma linha de crédito para atender a este setor, como custeios, consórcios, programas de financiamentos para baixa renda ou pequenos produtores com juros que podem sofrer grandes variações dentro de uma mesma instituição.
Pode-se citar como as três maiores instituições que trabalham com linha pré definidas para o agronegócio:
- BNDS
- Banco do Brasil
- Caixa Econômica Federal
BNDS – Banco Nacional de Desenvolvimento Social
Consiste numa instituição governamental e possui linhas de créditos para todas as áreas de negócios, sendo uma delas a linha Agro BNDS – AGRO. que oferece outras sublinhas como Pronaf, Pronamp, Inovagro, Moderagro, Moderfrota, Moderinfra, PCA e outras que estão descritas aqui. Valem mencionar que, neste caso, a taxa de juros para 2017 foi mantida pelo CMN – Conselho Monetário Nacional – em 7,5% ao ano.
Para facilitar a escolha da linha que melhor atende um produtor específico o BNDS disponibiliza um aplicativo para celulares para as plataformas Android e IOS. Nele o produtor pode conhecer as linhas de financiamento que o BNDES oferece para o setor agropecuário e encontrar a opção mais adequada ao seu negócio, fazer uma simulação e cálculo do valor da parcela do seu financiamento, pesquisar fornecedores e produtos credenciados junto ao BNDES e ficar por dentro dos próximos eventos e feiras agropecuárias.
Banco do Brasil
Também possui linhas parecidas ao BNDS, Pronaf, Custeio, Pronamp e outros que estão descritas neste site e oferece taxas muito atrativas para determinados grupos, como os produtores familiares com Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), exceto do grupo A e A/C.*, que está disponível a 2,5% ao ano com limite de até 250 mil reais anuais.
Caixa Econômica Federal
Em 2016 esta instituição fez um incremento de cerca de 28% para montante repassado para financiamento de agroindústrias, cooperativas e agricultores para 2016/2017, chegando a 10 bilhões de reais (saiba mais) com taxas de juros em torno de 9,5% ao ano, tornando-se uma instituição atrativa para novos negócios.
Muitos produtores não conseguem ter acesso as linhas de créditos mencionadas porque não atendem aos requisitos impostos pelas instituições, como os documentos de posse da propriedade que devem estar em nome do produtor que está requerendo o crédito. Outro problema comum é a falta de informação técnica para apresentar um projeto com os itens que podem ser financiados por essas linhas, para isso a melhor opção é a contratação de um técnico para elaboração de projeto, que inclua produtos das cestas de financiamentos.
Conforme mostramos, existem muitas opções, cabendo ao produtor ou ao seu administrador escolher qual delas e quais linhas de financiamento são mais adequados ao seu perfil.