Plano Safra 2017/18 terá mesmo crédito que ano anterior
O presidente Michel Temer lançou ontem, dia 31 de maio, o Plano Safra da Agricultura Familiar, com a disponibilização de 30 bilhões de reais para a safra 207/2018. O crédito rural está disponível no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) no período 2017/2018.
Vale ressaltar que o valor de R$30 bilhões interrompe uma tendência de aumento dos recursos disponibilizados para a agricultura familiar que vinha se desenhando desde 2013. Naquele ano foram disponibilizados R$ 21 bilhões; no ano seguinte, em 2014, R$ 24,1 bilhões; já em 2015, R$ 28,9 bilhões. Além da manutenção do crédito do ano passado, tais recursos não devem ser totalmente utilizados. Segundo a Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário, os empréstimos somarão R$ 24 bilhões.
Outro detalhe importante é que a taxa de juros do plano para este ano também não sofreu mudanças e variam entre 2,5% a 5,5% ao ano.
Praticamente sem alterações em relação ao ano anterior divulgada pela então presidente Dilma Rousseff, o plano deste ano mantém a taxa de juros mais baixa (2,5%) nos financiamentos para a produção de arroz, feijão, mandioca, leite, alho, tomate, cebola, abacaxi, banana, açaí, laranja, hortaliças, além de outros alimentos cultivados nos sistemas de produção agroecológica ou orgânica. As taxas mais baixas também serão aplicadas para investimentos em energia renovável, irrigação e práticas sustentáveis de manejo do solo e da água.
Ainda de conforme divulgação da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário, os recursos serão disponibilizados a partir do mês de julho, quando se inicia a safra 2017/2018.
Na cerimônia de lançamento do Plano Safra 2017/2018, ocorrida na capital federal, o presidente Michel Temer destacou a crise econômica que o país enfrentou, ressaltou os esforços do governo federal para não reduzir o crédito nem aumentar a taxa de juros do financiamento.
Quando assumimos, alguns diziam erroneamente: ‘o governo vai cortar dinheiro do crédito rural, vai aumentar os juros.’ Nada disso aconteceu, afirmou o presidente.
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