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Com US$ 4,72 Bi, Soja Mantém Liderança nas Exportações em Maio
A soja continua sendo a mercadoria com liderança de exportações no ramo do agronegócio. De acordo com dados do MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, as vendas para o exterior do produto atingiram a casa dos 4,7 bilhões de dólares, equivalente a mais de R$ 15 bi.
Segundo informações mais detalhadas do MAPA, esse montante representa 48,8% das exportações realizadas pelo setor agrícola no referido mês, lembrando que a soja foi a commoditie1 lider geral em exportações nos cinco primeiros meses deste ano, deixando para trás concorrentes como o minério de ferro, petróleo e cana de açúcar, conforme publicamos nesta matéria.
Da quantia total arrecadada pela soja, US$ 4,06 bilhões foram gerados pelo desembarque do produto em grãos, que somou 10,96 milhões de toneladas, numero recorde para qualquer mês do ano, confirmado pelo próprio ministério.
E a produção de soja continua numa crescente. Na última safra foi registrado o aumento de 18,5 milhões de toneladas em relação a colheita anterior, o que refletiu diretamente nas exportações: a subida foi de 30,8 milhões de toneladas exportadas no período entre janeiro a maio do ano passado para 34,8 milhões de toneladas neste mesmo intervalo agora em 2017.
Com relação aos dados gerais da exportações referentes ao agronegócio, o crescimento foi de 12,8% em comparação com o ano anterior. Enquanto a receita gerada foi de 8,58 bilhões de dólares em 2016, neste ano o valor arrecadado subiu para US$ 9,68 bi, contribuindo para que a balança comercial do setor siga positiva em mais de US$ 8,38 bi.
Todos os dados apresentados nesta notícia são oficiais e foram retirados de nota publicada no Portal Brasil, site mantido e atualizado pelo Governo Federal.
1 – originária da língua inglesa, a palavra commodity significa “mercadoria”. Na prática consiste nos produtos que funcionam como matéria-prima, são produzidos em larga escala e podem ser estocados sem perda de qualidade, como petróleo, café e milho, entre outros.
Universidade Goiana Oferece Especialização em Gestão em Agronegócio
A Universidade Estadual de Goiás (UEG) anunciou a abertura de vagas em seu Curso de Pós-Graduação em Gestão em Agronegócios, na modalidade Lato Sensu. A instituição disponibiliza 40 vagas, sendo que a oferta é para o Campus de Mineiros.
O curso é direcionado para profissionais com diploma de curso de graduação e que trabalham em áreas relacionada das às Ciências Agrárias, Ciências Sociais Aplicadas, Engenharias correlatas ao Agronegócio e outros ramos afins. Desta forma, podem participar Engenheiros Agrônomos, Administradores, Graduados em Direito, Médicos Veterinários, Zootecnistas, Engenheiros de Produção, Químicos, Mecânicos, Agrícolas etc.
Com relação a carga horária, o curso completo terá duração total de 420 horas, com ocorrência prevista para o período entre os meses de setembro de 2017 e março de 2019, com possibilidade de prorrogação deste prazo caso seja necessário.
Quem tiver interesse em participar do curso terá que passar por um processo seletivo. O primeiro passo é fazer a inscrição, entre 19 e 28 de junho, presencialmente na Secretaria do Campus da UEG – Mineiros (Avenida 7, quadra 20 – Lote 1 / Bairro Martins). O horário de atendimento das 13h às 18h horas, de segunda a sexta-feira.
Para efetivar o cadastro será preciso entregar o formulário anexo a este Edital impresso e devidamente preenchido, juntamente com cópias acompanhadas dos originais dos documentos pessoais (CPF e identidade) e do diploma de curso de graduação ou do histórico escolar acadêmico.
Os candidatos serão selecionados por meio do resultado em prova escrita, que será aplicada no próprio Campus Mineiros da UEG em 30 de Julho, no horário das 9h às 12h. A avaliação será composta por 20 questões de múltipla escolha relacionadas às disciplinas a serem ofertadas durante o Curso, conforme anexo 2 do Edital já mencionado.
A liberação da lista de aprovados deverá ser divulgada na data de 4 de agosto, no site da universidade goiana, a partir das 18h. O período para matrícula institucional não foi informado e deverá ser consultado pelos selecionados.
Produtos do Agronegócio são destaques nas Exportações Brasileiras
Mesmo num ano que os economistas já não demonstram o otimismo apresentado no ínicio de 2017, já podemos observar alguns poucos sinais de recuperação econômica. E novamente os produtos do agronegócio brasileiro são destaques na lista dos mais exportados neste ano de 2017, trazendo, pelo menos momentaneamente, um pouco de alívio frente a difícil crise enfrentada pelo país.
De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), na relação dos 10 produtos mais negociados pelo Brasil no exterior nos 5 primeiros meses deste ano, nada menos que 7 são do agronegócio. E o destaque principal novamente é a soja. A oleaginosa brasileira, mesmo triturada, gerou uma receita de US$ 13,3 bilhões. Esse montante representa aproximadamente 15% de todo o volume negociado pelo país no exterior. Em relação ao mesmo período do ano passado, ou seja, os cinco primeiros meses de 2016, o crescimento da exportação da soja foi de quase 22%. Uma alta bastante expressiva.
O outros destaques nas exportações do agronegócio brasileiro até o referido momento são a açúcar de cana, as carnes de frango e bovina, o farelo de soja, a celulose e o café cru em grãos. A importância dos setes principais produtos do agronegócio exportados pelo país totalizaram uma receita de US$ 26,48 bilhões.
Logo abaixo, segue a relação dos 10 principais produtos exportados pelo Brasil nos 5 primeiros meses de 2017, com suas respectivas participações e receitas no cenário nacional.
- Soja mesmo triturada – (participação de 15%) US$ 13,3 bilhões
- Minério de ferro – (participação de 9,9%) US$ 8,69 bilhões
- Petróleo – (participação de 8,2%) US$ 7,23 bilhões
- Açúcar de cana – (participação de 3,7%) US$ 3,2 bilhões
- Automóveis – (participação de 3%) US$ 2,68 bilhões
- Carne de frango – (participação de 3%) US$ 2,6 bilhões
- Celulose – (participação de 2,7%) US$ 2,39 bilhões
- Farelo de soja – (participação de 2,6%)
- Café cru em grãos – (participação de 2,3%) US$ 1,99 bilhão
- Carne bovina – (participação de 2%) US$ 1,76 bilhão.
Vale ressaltar que os dados também foram retirados do parecer do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
Fonte: Comex do Brasil
Exportação do Café Brasileiro já dá Sinais de Recuperação
De acordo com o conselho de Exportadores de Café do Brasil, a Cecafé, as exportações do café brasileiro deverão apresentar uma recuperação já neste mês, indicando inclusive embarques mais intensos para a segunda metade do ano de 2017.
Entretanto, vale destacar que essa recuperação, que já é esperada no sempre no segundo semestre de todos os anos, resultado da colheita do produto, não deverá fazer com que as exportações de 2017 superem as do ano anterior, ou seja, 2016. Para os próprios conselheiros do Cecafé, as exportações deverão se manter no mesmo nível do ano anterior, cerca de 34 milhões de sacas de 60 Kg, entre produtos verdes e industrializados.
Para o conselheiro da Cecafé, Nelson Carvalhaes, é necessário uma aceleração na colheita do café para que os embarques do segundo semestre de fato aumente o esperado:
Aí começa a refletir no setor exportador e o Brasil pode ser mais agressivo. O país é importante no mercado mundial de julho a dezembro.
Ainda de acordo com a análise feita pelo conselheiro da Cecafé, entre o período de julho a junho, ou seja, a safra de 2016/2017, as exportação devem ficar entre 33,2 e 33,4 milhões de sacas. A título de comparação, a safra anterior atingiu 35 milhões. Para ele, essa provável queda é resultado de perdas seguidas na colheita do café robusta (conilon), além dos baixos estoques do setor.
Em contrapartida a queda das exportações do café robusta, o café indo arábica, a variedade do produto mais importante do país, deverá ter um resultado inédito nos últimos 5 anos, atingindo 29 milhões de sacas. Para se ter uma ideia, caso não tivesse ocorrido a queda da safra do café robusta, seria possível talvez o Brasil até atingir o recorde de exportação de 2015, que somaram 37 milhões de sacas, considerando, evidentemente, tanto o produto verde e quanto industrializado.
Fonte: Diário do Comércio
Puxado pela Cana e Laranja, PIB do Agronegócio de SP cresceu em 2016
De acordo com estudo realizado pelo Departamento do Agronegócio (Deagro), da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), e pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, embora 2016, assim como o ano anterior à ele, tenha sido um dos piores anos para a economia brasileira, o PIB do agronegócio paulista, puxado principalmente pela laranja e pela cana, revelou um crescimento de 7,4% em relação ao ano anterior, ou seja, 2015. O montante de R$ 276 bilhões representa 13,8% do PIB total do Estado de SP e 18,7% do PIB do agronegócio do país.
Ainda conforme o levantamento citado acima, o setor paulista de insumos em 2016, apresentou um significativo crescimento de quase 5% quando comparado ao ano anterior, atingindo R$15,5 bilhões. Vale ressaltar que mais de 60% do montante investido nos insumos vão para a agricultura.
O presidente do o Sindicato das Indústrias de Calcário e Derivados para Uso Agrícola do Estado (Sindical), João Belatto Júnior, falou sobre a importância do setor:
A recuperação da atividade sucroalcooleira paulista ajudou nosso setor.
De fato, no ano de 2016, o consumo de calcário foi muitoimportante e ultrapassou a marca dos 4 milhões de toneladas, melhor resultado dos últimos 2 anos. Entretanto, para Bellato, o consumo de calcário ainda é baixo devido as características do solo do estado:
O agricultor tem usado calcário, mas em níveis baixos. Aplicar calcário de forma planejada significa custos menores com o adubo, que é bem mais, e produtividade maior na área plantada.
Quanto a atividade primária, podemos dizer que ela impulsionou o resultado agregado, pois foi a variação do PIB mais acentuada (19,7%). A referida recuperação no ano de 2016 dos setores de cana e laranja, sem dúvida alguma, foram importantíssimas para o bom resultado apresentado.
Para ter acesso ao levantamento completo, com mais detalhes e informações do estudo, clique aqui nos links abaixo.
https://goo.gl/CqMsRh
http://sindical.com.br/
Fonte: Revista Exame
Fundação Cultural de Curitiba Fará Oficina de Irrigação Nesta Sexta-feira
Em plena Semana do Meio Ambiente, a Fundação Cultural de Curitiba (PR) tem organizado uma série de eventos com a finalidade de promover a consciência ambiental na população. E uma das atividades será a realização da oficina “Horta com Sistema de Irrigação por Capilaridade”.
O curso ocorrerá nesta sexta-feira, 9 de junho, das 14h às 18h, no Espaço Cultural da Capela Santa Maria, localizado no endereço Rua Conselheiro Laurindo, 273 – Centro. A oficina será liderada pela gestora ambiental Iracema Bernardes.
Durante o evento os participantes terão contato com técnicas modernas de irrigação e reutilização de resíduos, além de conhecerem a importância de medidas ambientais que amenizam impactos na natureza.
De acordo com nota publicada pela assessoria de comunicação social da prefeitura de Curitiba, os inscritos na oficina montarão um horta capilar utilizando materiais como caixa de isopor e canos de PVC, de forma que poderão reproduzir o aprendizado posteriormente em suas casas. Será emitido, inclusive, certificado do Imap – Instituto Municipal de Administração Pública – para cada participante.
Quem se interessar em participar do encontro ainda tem tempo de realizar sua inscrição. Para se cadastrar é preciso enviar uma mensagem para o endereço de e-mail cursosfcc@fcc.curitiba.pr.gov.br informando o nome completo, número do CPF, data de nascimento e o telefone de contato (fixo ou celular).
Conforme informado no início da matéria, a oficina de irrigação faz parte da programação da Semana do Meio Ambiente, que por sua vez integra o programa “Nós e o Meio Ambiente”, uma campanha permanente da Prefeitura da capital paranaense que visa sensibilizar sua população sobre a necessidade da contribuição de todos na redução de aspectos negativos do impacto ambiental.
Para dúvidas ou mais informações, os interessados podem entrar em contato com o atendimento telefônico no número (41) 3350-8484.
Brasil começa parceria estratégica na agricultura com governo francês
Neste último domingo, dia 04 de junho, Brasil e França selaram acordo criando um Comitê Especial Agrícola Permanente entre os dois países, que terá o intuito de tratar de cooperação, tecnologia, sustentabilidade, sanidade e intensificação de comércio, facilitando o comércio bilateral no setor do agronegócio, contribuindo para a conclusão do acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul.
No encontro, estiveram presentes o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Eumar Novacki, e o diretor-geral de Desempenho Econômico e Ambiental de Empresas (DGPE), Hervê Duran, além de integrantes do Ministério da Agricultura da França. Os franceses demonstraram boas expectativa quanto aos avanços do Acordo de Paris para o Clima.
De acordo com o secretário Novacki, a iniciativa do Ministério da Agricultura de tratar pessoalmente do episódio da Carne Fraca foi muito bem recebida pelas autoridades francesas, pois foram repassados detalhes importantes das medidas de segurança adotadas para com os importadores dos produtos brasileiros do setor. Além disso, foi discutido também diversos assuntos de interesses em projetos agrícolas entre os dois países.
O secretário brasileiro também falou sobre o empenho e os resultados na área de sustentabilidade perseguidos na produção do Brasil. Novacki garantiu haver confiança no apoio da França para que os esforços de preservação ambiental e de manutenção da qualidade e da segurança sanitária dos produtos brasileiros sejam reconhecidos pelos europeus.
Na oportunidade, o secretário falou sobre a expectativa do avanço dos produtos do agronegócio brasileiro no mercado internacional:
No momento em que o agronegócio brasileiro apresenta seu melhor resultado, o Ministério da Agricultura segue firme no propósito de alcançar 10% de participação no mercado agrícola internacional, o que representaria quase R$ 100 bilhões a mais na economia, gerando novos empregos e renda.
Também estiveram presentes no encontro o embaixador brasileiro na França, Paulo Cesar Oliveira, e de Alexandre Pontes, substituto de Relações Internacionais do Mapa.
Fonte: Comex do Brasil
Oportunidade: IFS Itabaiana Abre Vagas em Curso Técnico Agronegócio
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe (IFS) abriu vagas em cursos técnicos integrados ao ensino médio no campus localizado no município de Itabaiana. Das oportunidades, 35 são dedicadas exclusivamente ao curso de Agronegócio.
Quem quiser participar do processo seletivo poderá se inscrever até a data de 15 de agosto. O cadastro deve ser feito pela internet, no próprio site do instituto (ifs.edu.br). A taxa é de R$ 5,00 e deverá ser paga por meio da GRU simples (Guia de Recolhimento da União), exclusivamente em agências do Banco do Brasil.
Terão direito a solicitar a isenção deste valor os participantes que se enquadrarem numa das seguintes situações: tenham estudado o Ensino Fundamental completo em escola da rede pública ou como bolsista integral em escola da rede privada; possuam renda familiar per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio; estejam inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal – CadÚnico.
A prova será realizada no dia 1º de outubro, na sede do Instituto, que fica no endereço Travessa Dr. Augusto César Leite, 165. A avaliação terá início às 09h e duração de 4 horas, sendo que os candidatos deverão se apresentar com uma hora de antecedência. Serão aplicadas 30 questões de múltipla escolha das disciplinas de Português, Matemática e Conhecimentos Gerais.
O resultado preliminar da seleção será divulgado no endereço eletrônico de processos seletivos do IFS, em 24 de outubro. Posteriormente, passado o prazo para interposição de recursos (exclusivamente no dia 25 até às 17h), a lista definitiva de aprovados sairá em 30 de outubro, depois das 17h.
Os classificados deverão realizar a matrícula somente no mês de novembro, no período entre os dias 06 e 08, presencialmente na Coordenadoria de Registro Escolar (CRE). Novas convocações poderão ser realizadas em caso de restarem vagas remanescentes ao final da fase de registro acadêmico dos selecionados na primeira chamada.
Mesmo num cenário nebuloso, agronegócio brasileiro segura alta do PIB
Ontem, dia primeiro de junho de 2017, Neri Geller, secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura garantiu que já aguardava um aumento do Produto Interno Bruto (PIB) da Agropecuária brasileira neste primeiro trimestre do ano. De acordo com o secretário, há motivos para comemoração, embora o cenário atual da economia brasileira continua bastante incerto e requer atenção .
Temos que ter cautela porque o momento é muito difícil da economia do Brasil, mas, com certeza, quem esta ajudando muito a economia é o agronegócio
, garantiu o secretário durante o seminário Perspectivas para o Agribusiness em 2017 e 2018, que aconteceu na capital paulista.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a agropecuária brasileira expandiu mais de 15% no primeiro trimestre de 20147 quando comparado ao mesmo período do ano passado. Quando comparamos com o quarto trimestre de 2016, também notamos um significativo aumento de 13,4% no setor.
Geller ressaltou vários fatores relevantes do crescimento como os 44 milhões de toneladas da produção agrícola na safra 2016/2017, de 188 milhões para 232 milhões de toneladas de grãos, conforme as estimativas da própria Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Para Geller, o bom desempenho tem ligação com à motivação dos produtores em incorporar tecnologia e agregar valor ao produtos.
A engrenagem está andando forte. E isso que veio hoje, para mim, não é novidade
, garantiu Geller.
Na mesma linha do secretário, o economista Alexandre Schwartsman também destacou a importância do setor no crescimento do PIB. Para Schwartsman, o que falta para o Brasil retomar o crescimento é uma recuperação da demanda interna. “Sem o agronegócio, dificilmente o PIB teria esse crescimento no primeiro trimestre”, afirmou o economista.
No mesmo evento, Fábio Kanczuk, secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, garantiu que foi justamente a agropecuária a maior responsável pela retomada do crescimento na economia brasileira neste primeiro semestre de 2017. De acordo com Kanczuk, a agropecuária significou 0,8% do 1% do registrado no período de janeiro a março de 2017, quando comparado ao último trimestre do ano passado.
Fonte: Globo Rural
Plano Safra 2017/18 terá mesmo crédito que ano anterior
O presidente Michel Temer lançou ontem, dia 31 de maio, o Plano Safra da Agricultura Familiar, com a disponibilização de 30 bilhões de reais para a safra 207/2018. O crédito rural está disponível no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) no período 2017/2018.
Vale ressaltar que o valor de R$30 bilhões interrompe uma tendência de aumento dos recursos disponibilizados para a agricultura familiar que vinha se desenhando desde 2013. Naquele ano foram disponibilizados R$ 21 bilhões; no ano seguinte, em 2014, R$ 24,1 bilhões; já em 2015, R$ 28,9 bilhões. Além da manutenção do crédito do ano passado, tais recursos não devem ser totalmente utilizados. Segundo a Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário, os empréstimos somarão R$ 24 bilhões.
Outro detalhe importante é que a taxa de juros do plano para este ano também não sofreu mudanças e variam entre 2,5% a 5,5% ao ano.
Praticamente sem alterações em relação ao ano anterior divulgada pela então presidente Dilma Rousseff, o plano deste ano mantém a taxa de juros mais baixa (2,5%) nos financiamentos para a produção de arroz, feijão, mandioca, leite, alho, tomate, cebola, abacaxi, banana, açaí, laranja, hortaliças, além de outros alimentos cultivados nos sistemas de produção agroecológica ou orgânica. As taxas mais baixas também serão aplicadas para investimentos em energia renovável, irrigação e práticas sustentáveis de manejo do solo e da água.
Ainda de conforme divulgação da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário, os recursos serão disponibilizados a partir do mês de julho, quando se inicia a safra 2017/2018.
Na cerimônia de lançamento do Plano Safra 2017/2018, ocorrida na capital federal, o presidente Michel Temer destacou a crise econômica que o país enfrentou, ressaltou os esforços do governo federal para não reduzir o crédito nem aumentar a taxa de juros do financiamento.
Quando assumimos, alguns diziam erroneamente: ‘o governo vai cortar dinheiro do crédito rural, vai aumentar os juros.’ Nada disso aconteceu, afirmou o presidente.
Para mais informações, acesse G1