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Tipos de Aspersor Para Irrigação de Gramado e Jardim
Os sistemas de rega trabalham basicamente com dois tipos de aspersores para irrigação de gramado e jardim, ambos chamados escamoteáveis (que saem do solo com a pressão da água e após finalizado tempo de rega retornam para debaixo da terra). Esses dois modelos são: o aspersor spray e o aspersor rotor. Conheça cada um deles a seguir, bem como suas diferenças e aplicação mais adequada.
Aspersor Spray
Os aspersores tipo spray são aqueles que aspergem a água de forma uniforme e constante no ângulo determinado pelo usuário (oferecem regulagem até 360º). Possuem rosca de ½” e trabalham dentro de uma faixa de pressão que normalmente varia de 1,0 a 4,5 bar (15 a 70 psi).
Também chamados de “bicos” na linguagem popular, têm compatibilidade com uma série de bocais, os quais determinam o raio (ou distância) que o aspersor vai lançar a água. O alcance varia de marca para marca, mas normalmente fica entre 1 a 7 metros dependendo do bocal.
O conjunto dos bocais, que deve ser adquirido à parte do aspersor, traz um pequeno filtro para reter partículas sólidas a fim de evitar o entupimento que pode prejudicar a distribuição da água e uniformidade da rega.
Dependendo da fabricante, há opções disponíveis em diferentes comprimentos do corpo do aspersor spray, medido em polegadas. Na marca Rain Bird por exemplo, que também comercializamos aqui na Agroclique, existem opções com corpos de 2” (5cm), 4” (7,5cm), 6” (12cm) e 12” (30cm), conforme imagem a seguir.
Aspersor Rotor
O aspersor do tipo rotor possui características diferentes em relação ao spray, especialmente no que diz respeito ao lançamento e distância do jato de água.
Neste emissor, o líquido é lançado em faixas e gira o “Pop Up“, que nada mais é do que aquela extensão no interior do aspersor que sobe com a pressão de água. Assim como no spray, pode ser regulado até 360°, de forma que quando é ajustado para ângulos menores, por exemplo 90°, o emissor gira até o limite do ângulo e depois volta.
O alcance deste tipo de aspersor é maior que o dos sprays, motivo pelo qual é recomendado para recortes de jardim maiores, com formatos retangulares ou quadrados e com pouca interferência no jato de água (árvores, arbustos ou plantas de maior porte). Inclusive esse é o tipo de aspersor utilizado em sistemas de irrigação de campos esportivos de Futebol, Rugby, Polo e Golf, por exemplo.
Apesar da variação entre as marcas, no geral os rotores possuem menor vazão de água (medida em Litros/hora) que os sprays, portanto oferecem um consumo menor/área e rendimento maior em relação a eles. A pressão de operação varia conforme os modelos/marcas, mas varia entre 1,7bar a 6,9 bar, neste último caso para os aspersores rotores de linhas de alto desempenho.
Outra informação importante de ressaltar é que, diferentemente da comercialização do modelo spray, no qual os bocais devem ser adquiridos a parte, os rotores já trazem uma “árvore de bocais” com diferentes numerações que variam conforme altura e distância do jato de água, para que o usuário possa escolher o mais adequado para cada ponto.
Diferentes Tipos de Aspersores Rotores
Dentro de uma mesma fabricante é comum haver vários modelos de aspersores rotores, justamente para atender as diferentes demandas: alguns com médio alcance, outros com cortina de chuva mais longa, modelos mais robustos etc. Para ter uma ilustrar melhor, separamos abaixo os principais rotores comercializados pela Rain Bird e suas aplicações:
- Rotor 3500: O rotor da Série 3500 é um rotor de curto a médio alcance acionado por embreagem com entrada de 1/2″. Indicado para recortes menores de jardim e/ou gramado (saiba mais);
- Rotor 5000 Plus: Indicado para sistemas de irrigação residenciais, comerciais e campos esportivos, com espaçamento entre aspersores podendo chegar a até 15,2 metros. A partir deste modelo a rosca já passa a ser de ¾” (veja descrição completa);
- Rotor 5000 Plus PRS: Mesmas características e aplicações do modelo 5000 Plus, com o diferencial de oferecer um regulador de pressão interno para garantir e promover o desempenho do bocal em locais em que há retorno de água e vazamentos quando utilizado o modelo convencional;
- Rotor Falcon 6504: Consiste no modelo da Rain Bird indicado especificamente para rega de campos desportivos: Futebol, Tênis, Rugby etc., além de grandes espaços verdes. O Falcon foi inclusive autorizado pela F.F.F. (Federação Francesa de Futebol) para instalação em áreas desportivas;
- Rotor 8005: Rotor de alta performance resistente a vandalismo e com longo alcance, podendo atingir jato de água com raio de até 24,7m. Indicado para áreas de gramado abertas, com dimensões maiores e áreas públicas.
Quando Buscar Orçamento Para Irrigação de Jardim?
Uma dúvida constante que surge na cabeça de quem está construindo ou reformando, seja um imóvel residencial ou comercial, é quando buscar um orçamento para instalar o sistema de irrigação do jardim. Com exceção da situação em que o paisagismo já está pronto e consolidado, há um momento mais oportuno para se procurar por empresas que façam o projeto do sistema de rega automático visando economizar com infraestrutura. Confira quando e entenda o porquê na sequência deste artigo.
Quando a Irrigação Deve Entrar na Obra?
Primeiramente é preciso entender quando a irrigação deve entrar na obra. Apesar de possuir uma infraestrutura de hidráulica e elétrica própria e relativamente simples, podendo inclusive passar tubos de PVC e cabos elétricos/eletro duto na mesma valeta, é importante que o projeto do sistema de irrigação já esteja alinhado com o do paisagismo e outras frentes desde, pelo menos, a metade do cronograma da obra.
Isso porquê o projeto muitas vezes prevê pontos de hidráulica específicos para alimentação da irrigação em alguns locais (como por exemplo de jardim vertical) além de outras demandas como a construção de um abrigo exclusivo para acomodação do painel e da bomba, bem como passagens de tubos em pisos e alvenaria.
Tudo isso, visto e organizado com antecedência, além de facilitar e contribuir para o seguimento do calendário da obra, evita que, no momento da instalação da infra da irrigação haja quebra-quebra e que os acabamentos tenham que ser refeitos, o que eleva custos com materiais e mão de obra, além poupar os proprietários de muito transtorno.
O Projeto e a Negociação Demandam Tempo
Considerando o “time” ideal de entrada de fato da montagem da irrigação numa construção, conforme explicado no tópico anterior, podemos concluir que o momento certo para se procurar por um orçamento é na primeira parte da obra, de forma que esta questão já esteja resolvida quando o cronograma da execução estiver 50% concluído. O ideal, inclusive, é que a irrigação seja orçada em paralelo com o paisagismo, caso a empresa fornecedora do jardim não ofereça uma solução completa. Isso porque o projeto de paisagismo pode mudar de acordo com os pontos onde haverá ou não irrigação.
O que ocorre na prática é que, muitas vezes, o projeto/orçamento da irrigação tem seu valor subestimado, de forma que, na negociação, em alguns casos o cliente retira a irrigação de alguns pontos do jardim para reduzir o valor final. Isso acaba influenciando diretamente no projeto do paisagismo, uma vez que nesses recortes onde não haverá irrigação o paisagista se vê obrigado a colocar espécies de plantas com menor demanda hídrica para manter o jardim saudável e com vigor mesmo sem rega sistematizada e constante nesses locais.
Deve-se considerar, numa média, o prazo de 15 a 30 dias após a realização da visita técnica para a primeira entrega do projeto/orçamento de um sistema de irrigação. Ademais esse prazo, acrescenta-se mais o período de negociações e revisões, que pode demorar semanas e até meses dependendo do rumo que a conversa tomar.
Conclusão
Portanto, a conclusão deste artigo é para que a procura por um orçamento para instalação do sistema de irrigação de jardim residencial ou comercial NÃO seja deixada para última hora, somente após a implantação do paisagismo, já no estágio final de uma construção. Isso reduz a possibilidade de revisões do projeto e negociação, deixando o cliente nas mãos de uma ou no máximo duas empresas que se propuseram a fazer a visita e a proposta comercial, o que normalmente aumenta ainda mais o custo, especialmente no fim da obra, quando orçamento normalmente já foi extrapolado.
O ideal é que isso seja realizado já nos primeiros meses, no máximo até a metade de cronograma, de forma que o cliente pode buscar por pelo menos três orçamentos e revisar as propostas quantas vezes forem necessárias até fechar o contrato, sempre mantendo o projeto da irrigação em coerência com o restante das outras frentes e principalmente a do paisagismo.
Para saber mais sobre o que envolve um projeto de dimensionamento de sistema de irrigação, recomendamos a leitura deste artigo.
Aprovada MP Para Desconto na Tarifa de Energia de Irrigação
No último dia 4 de fevereiro foi aprovado no Senado uma MP – Medida Provisória – para desconto na tarifa de energia de irrigação.
Conhecida como MP do Setor Elétrico, a Medida Provisória (MP) 998/2020 propõe direcionar recursos ao programa Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que além dos descontos na conta de luz usada para alimentar sistemas de irrigação também custeia outras políticas públicas e fundos de subsídio, a exemplo do “Luz para Todos”.
Conforme matéria fonte publicada na Agência Brasil, a MP do Setor Elétrico arrecada valores para a Reserva Global de Reversão (RGR) juntamente com a CDE, a fim de evitar o aumento nas taxas das distribuidoras recém-privatizadas da Eletrobras das regiões norte e nordeste, que envolve as seguintes companhias:
- Amazonas Distribuidora de Energia S.A.;
- Boa Vista Energia S.A;
- Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA);
- Companhia Energética de Alagoas (Ceal);
- Companhia Energética do Piauí (Cepisa);
- Centrais Elétricas de Rondônia S.A (Ceron);
- Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre).
Aprovada inicialmente na Câmara dos Deputados, no mês de dezembro de 2021, a MP passou por diversas revisões e alterações antes de seguir em frente ao crivo do Senado. Uma das principais mudanças foi que, agora, além da contratação de energia pelas distribuidoras, será possível também negociar a potência parte, justamente para atendimento da demanda nos horários com registro de maior consumo.
Outro importante benefício para o consumidor, incluso no texto da MP ainda na fase de tramitação na Câmara, foi a opção de devolver a energia contratada pelas distribuidoras, porém não consumida. Também foram acrescidos mecanismos para estimular a competição nos leilões de geração de energia elétrica bem como inclusos mais setores como beneficiados por investimentos em eficiência energética, o que inicialmente estava reduzido apenas ao da indústria.
É lógico que, em contrapartida a essa manutenção dos valores nas taxas de energia por parte das distribuidoras para despesas com eletricidade de irrigação e outros programas, haveria um custo para o governo, conforme explicou o relator da MP no Senado Marcos Rogério:
As privatizações das distribuidoras da Eletrobras envolveram o reconhecimento de alguns custos por parte da Aneel e do Ministério de Minas e Energia e a postergação do pagamento de outros pelos consumidores.
Sem essas medidas, os consumidores dessas empresas seriam punidos pela demora do Estado em dar uma solução definitiva para as concessões das quais as distribuidoras da Eletrobras eram titulares
Praticamente não houve mudanças do projeto aprovado pela Câmara neste trâmite do Senado, apenas a remoção de emendas e destaques. Isso se deu especialmente pelos prazos, uma vez que a MP do Setor Elétrico perderia a validade no próximo dia 9 de fevereiro, não haveria tempo hábil para que possíveis revisões voltassem para tramitação na Câmara dos Deputados.
Para produtores rurais que utilizam irrigação em suas lavouras, os gastos com eletricidade são decorrentes da utilização da demanda da bomba e e painel de comando e proteção, necessários e presentes em grande parte dos sistemas, independente de se tratar utilizar partida automática ou manual.
Fonte: Agência Brasil
Como Selecionar o Filtro Mais Adequado Para um Sistema?
Os variados sistemas de filtragem são muito comuns não apenas em irrigação e estações de tratamento de água, mas também em diversos processos industriais que envolvem consumo inclusive de outros líquidos. Nesta matéria tratamos dos principais fatores que devem ser considerados no momento de selecionar o filtro mais adequado.
Primeiramente vale esclarecer que, no caso da irrigação em específico, normalmente utiliza-se um único filtro no recalque da bomba a fim de evitar que pequenas partículas sólidas entrem nas linhas de irrigação e provoquem entupimento nas válvulas, emissores e de tubos gotejadores, prejudicando a distribuição, uniformidade e funcionamento do sistema em geral.
Frequentemente interessados entram em contato conosco à procura dos mais variados tipos de filtros, e o que notamos em comum nos diferentes casos é que a maioria deles preocupa-se em solicitar o modelo com base exclusivamente no diâmetro da tubulação. Quando pedimos mais informações para compreender melhor a necessidade do sistema, muitas vezes temos que rever a escolha e dimensionar outros filtros para os clientes. Não que o diâmetro não seja um dos fatores a serem considerados, porém o que acontece é que se desconsidera a variável principal de um sistema de filtragem: a vazão, normalmente definida em m³/h ou L/h.
No momento da seleção do filtro a vazão é a variável mais determinante, pois é ela quem definirá o modelo e quantidade de filtros. Por exemplo, se o sistema opera com uma vazão de 60 m³/h ou ou 60.000 L/h, é possível trabalhar com um único filtro maior que atenda a respectiva vazão ou com dois filtros de vazão 30 m³/h ou 30.000 L/h montados em paralelo na linha hidráulica.
Em casos como o do exemplo acima, além da vazão de cada modelo de filtro, também entra na “jogada” outro componente sempre fundamental para tomada de decisão, que é o custo. Filtros que atendem vazões mais elevadas por vezes têm valor de investimento maior do que o de duas unidades de um modelo menor. Em contrapartida há ainda mais uma condicional a ser considerada, a manutenção, pois obviamente dois filtros demandam trabalho dobrado no momento da limpeza dos elementos filtrantes.
Confira na sequência os principais condições que influenciam a escolha de um filtro.
- Vazão: consiste no fluxo máximo de água, em m³/h ou L/h, que passa pelo filtro. OBS: há modelos que possuem mesmo diâmetro, mas corpo maior, apresentando maior vazão, caso dos modelos chamados “Super” da marca Azud. O modelo de 1 1/2″ Super, por exemplo, tem corpo maior que o de 1 1/2″ e possui mesma vazão do filtro de 2″;
- Custo: valor do produto, que sempre deve ser considerado no momento da seleção da marca, modelo etc.;
- Pressão máxima de operação: deve-se observar se é compatível com a pressão de trabalho do sistema;
- Temperatura máxima de trabalho: assim como a pressão, também é necessário confirmar se a temperatura nominal do filtro atende a do sistema;
- Tipo de elemento filtrante: consiste no elemento que executará a filtragem de fato, tela ou disco (na imagem, a esquerda abaixo elemento disco, a direita a cima tela). Normalmente os filtros de disco possuem menor frequência de manutenção, ou seja, demoram mais tempo para precisar de limpeza;
- Frequência de manutenção: além do tipo de elemento filtrante, também deve se considerar o tipo de filtro. Há modelos como a linha Helix, por exemplo, que trabalha com um sistema de filtragem com maior tecnologia justamente para reduzir as manutenções;
- Diâmetro: consiste no diâmetro da linha, utiliza a unidade de medida polegadas. Os modelos mais comerciais são de ¾”, 1”, 1 ½”, 2”, 3”, 4” e outros maiores;
- Tipo de conexão: normalmente rosca BSP, que exige algumas conexões para encaixe na linha de PVC. Mas também há opções NPT e flange;
- Dimensões do filtro: consiste nas medidas de cada parte do filtro, informações importantes para o dimensionamento espacial do sistema de filtragem;
- Granulometria: corresponde ao tamanho do espaço na malha do elemento filtrante, normalmente utilizando a unidade de medida mícron (imagem). Quanto maior a essa unidade de medida, maiores deverão ser as partículas para ficarem presas a malha do filtro. Deve ser considerada de acordo com a característica e dimensão do tipo de partícula que se pretende filtrar.
Filtros de Água – Marca e Disponibilidade
Aqui no Portal Agroclique trabalhamos com a renomada marca espanhola Azud, consolidada no mercado brasileiro não só pela qualidade como também pela durabilidade de seus filtros, o que se traduz na melhor relação custo/benefício para o cliente final.
Clique aqui e confira os principais modelos disponíveis bem como link de acesso a descrição detalhada e preços de cada um deles.
Manutenção de Sistema de Irrigação: Corretiva x Preventiva
Assim como um veículo, um sistema de irrigação exige, periodicamente, manutenção para continuar com seu funcionamento ideal.
Mas não é bem isso que ocorre na prática. Em vez de trabalhar com manutenções preventivas a fim de evitar problemas mais graves, o que acontece em muitos casos é que os proprietários deixam chegar a situações mais críticas que levam ao não funcionamento da irrigação, sendo obrigados a partir para a chamada manutenção corretiva, que além de mais complexa, normalmente fica muito mais custosa.
Neste artigo trataremos justamente da importância da manutenção para sistemas de irrigação e também da relação entre manutenção corretiva e preventiva.
Manutenção Corretiva
A manutenção corretiva trata-se de um trabalho mais severo na irrigação e tem por característica ocorrer em sistemas que, por motivos de força maior, pararam de funcionar, seja por problemas hidráulicos ou elétricos. É comum nessas situações o proprietário ou responsável buscar pela manutenção por uma das seguintes situações a seguir:
- bombeamento não dá pressão necessário ou está “pegando ar”;
- bomba em não funcionamento correto por questões elétricas ou por falta de manutenção em suas peças e partes;
- painel de comando ou chave de partida não aciona o sistema devido a pane elétrica;
- controlador parou de funcionar ou desconfigurou por algum motivo;
Normalmente nesses sistemas, quando resolvida a questão do acionamento, após ligados, apresentam outros problemas secundários, mas que também fazem parte de uma manutenção corretiva, como os listados na sequência:
- setores acionam ao mesmo tempo quando deveria ser ativado apenas um de cada vez (provável problema nos solenoides das válvulas elétricas);
- setor continua vazando água mesmo com o sistema desligado (indicativo de sujeira nas válvulas solenoides, especialmente no diafragma, impedindo o total fechamento e gerando os respectivos vazamentos);
- trechos da adutora rompidos, causando grande desperdício e queda da pressão nos emissores;
- reposicionamento e/ou acréscimo de aspersores de forma a obter melhor uniformidade e cobertura da lâmina d’água.
Do ponto de vista comercial, nesses casos de manutenção corretiva sempre é realizada uma visita por um técnico ou especialista da empresa para realizar testes no sistema, enumerar os serviços a serem realizados e posteriormente passar o orçamento para execução da obra. O valor varia muito de acordo com o tamanho do sistema e também com os problemas encontrados. Vale esclarecer que algumas empresas cobram uma taxa inclusive para realizar a visita técnica, mas não é o que acontece de praxe.
Manutenção Preventiva
Como o próprio no diz, trata-se daquela manutenção que tem por objetivo manter o sistema impecável e prevenir panes como as citadas no tópico anterior, problemas mais críticos e consequentemente gastos maiores, além evitar que o jardim fique sem irrigação por algum período de tempo.
Outra função importante é corrigir pequenos acidentes causados pelos jardineiros durante a manutenção das plantas, frutíferas e canteiros, que são absolutamente naturais, como corte de mangueiras, danos nos bicos, na tubulação etc.
Também chamada manutenção programada, normalmente é oferecida ao cliente pelas empresas de irrigação que fazem a montagem de um sistema novo, logo após a entrega da obra. Nos casos de sistemas “abandonados” pela equipe que realizou a instalação, o que acontece mais comumente é que os proprietários deixam a irrigação sem manutenção até se verem obrigados a executar a corretiva. Então outra empresa, que faz o serviço, logo após finalizá-lo, apresenta a proposta de manutenção preventiva para “assumir” aquele sistema dali para frente.
Normalmente uma manutenção preventiva envolve os seguintes serviços:
- Abertura e limpeza de aspersores mal posicionados;
- Regulagem e limpeza de todos os bocais dos aspersores que estiverem sujos e/ou entupidos;
- Troca dos aspersores quebrados (veja como fazer aqui);
- Substituição dos bocais de aspersores quebrados;
- Limpeza do filtro no recalque da motobomba;
- Limpeza interna e externa de todas as válvulas e caixas de válvulas;
- Verificação de todos os cabos de comando elétrico das válvulas solenoides e religação dos pontos oxidados, danificados ou expostos;
- Reposicionamento dos tubos gotejadores e inspeção para verificar se não há trechos entupidos, além de reparos onde for necessário;
- Reprogramação do controlador para adequação dos turnos e tempos de rega de acordo com a necessidade hídrica das plantas de cada setor, sempre em função dos horários de preferência do cliente.
O valor das manutenções programadas está diretamente ligado a frequência das visitas (mensal, bimestral, trimestral, semestral etc.), e esta, diretamente proporcional ao tamanho do sistema de irrigação. Quanto maior o sistema, mais frequentes devem ser as visitas.
Hidrômetros – Recursos, Medição, Certificado e Modelos
Também conhecidos como “relógios d’água” ou simplesmente “contadores de água”, os hidrômetros são instrumentos utilizados para realizar a medição volumétrica do consumo de água.
Estão presentes na grande maioria dos imóveis, tanto residenciais quanto comerciais, uma vez que são utilizados pelas empresas de fornecimento de água e saneamento básico para cálculo exato do consumo em cada endereço, facilitando a medição e emissão das faturas das contas de água.
Justamente por serem utilizados em larga escala, os modelos disponíveis são padronizados e devidamente testados / aprovados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), seguindo também as diretrizes da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Principais Partes dos Hidrômetros
Independente do modelo ou fabricante, todos os hidrômetros devem possuir as duas partes descritas a seguir:
- Câmara Hidráulica – envoltório do circuito eletrônico pelo qual o fluxo de água corre;
- Circuito Eletrônico – é o contador numérico do hidrômetro em que a medição da vazão é registrada de fato, lembrando que a aferição é sempre realizada em metros cúbicos (m³).
Medição e Leitura do Hidrômetro
Observe na imagem ilustrativa a seguir os itens que compõem o leitor dos hidrômetros e o que significa cada um deles na composição da medição final:
O contador numérico indica o fluxo total de água, em m³, registrado no hidrômetro desde sua instalação. Os dois ponteiros abaixo indicam o conta giro dos litros (direita) e décimos de litros (esquerda). Já o central se movimenta sempre que há consumo de água, podendo inclusive indicar algum tipo de vazamento caso continue girando mesmo com todos os pontos de torneira e registros fechados.
OBSERVAÇÃO: qualquer anormalidade identificada no consumo de água registrado no hidrômetro deve ser comunicada imediatamente à companhia de abastecimento para que seja agendada uma visita de um técnico responsável para avaliação e reparo, evitando, assim, cobrança indevida de consumo de água.
Medição Individual x Medição Coletiva
Quantos aos tipos de leitura, há dois sistemas básicos de medição que são utilizados pelas companhias de saneamento, que levam em consideração as características do tipo de moradia, conforme esclarecido a seguir:
- Medição Individual – consiste na instalação de um medidor para cada consumidor, usado nos bairros e maioria dos condomínios horizontais.
- Medição Coletiva – instalação de apenas um leitor para vários consumidores, sendo que o consumo individual não é calculado, apenas estimado. Usado comumente em condomínios verticais, seja residencial ou comercial, em que a conta de água é dividida entre os moradores (conhecido como rateio).
Sensor de Pulso e Medição Remota
Alguns hidrômetros específicos, a exemplo do modelo Multimag TMII 3/4” da marca Itron, oferecem o recurso de leitura remota através de um sensor de pulso, juntamente com software para monitoramento dos dados gerados nas medições. Entre outras funções, possibilita:
- Saídas de baixa frequência – Leitura remota e consumos acumulados;
- Saídas de alta frequência – Análises de vazões, conversão de frequência / corrente e controles automáticos.
Certificado de Calibração INMETRO e Laudo de Aferição
Dependendo das exigências técnicas e da documentação exigida pelo local em que o hidrômetro será instalado, é possível que seu fornecimento necessite acompanhamento de um dos dois documentos a seguir. Veja breve explicação de cada recurso e sua aplicação mais comum:
- Laudo de Aferição: consiste no registro da peça que é testada ao final da produção, a fim de confirmar que está dentro dos erros admissíveis. O laudo é disponibilizado através do número de série em até 7 dias, via e-mail. Não há custo extra para este serviço e sua aplicação normalmente ocorre na perfuração de poços e construção civil em geral.
- Certificado de Calibração: procedimento de calibração homologado no INMETRO em laboratório acreditado pelo órgão. Neste caso os equipamentos são enviados de volta à fábrica para serem submetidos aos testes e depois retornam para o fornecedor, motivo pelo qual tem custo extra e um prazo diferenciado (mínimo de 45 dias). Exigido mais comumente no meio industrial.
Principais Modelos no Mercado
Os principais modelos de hidrômetros disponíveis no mercado variam levando em conta, principalmente, o diâmetro da conexão conforme a tubulação do cavalete em que será instalado. Vale reforçar, conforme explicado no artigo, que há diferenças também com relação aos recursos e ainda com as conexões que podem acompanhar o hidrômetro, com as flanges etc.
Entre as diferentes bitolas, os modelos mais comuns são o de ¾”, 1” e 1 ½”. Temos todos esses modelos cadastrados a pronta entrega em nossa loja virtual, todos da marca Itron, líder no mercado nacional.
Clique aqui para conhecer nossos modelos e, caso não encontre o que procura ou precise de hidrômetros com diâmetro maior, como 4” ou 5”, entre em contato diretamente pelo nosso atendimento do Whatsapp para solicitar um orçamento sem compromisso.
Sistema de Irrigação Automático para Canteiro de Jardim
Na arquitetura moderna os projetos residenciais trazem algumas tendências e características marcantes, especialmente no que diz respeito ao paisagismo. Independente do estilo a ser adotado, um elemento sempre presente na maioria dessas casas é o canteiro.
Espada de São Jorge, Moreia, Murta e outras inúmeras possibilidades de espécies podem ser plantadas, sendo necessário regá-las (umas com maior outras com menor frequência). Como sempre, um sistema de irrigação automático é um grande aliado nesse momento. E é exatamente este o tema desse artigo: mostraremos um sistema de irrigação automático para canteiro de jardim, simples e eficiente.
Trata-se de um sistema de gotejamento por meio de tubos gotejadores que necessitam baixa pressão e que serão comandados automaticamente por um controlador de torneira.
Alimentação do Sistema e Materiais Necessários
Antes de indicar os materiais necessários, é importante esclarecer que esse tipo de sistema para canteiros depende de um ponto de torneira para sua alimentação, que normalmente ocorre com água da rua.
Quem não possuir ponto de torneira pode verificar onde fica a passagem de tubulação e, se houver no local do canteiro, é possível derivar a alimentação do sistema a partir dali. Para quem está em fase de obras, a recomendação é já deixar passagem de tubulação e um ponto de torneira para cada canteiro, viabilizando esse tipo de sistema de irrigação.
Confira o que você vai precisar:
- Controlador de irrigação para torneira: mais do que um simples timer, esse tipo de aparelho possui recursos mais avançados, como por exemplo a inclusão de até 4 regas por dia, escolha dos dias da semana em que haverá irrigação e determinação da duração da rega. No caso específico do modelo indicado, o Galcon Torneira 11000 BT ¾”, que é alimentado por uma bateria 9V, há ainda a possibilidade de conexão bluetooth para alterar a programação pelo celular via aplicativo Android / iOS (clique para adquirir o produto);
- Tubo Gotejador: é necessário tubo gotejador para ser “esticado” ao longo do canteiro, pois serão seus emissores que farão a rega de fato. A medida do comprimento deve ser aferida antes para saber a quantidade linear a ser usada. Os modelos mais comerciais desse tipo de gotejo vêm com espaçamento de 20cm ou 30cm entre orifícios, diâmetro nominal de 16mm, vazão de 2,3 L/H (por orifício) e disponibilizados em bobinas de 100m, como o modelo não compensante Bob Drip (imagem), que vem na cor marrom para ficar mais discreto no canteiro. Clique nesse link para ver mais informações e encomendar o material.
- Conexões: Assim como o item que indicamos, a maioria dos controladores de torneira vêm com conexão ¾”, mesma rosca das torneiras. Já o tubo gotejador, que tem diâmetro de 16mm, trabalha com conexões específicas para seu modelo (tês, joelhões 90º e conector inicial ¾” para 16mm). Na aquisição dos materiais com nossa empresa enviamos as conexões de acordo com as características / necessidades do jardim.
Montagem e Funcionamento do Sistema
A montagem do sistema começa pela instalação do controlador no cavalete ou saída do ponto de torneira. Depois deve-se estender o tubo gotejador pelo canteiro, fazendo os cortes e conexões onde for necessário. Atenção! Esses tubos devem ficar superficiais, jamais devem ser enterrados, uma vez que isso vai causar entupimento dos emissores e consequente mal funcionamento do sistema. Dependendo do canteiro, muitos paisagistas ou proprietários optam por cobrir os gotejos com cascas de pinos.
Posteriormente, basta conectar o gotejo a saída do controlador, realizar testes para verificar se o funcionamento está ok e fazer a programação de acordo com as necessidades das plantas do canteiro.
Dicas Importantes
- Não se esquece que a torneira sempre deve ficar aberta, sendo a liberação da água da irrigação é feita pelo controlador;
- Colocar regas em horários que esteja em casa, uma vez que poderá perceber algum problema na irrigação caso venha a acontecer. Um horário interessante é sempre no início do dia;
- Nos fins de linha, durante a montagem, não esqueça de dobrar o tubo gotejador e fazer a fixação com abraçadeira ou outro material, evitando que a mangueira fique vazando direto e prejudique o funcionamento do sistema;
- Normalmente a bateria do controlador dura de 4 – 6 meses, portanto fique sempre de olho se o controlador está ligado e funcionando. Caso seu display pare de ascender, provavelmente é hora de trocar a bateria. Após a substituição será necessário configurar e programar o aparelho novamente.
Diâmetros de Tubo de PVC Marrom (Polegadas x MM)
Neste artigo vamos mostrar quais são os diâmetros de tubos de PVC Marrom disponíveis no mercado. Além das barras, que são comercializadas em unidades de 6m de comprimento, há também conexões, que podem ser soldáveis – diâmetro em milímetros (mm) ou em rosca – diâmetro em polegadas (“).
• Em primeiro lugar, é preciso compreender que os padrões que mostraremos na sequência do artigo foram definidos e padronizados pela norma técnica NBR 5648:2018 da ABNT – Sistemas prediais de água fria da Associação Brasileira de Normas Técnicas, que teve sua última atualização no ano de 2018 e determina as seguintes características:
🌱 • Linha fabricada na cor marrom – Tubos e Conexões de PVC 6,3 PN 750 kPa, com junta soldável. Disponível nos diâmetros 20, 25, 32, 40, 50, 60, 75, 85 e 110mm. Suporta pressão de serviços de até 750kPa, aproximadamente 7,5kgf/cm² (75 m.c.a.), à temperatura de 20ºC, sendo 4,0 kgf/cm² para pressão estática e 2,0 kgf/cm² para eventuais sobre pressões, com uma variação de temperatura em função da pressão (no máximo 45ºC).
🌿 Instalação e Manutenção de Tubos e Conexões de PVC Marrom
• Instruções de Instalação:
Ao instalar tubos e conexões de PVC marrom, é essencial seguir algumas diretrizes básicas para garantir uma montagem correta e ao mesmo tempo, eficaz:
🚩 Preparação Adequada: Conforme a preparação, certifique-se de que as superfícies dos tubos e conexões estejam limpas e livres de qualquer sujeira, óleo ou umidade que possam comprometer a aderência.
🛠 Uso de Ferramentas Adequadas: Utilize ferramentas adequadas, como cortadores de tubos e chaves de fenda, para garantir cortes precisos e ajustes corretos das conexões.
✔ Aplicação de Adesivo: Aplique o adesivo solvente apropriado nas extremidades dos tubos e no interior das conexões, conforme as instruções do fabricante. Certifique-se de que a aplicação seja uniforme para garantir uma ligação firme e duradoura.
💡 Montagem Correta: Una os tubos e conexões com firmeza, certificando-se de que estejam alinhados corretamente e completamente encaixados. Evite torções ou movimentos bruscos durante a montagem para evitar danos às peças.
💦Teste de Vazamento: Após a montagem, é recomendável realizar um teste de vazamento, aplicando pressão no sistema e verificando se há algum vazamento de água nas conexões. Corrija quaisquer vazamentos detectados antes de prosseguir com o uso do sistema, para ter um bom desempenho, como resultado.
❕ • Considerações sobre Pressão e Temperatura:
Os tubos e conexões de PVC marrom são projetados para suportar pressões de até 750 kPa e temperaturas de até 45°C em condições de serviço. É importante levar em consideração esses limites ao projetar e operar sistemas hidráulicos utilizando esse tipo de material.
- Pressão: Mantenha a pressão dentro dos limites recomendados para evitar danos aos tubos e conexões e garantir a integridade do sistema como um todo.
- Temperatura: Evite exposição a temperaturas extremas, pois isso pode comprometer a resistência e a durabilidade do PVC marrom. Proteja o sistema contra congelamento em climas frios e evite exposição prolongada ao sol em climas quentes.
🔧 Manutenção e Limpeza:
Para manter a eficiência e a durabilidade dos sistemas de tubulação de PVC marrom, recomenda-se seguir estas práticas de manutenção e limpeza:
- Inspeção Regular: Realize inspeções periódicas para verificar se há sinais de desgaste, danos ou vazamentos nas tubulações e conexões. Corrija quaisquer problemas identificados imediatamente.
- Limpeza Adequada: Limpe as superfícies externas dos tubos e conexões regularmente para remover sujeira, poeira e outros detritos que possam se acumular ao longo do tempo.
- Proteção contra Danos: Evite o contato com objetos afiados ou pesados que possam danificar os tubos e conexões de PVC marrom. Proteja o sistema contra impactos e movimentos bruscos que possam comprometer sua integridade.
💡 • Conheça também as aplicações dos tubos:
Utilizada em todos os tipos e padrões de obra residencial, comercial e industrial. Portanto, é aplicado em instalações de água fria permanentes, embutidas em paredes ou aparentes, em locais cobertos.
Em seguida, vamos agora a tabela com os modelos de tubos PVC marrom e suas conexões comercializados de acordo com a bitola, que para as barras e conexões soldáveis são definidas em milímetros, enquanto que para peças de rosca é definida em polegadas.
• O quadro abaixo também traz uma coluna de compatibilidade entre mm e polegadas:
Tabela de Diâmetros de Tubo PVC Marrom – Polegadas x Milímetros (mm) | |||
---|---|---|---|
Diâmetro Nominal (mm) | Diâmetro Nominal (Polegada) | Diâmetro Externo (mm) | Espessura mínima (mm) |
15 | 1/2 | 20 | 1,5 |
20 | 3/4 | 25 | 1,7 |
25 | 1 | 32 | 2,1 |
32 | 1 1/4 | 40 | 2,4 |
40 | 1 1/2 | 50 | 3 |
50 | 2 | 60 | 3,3 |
60 | 2 1/2 | 75 | 4,2 |
75 | 3 | 85 | 4,7 |
100 | 4 | 110 | 6,1 |
💦 • Conexões Marrons Também São Usadas em PVC Azul de Irrigação
Apesar de ter sua aplicação direcionada especificamente para “obra residencial, comercial e industrial”, de acordo com a Norma Técnica da ABNT, e de haver nas principais fabricantes linhas de tubos e conexões azuis específicas para irrigação, na prática nem sempre é isso que acontece.
Em síntese, em muitas obras e montagens de sistemas de irrigação o que se vê é o uso de conexões marrons para fazer as ligações da tubulação azul, ou até mesmo toda a rede hidráulica da irrigação feita com PVC marrom. Isso se dá basicamente por dois motivos:
🌱• Primeiramente, algumas conexões/peças da linha azul são encontradas apenas em lojas específicas de irrigação. Portanto, como sabemos, esse tipo de comércio que não têm em todas as cidades, o que muitas vezes demanda de tempo e custo de deslocamento para se obter o acessório;
💦 •As conexões de PVC marrom permitem encaixe e ajuste no tubo PVC azul de forma aceitável e sem gerar vazamentos, dependendo da fabricante utilizada. Atenção, a recíproca não é verdadeira. Devido as diferenças no diâmetro real, as conexões azuis não encaixam perfeitamente na tubulação marrom. Isso acontece porque o diâmetro externo dos tubos marrons é menor que o dos azuis. Apesar da parede do PVC marrom ser mais espessa, possui uma pressão nominal menor (750kgf enquanto no azul é de 800kgf).
Entretanto, é a relação entre o diâmetro em milímetro (mm) e polegada dos principais modelos comerciais de tubos e conexões em PVC marrom.
🌱 Qualquer dúvida ou questionamento, deixe sua opinião nos comentários abaixo ou entre em contato diretamente conosco!
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Tensiomêtro Para Sistema de Irrigação Auxilia no Manejo
O tensiômetro é um equipamento utilizado para registrar a tensão na água, fornecendo medições nas unidades de medida quilopascal (KPa), podendo variar dependendo do modelo.
Há décadas esses aparelhos são usados como um tipo de referência no controle e manejo da irrigação à medida que suas aferições servem como base para ajudar a definir o momento e duração das regas, auxiliando consequentemente a evitar o desperdício de água e nutrientes. Tudo isso, é claro, com base em resultados/conclusões de estudos experimentais sobre o tema, além da própria experiência dos produtores.
Na sequência deste artigo vamos mostrar a estrutura e funcionamento dos tensiômetros, bem como o modelo/marca mais comercial, disponibilidade e nosso preço aqui no Portal Agroclique.
Estrutura e Funcionamento
O tensiomêtro mais comum no mercado nacional e mais consolidado no uso da produção agrícola é constituído por:
- um tubo de PVC ou acrílico;
- uma cápsula de porcelana porosa;
- um tampão e um vacuômetro.
Confira na imagem abaixo o esquema de um modelo a vacuômetro bem como a identificação de cada uma de suas partes.
- Tampa emborrachada
- Plástico transparente
- Te em material plástico
- Tubulação de PVC (normalmente diâmetro de 25mm)
- Cápsula de Cerâmica
- Conexão
- Manômetro
Sua montagem é simples: a capsula porosa se liga diretamente ao um tubo PVC que conecta ao medidor de tensão (vacuômetro), o qual mostra a tensão em que a água está retida no solo.
Como São Feitas as Leituras?
Primeiramente a cápsula porosa é inserida na profundidade pré-definida para análise da umidade, de acordo com indicação de estudos e literatura. Vale lembrar que a profundidade adequada é no máximo até o sistema radicular efetivo da raiz, que varia de cultura para cultura.
Após estar completamente cheio de água, em solo saturado, não haverá vácuo no sistema. Conforme ocorre a evaporação e a terra começa a secar, a água sai do tensiômetro pela cápsula porosa e gera o vácuo no interior do tubo, justamente o que é medido e que é considerado equivalente a tensão da água no solo. Será justamente a magnitude deste vácuo que será mensurada pelo manômetro ligado ao tensiômetro.
É importante compreender que há uma série de procedimentos de rotina tanto para fazer as leituras quanto para manutenção do tensiômetro, a fim de garantir que as medições sigam o mais fidedignas possível ajudando de fato o produtor a manter sua irrigação eficiente e com o mínimo de desperdício de água.
Vale reforçar ainda que a cápsula deve ficar no período máximo de 15 – 20 dias fixada no solo para realizar as aferições, sendo que após esse período deve ser retirada para lavagem e manutenção.
Usando os Resultados no Manejo da irrigação
Alguns especialistas orientam que o mais interessante para otimizar e, ao mesmo tempo, flexibilizar o uso da irrigação, é utilizar uma variação de tensão para definir o momento de início dos turnos de rega, em vez de trabalhar com valores específicos.
Em conjunto com o tensiômetro, é fundamental que o produtor tenha em mente a necessidade de providenciar um estudo de análise do solo. Estes, somados as curvas de retenção de água, permitirão definir com certa precisão a lâmina bruta de irrigação a ser aplicada, dado que poderá então ser usado para basear a definição do tempo de duração das regas.
Modelo, Marca e Preço
Pensando sempre na relação custo/benfício, um dos modelos mais comercializados e que oferecemos aqui no site Agroclique é o Tensiômetro Analógico da Hidrosense, que é justamente o explicado na figura de peças e partes e também presente nas fotos.
Temos o equipamento a pronta entrega em nosso estoque e atendemos a todo o Brasil, via Correios ou transportadora (dependendo da quantidade de sensores solicitados). Os modelos disponíveis são os de hastes com 20, 40 e 60cm de comprimento.
Parte das informações presentes neste texto foi retirada de estudo publicado pela EMBRAPA em julho/1999. Para maiores detalhes e mais informações, veja a publicação na íntegra.
Controlador de Irrigação de Torneira Galcon 11000 BT
Neste artigo faremos a revisão do controlador de irrigação para torneira Galcon 11000 Bluethooth (BT). Fabricado pela companhia israelense que leva o mesmo nome, este pequeno e resistente aparelho se torna um grande aliado ao proporcionar a automação da rega do seu jardim.
Para ser instalado exige apenas uma torneira conexão ¾” (pode ser até maior, mas aí será necessária uma conexão de redução), uma bateria de 9V e uma fita veda rosca.
Seu funcionamento é muito simples. Como o registro da torneira deve estar sempre na posição aberta, no horário definido pela programação, a válvula do controlador se abre liberando a irrigação pelo tempo pré-determinado pelo usuário. Terminado esse intervalo, a válvula retorna para a posição fechada e assim cessa a rega.
Este controlador é ideal para ser instalado em áreas de canteiro que usam irrigação por gotejamento, hortas ou até mesmo pequenos recortes de jardins com sistema de aspersão, desde que a pressão no ponto de torneira seja o suficiente para tocar os aspersores, é claro. Além disso, também é utilizado para sistemas de irrigação de paisagismo de painéis verticais e telhados verdes residenciais.
Recursos
- Rega Manual: inicia um turno de irrigação por meio do botão físico no aparelho;
- Programação automática: definição dos dias da semana, horários e tempos de duração em que ocorrerão as regas;
- Mais de uma rega diária: utilizando o recurso anterior é possível programar até 4 regas independentes por dia;
- Bloqueio da irrigação: basta segurar pressionado o botão que possui um “x” e, ao aparecer o símbolo no display, a irrigação estará bloqueada até que o procedimento seja desfeito;
- Conexão Bluetooth: permite utilizar todas as funções anteriores por meio do celular, via conexão bluetooth por meio do aplicativo da Google Play Store (Anddroid) ou App Store (iOS);
- Tempo de execução: mínimo = 1 min – máximo = 12 horas;
- Pressão de trabalho: 1 a 8 bar;
- Vazão máxima: 1.220L/h.
Vantagens
Uma das principais vantagens no uso desse tipo de controlador é que ele concentra em si todas as funções da automação: tanto a da programação quanto a da abertura/fechamento das válvulas. Isso, na prática, se traduz em praticidade e economia. Um controlador com mais saídas, por exemplo, precisaria de cabos elétricos e de uma válvula solenoide que ficasse na linha de irrigação (tubo PVC) para receber o comando e abrir/fechar nos horários indicados.
Além disso, outra grande vantagem específica dos aparelhos da marca Galcon é a durabilidade e eficiência. Ele possui grau de proteção que garante MESMO resistência a chuvas, poeira e sol.
É importante reforçar este último tópico pois há inúmeros aparelhos semelhantes no mercado, de marcas concorrentes e com preços reduzidos, como a Amanco. O que ocorre é que no fim das contas esses produtos trazem muita dor de cabeça e acabando ficando mais caros para o cliente, pois são fabricados em materiais pouco resistentes, “pifam” muito rápido e trazem menos recursos, fora os vazamentos, uma vez que as conexões não encaixam muito bem.
Disponibilidade Para Compra
Possuímos o controlador Galcon Torneira 11000 BT a pronta entrega em nosso estoque. A ficha técnica com as principais informações/dados do aparelho, o valor e o custo do frete podem ser conferidos diretamente na página de compra do produto, neste link: https://agroclique.com.br/produto/controlador-irrigacao-torneira-galcon-11000bt/.
Dúvidas e maiores informações pelo atendimento no e-mail: contato@agroclique.com.br ou via whatsapp: (11) 942262539.