Principais partes de um Sistema de Irrigação Para Jardins e Gramados
Os jardins e gramados, a cada ano, apresentam novos detalhes e novas possibilidades em suas formas e variedades de plantas apresentadas pelos decoradores, profissionais e empresas especializadas. Com áreas tão complexas e grandes, o trabalho de manutenção tornou-se um serviço altamente especializado. A irrigação é um desses.
Os sistemas de irrigação devem ser robustos para suportar passagem de cortadores de gramas, pedestres e animais e eficientes para promover o máximo desempenho das plantas com o menor consumo de água possível. Assim sendo, a automação é parte indispensãvel no processo de melhora da eficiência da irrigação.
Pode-se dividir o sistema de irrigação de um jardim ou gramado em 5 partes: Aspersores, Válvulas de comando, sistemas de filtragem, Controlador e Conjunto de bombeamento.
1 – Aspersores
Os aspersores são a parte do sistema de irrigação que demanda mais tempo para sua seleção no projeto. São muitos modelos e variações de bocais que variam seu alcance e volume de água aplicada.
Os mais utilizados são rotores e sprays:
– Rotores
Os rotores são utilizados em áreas maiores com menos interferências de árvores e construções como gramados e campos de futebol e golf. Seu alcance pode variar entre 4,60 e 25,00 metros e seu jato único que gira que de 0 a 360° ajustáveis com vazões entre 0,12 a 8,00 m³/h. (Clique aqui e veja alguns rotores disposníveis)
– Sprays
Os Sprays são utilizados em áreas menores como recortes, cantos e áreas com muitas árvores, plantas arbustivas e pedras. Seu alcance varia entre 1 e 5 metros com um spray uniforme nos 360° , podendo ser ajustado para menos com alguns bocais específicos para setorização, reduzindo sua vazão para 0,15 a 1,21 m³/h. (Clique aqui e veja alguns Sprays disponíveis)
2 – Válvulas de comando
As válvulas dos sistemas de irrigação são os “registros” que abrem e fecham os setores e são utilizados para dividirem a área em partes convenientes ao projeto em relação à vazão, pressão e lâmina de água requerida pelas plantas. Seu sistema de abertura é feita normalmente por comando elétrico 24 Vac e abertura hidráulica. A abertura depende de uma pressão mínima de aproximadamente 5 m.c.a.
Problemas recorrentes são sujeiras que impedem o seu fechamento completo e apresentam vazamentos mesmo com o sistema desligado ou irrigando outra válvula. (Clique aqui e veja algumas válvulas disponíveis)
3 – Sistemas de filtragem
Filtros são imprescindíveis para qualquer sistema de irrigação, pois os emissores (Aspersores e gotejamento), cada vez mais, apresentam vazões menores devido a exigência de economia e eficiência. Os orifícios desses emissores são pequenos e não permitem que existam partículas em suspensão na água da irrigação que se acumulam na saída deles e acabam entupindo. Em muito modelos não há possibilidade de acesso para limpeza, inutilizando os equipamentos.
Malhas de 120 Mesh de filtragem atendem boa parte dos modelos de emissores. (Clique aqui e veja alguns filtros disponíveis)
4 – Controlador
O controle de um sistema de irrigação é o seu cérebro, que diz quando e onde a irrigação será feita. Controladores mais elaborados podem ter mais algumas funções como sensores de chuva, umidade do solo, intensidade de vento e controle de retrolavagem para filtros. Controles como esses podem reduzir a mão de obra de controle, podendo uma pessoa gerenciar grandes áreas com precisão. (Clique aqui e veja alguns controladores disponíveis)
5 – Conjunto de bombeamento
O conjunto motobomba pode ser comparado ao coração do sistema, pressurizando as linhas de irrigação e permitindo que as aspersores funcionem com pressões e vazões adequadas. A motobomba é ligada ao controlador através de um painel de comando e proteção, responsável por dar partida na bomba. (Clique aqui e veja algumas bombas disponíveis)
sol instalador hidraulico preciso fazer uma irrigacao de um jardim de 35 metros de comprimento por 15 metros de largura por sprays preciso de uma dica obrigado
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